A empresária Bruna Lopez é encontrada morta em seu apartamento, no Leblon, a partir disso, são interrogadas as pessoas mais próximas da vida dela: Taís, a sua mãe; Ellen, sua tia de coração; Tati, sua amiga; Alexandre, seu namorado e a blogueira Raf...
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Théo: Não há escapatória, Alex. Não me obrigue a destruí-lo. Você ainda não entende o seu verdadeiro poder. Você pode destruir o que sua mãe acha de você, o que sua tia e avó acham de você. Você sabe disso. Junte-se a mim, e juntos, poderemos governar isso daqui como pai e filho.
Alexandre: EU NUNCA ME UNIREI A VOCÊ! – Alex desespera-se, de voz ofegante.
Théo: Sua mãe Fernanda nunca contou o que aconteceu com seu pai. – Ele estende a mão para Alex, que se sente acuado.
Alexandre: Ele MORREU! Ela me contou o suficiente!
Alexandre sobe na divisória entre sacada e o nada.
Théo: Não... Eu sou seu pai.
Alexandre fica atordoado. Ele recua ainda mais na plataforma, quase perdendo o equilíbrio. A revelação o pega completamente de surpresa.
Fique agora com o capítulo de hoje.
Alexandre está completamente destruído.
Alexandre: Não. Não. Isso não é verdade. Isso é completamente impossível!
Théo: Você sabe que esse é o melhor futuro para você. Só você pode destruir tudo que a sua família pensa de você. Vamos! Junte-se comigo, e comandaremos a Bittencourt como pai e filho!
Alexandre: EU FALEI QUE NÃO!
Alexandre, num impulso, empurra o pai, com o seu pé direito. A atitude faz Théo ir contra a porta de vidro, que se quebra em milhares de pedaços automaticamente. Théo tem seus membros inferiores, superiores e o rosto completamente rasgados com a porta. Théo cai fragilizado com o impacto.
Alexandre sussurra.
Alexandre: Meu Deus!
Após o ato, Alexandre, atônito com o que fez, decide fugir do local. Théo cospe sangue, aumentando a possa do líquido pelo escritório. Ao tentar sair pela porta quebrada, Alexandre tem um de seus pés agarrados por Théo.
Théo: Você não vai ir embora.
Alexandre: Me LARGA!
Alexandre chuta o pai. Théo continua tossindo. Alexandre fica na porta. Ele para.
Alexandre: Eu não vou te ajudar. Você não me ajudou em nenhum dos momentos em que precisei de um pai. Se eu for preso por te matar, eu vou para a cadeia sem relutar. Por mim você já estava morto faz tempo.
Alexandre sai do escritório, respirando de forma ofegante.
CENA 1: INT – CASA DE ÍSIS/SALA – 6:00
Alexandre, após ficar a madrugada em completo silêncio, volta à casa de Ísis, onde é questionado pela publicitária.
Ísis: Eu fiquei preocupada, Alexandre. Você não atendeu minhas ligações. Não me respondeu em lugar nenhum... olha, eu tenho até medo do que estava fazendo.