Adrenalina - Capítulo 45 - PARTE 1

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Promotora: Tatiane não só tirou uma vida

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Promotora: Tatiane não só tirou uma vida... ela destruiu famílias, sonhos e esperanças. E Erick, com sua omissão, permitiu que a verdade fosse encoberta, atrapalhando o trabalho da justiça e colocando um inocente no lugar do casal. Ambos, de maneiras diferentes, contribuíram para essa tragédia.

A promotora volta ao seu lugar. O advogado se levanta, pronto para dar início à defesa. Ele olha para Tati e Erick, faz um sinal de apoio e se dirige ao júri.

Advogado: Meritíssima, senhores do júri... não estamos aqui para negar o que aconteceu. Tatiane atirou em Brunna, minha cliente assumiu isso. Isso é um fato. Mas... é importante que todos entendam o contexto em que essa tragédia se desenrolou. Não estamos lidando com monstros, mas com pessoas... pessoas que foram levadas ao extremo por situações insuportáveis.

Ele faz uma pausa, deixando suas palavras ecoarem pela sala.

Advogado: Tatiane Barbosa vai falar. Ela está aqui para assumir sua responsabilidade. Ela não quer esconder nada de vocês. E Erick... Erick também vai falar. Ambos têm suas culpas, sim..., mas a verdade que precisam ouvir hoje é que esses dois jovens foram engolidos por uma situação que fugiu do controle.

Tatiane finalmente levanta o olhar para o advogado, respirando fundo. Seus olhos brilham com uma mistura de medo e determinação.

Juíza: Tatiane Barbosa, por favor, se levante.

Tatiane se levanta, as mãos trêmulas ainda segurando a barra de sua blusa. Ela parece prestes a desmoronar, mas respira fundo e encara a juíza. Toda a sala de tribunal se inclina para frente, esperando suas palavras. Taís e Félix se encaram, querendo entender a ré.

Juíza: A senhorita tem algo a dizer ao tribunal?

Tatiane hesita por um momento, então responde com a voz trêmula, mas decidida.

Tatiane: Sim, meritíssima... Eu... eu fiz isso. Eu atirei na Brunna. Eu perdi o controle. Ela... ela estava me pressionando, pressionando a paz da minha mãe, que não vinha de um bom momento, e... eu sei que não justifica. Nada justifica. Eu cometi esse crime, e estou aqui para pagar por isso. Eu e o Erick. Eu ainda mais, por eu ser a real assassina.

A sala começa a ficar barulhenta. O barulho de cliques de câmeras e as anotações dos jornalistas são os únicos sons que preenchem o ar. As falas do público aumentam. A juíza pede ordem. Erick abaixa a cabeça, sentindo o peso das palavras de Tatiane.

Promotora: Poderia me dizer o que aconteceu na cena do crime?

Tatiane congela.

Fique agora com o último capítulo depois do aviso.

AVISO

o que falar de adrenalina?

sabe, eu rejeito um pouco a expressão "se dá bem com as palavras", muitas vezes, atribuída a mim. pode ser vontade de querer melhorar, ou até de ter mais técnica, mas não sou bom com as palavras. na verdade, nunca serei. e graças a Deus. porque me obriga a melhorar, a me sentir melhor com o que eu produzo e me faz cada vez mais me sentir realizado com o que mais gosto de fazer. isso me fascina. e o mais maravilhoso disso tudo, é saber que depois de fazer a maior novela de todas, com vários capítulos batendo a casa das 3000 palavras, tendo uma média de praticamente 2600 palavras, percebo o quanto melhorei nesse período, mas que tal melhora é eterna: é a famosa construção do saber.

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