𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐌𝐀𝐑 𝐄 𝐑𝐈𝐒𝐀𝐃𝐀𝐒

751 78 11
                                    

𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐌𝐀𝐑 𝐄 𝐑𝐈𝐒𝐀𝐃𝐀𝐒.
𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎: 17

𝐂𝐀𝐎𝐒 𝐒𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐍𝐃𝐈𝐀 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐀𝐒 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀𝐒, contaminando todos que ousasse chegar mais perto. A rua sombreada, entre as paredes gélidas, do beco apertado , algo perigoso se espreitava. Oculto pela sombra, esperando que sua próxima vítima chegasse.

A névoa consumia todo o asfalto, a tensão circulava. O cheiro esmagador do boeiro perto de si, não parecia lhe incomodar. Sua pele era viscosa, dura como uma pedra, e lisa como de uma porcelana. Sua pupila escarlate dilatou.

Uma garota. Sua estatura era média, não parecia perdida, mas seu perfil não era confiante. Estava assutada, seus dedos tremiam. Seus fios negros dançavam junto ao vento forte. Rapidamente correu até a pequena loja de conveniência, se abrigando.

Um riso rouco deslizou-se por sua garganta. Sem deixa-se abalar, voltou para onde tinha vindo. Deixando a pobre alma a salvo. Por enquanto.

﹙─── ' : NARRAÇÃO

A neblina, se enrolava ao redor dela, como se tentasse abraçá-la em sua solidão noturna. Seus olhos estavam atentos, vasculhando as sombras por qualquer sinal de perigo.

Suspirou cansada.

O frio cortante da noite penetrava em seus ossos, enquanto ela se apressava em direção à pequena farmácia. A insônia era uma companheira constante, uma sombra que a perseguia mesmo quando o mundo deveria estar mergulhado em sono profundo.

Ao chegar à porta da farmácia, Amélia sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Seus dedos tremendo ao redor da maçaneta antes de finalmente empurrá-la e entrar.

O calor reconfortante do interior da loja a envolveu, dissipando um pouco da tensão que a consumia. Ela rapidamente buscou os remédios que precisava, tentando ignorar a sensação persistente de que algo estava errado.

━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠ obrigada. ━ murmurou rouca.

Sabia que deveria estar em casa, na segurança do seu quarto, mas uma urgência inexplicável a havia impelido a sair naquela noite escura. Sua irmã, Bella, não entenderia, então Amélia havia partido sem que bess soubesse.

Prometeu a si mesma, que nunca faria aquilo novamente.

Com a sacola de remédios em mãos, deixou a farmácia e voltou para a rua deserta. Cada passo que dava parecia ecoar alto em sua mente. As sombras dançavam ao redor dela, brincando com sua imaginação e alimentando seus medos mais profundos. Ela acelerou o passo.

Num passe desligou rapidamente o som que se estalava em seus fones de fio. Atenta a qualquer mínino barulho.

Suas pernas frágeis ardiam pelo esforço. Um osso pequeno em seu pé latejava constantemente. O pequeno canivete revirava-se em seu bolso. Ele pesava gradativamente, como se lhe lembrasse, de que não deveria está ali .

Com o corpo tenso, agachou-se rapidamente, levantando sua bicicleta. Sem ao menos olhar para trás. Pedalou, desaparecendo entre os becos sem fiascos de luz .

Quando ela mesmo percebeu. Já estava amanhecendo.

﹙─── ' : NARRAÇÃO

𝐎𝐒 𝐃𝐈𝐀𝐒 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐕𝐀𝐌 𝐒𝐄 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐑𝐄𝐋𝐀𝐓𝐈𝐕𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐑𝐀́𝐏𝐈𝐃𝐎. A cada dia, os Cullen pareciam está ainda mais firmes sobre a idéia de interromper a caçada que estava tendo em Seattle. Emmett era o único que realmente estava animado com a idéia de ter algumas cabeças decorativas de recém-criados.

𝐏𝐑𝐄𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎𝐒, Seth clearwater Onde histórias criam vida. Descubra agora