𝟬𝟭𝟴. 𝗠𝗲𝗱𝗱𝗹𝗲 𝗔𝗯𝗼𝘂𝘁

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❛❛ I look and stare so deep in your eyes. I touch on you more and more every time. ❜❜

ATENÇÃO: O capítulo a seguir contém cenas explícitas, caso se sinta desconfortável, apenas pule para o próximo

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ATENÇÃO: O capítulo a seguir contém cenas explícitas, caso se sinta desconfortável, apenas pule para o próximo. Caso contrário, tenha um boa leitura.

기쁨ㅤ

Os dias na clareira sempre são os mesmo, não tem nada de novo, tudo é igual, às vezes tenho a sensação de que estou repetindo o mesmo dia, e o pior é ter o sentimento ruim de que vou viver isso pelo resto da vida. No começo, quando aquele vazio era quase um grito ensurdecedor nos meus ouvidos, fazendo com que eu não visse nenhuma solução na minha frente que não fosse tentar silenciar aquela voz pra todo o sempre. Depois a rotina foi o suficiente pra que eu parasse de ouvi-la por um tempo, as ocupações faziam com que o tempo pra eu focar na voz incessante e nos sonhos estranhos, diminuísse drasticamente, o que me deu uma falsa sensação de paz a medida que os dias passavam. Digo falsa porque quando eu me deitava sozinho a noite, tudo aquilo vinha a tona de novo. E eu ainda tinha um lembrete bem vivido daquilo quando eu me levantava. A droga da perna quebrada.

Viver no automático era fácil, o difícil era ter que tentar programar o cérebro pra não perceber que viver no automático é uma ótima brecha pra pensar em besteira.

E então, ela me aparece. Essa coisinha irritante que tem um prazer incessante em me irritar a qualquer custo.

Nenhum dos meus dias foi mais o mesmo depois que Moon apareceu por aqui, Daon ajudou a tirar a monotonia do lugar, era interessante ver ela e Gally brigando como dois idiotas por aí, com Moon foi diferente. Daon é problema do Gally. Mas Moon é problema meu. A falsa sensação de paz deixou de existir porque eu realmente não tinha mais paz, ao que parecia, porque internamente eu nunca me senti tão em paz nesse lugar antes. Nenhum dia era monótono, nenhum dia era automático porque ela tem a incrível capacidade de sempre me pegar completamente desprevenido. Soube disso quando ganhei a cicatriz graças à pedra que ela jogou em mim.

Minhas noites não eram mais atormentadas por pensamentos ou inquietações, e sim pelo fato de que eu ficava acordado apenas pra garantir que ela não teria o sono perturbado por tormentos enquanto dormia. A vontade de segurar sua mão me pegou desprevenido. A vontade de sentir o corpo dela contra o meu me pegou desprevenido.

Tão desprevenido, que eu estava com minha língua praticamente mergulhada em seu interior depois de termos mais uma de nossas discussões com a desculpa esfarrapada de que essa é a nossa única noite, uma única noite pra descontar toda essa onda de desejo que sentimos um pelo outro. Ainda que eu tema que uma noite não é realmente o suficiente.

Afasto minha boca, fazendo com que um barulho obsceno ecoe pelo nosso quarto, eu sorrio de canto e fico de joelhos na cama, entre as pernas de Moon. Ainda sentia o gosto dela em minha boca, mas por algum motivo, olhar pra ela nessa posição fazia com que eu sentisse ainda mais prazer do que se eu estivesse a provando. As perguntas dela estavam tirando meu juízo, não de um jeito ruim, mas faziam com que meu corpo inteiro queimasse de dentro pra fora.

— O obedecer em silêncio é continuar com a minha boca ocupada entre as suas pernas? — Deixo uma risadinha baixa escapar e seguro os braços dela, a puxando pra mim. Passo meu braço ao redor de sua cintura e beijo seu pescoço. — Você só me jogou uma pedra até agora, isso significa só uma noite. Então sim, jogue mais pedras em mim, e eu prometo te foder por cada uma delas.

Moon me encarou em silêncio, com luxúria no olhar e eu aposto minha vida que ela não tem ideia do quão linda ela está agora. Nós ficamos ali alguns segundos até ela me puxar pra perto ao envolver os braços em torno do meu pescoço e morder meu lábio inferior.

— Vou deixar isso em pauta — Afirmou com um sorrisinho malicioso em seus lábios, como se estivesse se divertindo da situação e tirando onda com a minha cara —, se de fato você persistir em ser uma coisinha irritante, serei obrigada a apedrejá-lo. Agora balbucie menos e coloque outra coisa entre minhas pernas. Acho que não posso mais suportar esperar por isso, Newt.

Senti um arrepio imediato percorrer meu corpo e coloquei minhas mãos em seu rosto, esfregando nossos narizes lentamente antes de tomar seus lábios em um beijo sedento. Meu coração batia rápido demais e naquele momento, nesse exato momento, eu me senti vivo pela primeira vez desde que pisei os pés aqui.

Inclinei meu corpo sobre o dela lentamente, fazendo com que ela se deitasse na cama novamente. Enquanto a beijava, deixei que minha mão serpenteasse pelo meio dos nossos corpos em direção à sua boceta, deixando que meus dedos deslizassem por suas paredes molhadas e eu eu separei o beijo apenas pra encará-la com um sorriso convencido. Eu já tinha provado dela, e porra, foi a coisa mais deliciosa da minha vida, mas ter a reação noção de que ela estava pronta pra mim quando enfiei meus dedos em seu interior foi ainda melhor.

Suas costas arquearam-se e de sua boca fora exprimido um manhoso arfar. Rapidamente senti sua respiração pesar e suas mãos percorrendo minha pele até que suas unhas cravassem e arranhassem a região de minhas costas, então era possível apenas ouvir o som de seus gemidos contra meus ouvidos, trazendo-me o prazer imediato.

— Não posso ficar mal acostumada — Afirmou enquanto seus dedos deslizavam até meus cabelos e senti-os emaranhando-se contra meus fios loiros —, mas você não me dá outra escolha além de gemer pedindo por mais. Porra, Newt.

— Se você pedir por mais, eu prometo obedecer você bem quietinho — Deixei um beijo em seu maxilar e me afastei meus dedos dela, ouvindo um gemido sôfrego em protesto, o que me fez rir baixinho. Mordo os lábios e retiro minha última peça íntima sem tirar meus olhos dela, não tardei em segurar meu pau, que praticamente latejava por alívio e soltei um arfar quando me posicionei em sua entrada. — Por favor, peça por mais.

Em um movimento só, movo meus quadris e a adentro de uma vez, soltando um gemido um pouco mais alto, fechando os olhos com força e inclinando minha cabeça pra trás. Aperto os quadris de Moon com força, tentando descontar a sensação inebriante que era estar dentro dela.

— Porra, Moon — Gemi baixo, sorrindo de canto, finalmente abrindo os olhos. — Só uma noite?

 — Só uma noite?

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𝗗𝗨𝗦𝗞 𝗧𝗜𝗟𝗟 𝗗𝗔𝗪𝗡 || Maze Runner - NewtOnde histórias criam vida. Descubra agora