𝟬𝟬𝟲. 𝗘𝘂 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗮 𝘁𝗲 𝗼𝗱𝗶𝗮𝗿

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                        ❝ I loved you before
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— Você vai cozinhar pra mim? — Um sorriso de canto brotou nos lábios dele, seguida de uma risada baixinha

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— Você vai cozinhar pra mim? — Um sorriso de canto brotou nos lábios dele, seguida de uma risada baixinha. — Não sei se devo considerar isso uma ameaça — Ele estreita os olhos, mordendo a maçã. — Talvez eu deva ficar aqui vendo você cozinhar, só pra ter certeza de que você não vai cuspir na minha comida. Aí eu te digo se está apta pra cozinha.

— Você é quem vai me dizer isso? — Pergunto, um riso irônico toma meus lábios, então passo os legumes picados para uma tigela, a qual eu os temperaria — Acho que é muito cheio de si. Eu pensei que os encarregados eram os responsáveis para definir se alguém está apto ou não para trabalhar com eles.

Odiava a forma como ele se autodeterminava como o encarregado de tomar absolutamente todas as decisões por mim. Ainda nem se passaram 24 horas desde a minha chegada e a sensação de desconfiança a respeito dele me persegue, talvez tenhamos problemas, só não ao nível dos outros dois, Gally e Daon. Não pretendo sair no soco com o loiro, ele pode até ser "duro na queda", mas acho que machucaria seu corpo esguio e relativamente frágil. Ainda que ele seja bonitinho, não parece do tipo que te desnorteia com um soco, ou então eu posso estar muito enganada.

— Talvez — Comentou, cruzando os braços e se apoiando na bancada atrás dele. Os olhos dele se fixaram nos legumes antes de voltarem para meu rosto. — Mas a minha opinião, assim como a do Alby, conta muito na escolha. E se a sua comida for pior que a do Caçarola, melhor começar a pensar em passar o dia com as mãos sujas de terra, fedelha.

— Mas que porra significa isso? — Vociferei, virando-me com a faca em mãos, rapidamente a abaixando. Solto um suspiro e passo minha outra mão livre por meus cabelos, voltando a apoiá-la no balcão — Fedelha, fedelha, fedelha. Você vive me chamando disso como se fosse comum, mas ainda que eu não me lembre de nada, posso ter certeza de que essa palavra não existe em qualquer lugar que eu possa ter estado.

Não gostava nenhum um pouco de como soava de seus lábios, era como se estivesse me xingando em códigos, um código que só os outros garotos poderiam entender. Já os vi chamando dentre si de "plong" ou "trolho", tudo parece um compilado de adjetivos pejorativos, e talvez eu já tenha ouvido me chamarem de trolha, completamente detestável. Talvez isso seja algum tipo de piada com os novatos, só sei que detesto, ainda mais vindo desse loirinho dono da razão que acha que pode saber alguma coisa sobre mim.

— Você está incomodada com um apelido? — Perguntou Newt, após alguns segundos estático, apenas me encarando. — Eu chamo todo mundo assim. Quer um apelido especial só pra você? — Mais uma mordida na maçã. Ele parecia não estar nada preocupado com o fato de que uma faca foi apontada pra ele, na verdade, até parecia um pouco... Debochado, mediante a situação. Ele deu outra risada e respirou fundo. — Ou quer que eu te chame só pelo seu nome, Moon?

𝗗𝗨𝗦𝗞 𝗧𝗜𝗟𝗟 𝗗𝗔𝗪𝗡 || Maze Runner - NewtOnde histórias criam vida. Descubra agora