𝐒𝐊𝐘. lee minho

41.

Entrou no bar, dando-se ao trabalho de tirar o paletó assim que entrou na sala.

Estranhamente, a atmosfera estava tensa. Engoliu em seco, esperando que a notícia que iria dar a eles ajudasse a aliviar um pouco a situação.

Cumprimentou o proprietário e, sem pedir licença, atravessou o bar, entrando na sala atrás da área de serviço.

Um desastre.

Ninguém disse uma palavra e todos estavam sentados; uns em barris, outros em caixotes e o capitão em pé, imponente. Ele não foi capaz de segurar o olhar dela. Sabia que ele estava com raiva de alguma coisa, estava no ar.

— Seungmin. — Sua voz profunda o chamou, forçando-o a olhar para ele novamente. — Você vem com novidades? Espero que estejam bem, é melhor que estejam.

Ele se sentiu pressionado. Ele pigarreou, fazendo uma avaliação para todos os colegas do local.

— Lee Minho se casou hoje.

— Impossível. — Soyeon falou. — Não vi nenhuma comoção na igreja.

— Porque não teve. — Explicou ele, sentando-se porque não suportava o olhar pesado do capitão sobre ele. — Por alguma razão eles queriam que tudo fosse privado, a noiva concordou com isso e como a cidade ainda está cega desde o casamento do príncipe, ninguém além do padre da igreja e dos Wedkings descobriu.

— E ela aceitou? — Soyeon ofegou de surpresa, de uma forma quase vulgar e desrespeitosa. Seungmin assentiu. — Meu Deus! Se o homem com quem quer que eu case pretenda fazer isso no meu casamento, deixo-o no altar.

—E quem iria querer se casar com você? — Sam perguntou zombeteiramente, chutando o barril onde ela estava.

— Cale a boca. — Ele brincou. — Tenho muito a oferecer, mas vendo o qualidade de homem que existe nesta cidade onde eles nem se exibem no dia do casamento, eu escolho ficar solteira. — De novo, Sam começou a rir.

Seungmin negou, voltando-se para o líder. Ele preferia aguentar o bullying do que as conversas estúpidas dos outros dois.

— Minho teve alguns dias de folga por obrigações conjugais, eles irão se mudar para a casa que compraram, perto da sua, senhor. — Seu mais velho assentiu, sem qualquer expressão e sem sequer vê-lo completamente, ele sabia que estava pensando rapidamente sobre o plano mais viável. Também descobri que há novos guardas no castelo, porém não sei quantas são suas funções.

— Eu entendo, obrigado. O homem mais velho de cabelos negros finalmente sorriu, fazendo-o sentir-se aliviado. — Sam, Peter. — Ele chamou, concentrando-se na dupla. O primeiro parou de discutir e o outro simplesmente olhou para ele. — Seungmin vai colocá-los em contato com Lee, eles ficarão encarregados da mudança, para ter proximidade e testar o terreno. Ele sentenciou.

— Não.

Seungmin não só sentiu seu próprio corpo tenso, mas também o do resto da sala. A negação saiu com firmeza e sem hesitação. O capitão ergueu uma sobrancelha, lentamente se aproximou do pé da cadeira onde Han estava.

— Acho que ouvi errado, peço desculpas. — Sua voz calma nada mais era do que uma pitada de raiva reprimida. — Você acabou de dizer não?

E para Seungmin, ele se tornou o homem mais corajoso aos seus olhos ao vê-lo reafirmar sua posição.

— Eu disse não. — Ela o viu se levantar decididamente, o queixo erguido e os olhos na altura do oponente. — Desculpe-me, capitão, mas considero que tenho coisas mais importantes do que arrumar os pertences dos outros.

Christopher, seu capitão, estava diante da única porta daquela pequena sala. Seu olhar foi atraído desafiadoramente e seu companheiro não pretendia ceder.