𝐄𝐔 𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂

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𝐔𝐌𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐀𝐍𝐀 𝐇𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐒𝐄 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐃𝐄 a viagem de bella e Edward a lua de mel. E todos esses dias pareciam ser tediosamente repetitivos graças ao furo de rotina que a viagem dos dois tiveram na minha vida.
Não que eu esteja reclamando é claro. Eu também preciso de um dia de paz, algo que eu não consegui ter a meses, graças a um vampiro faminto atrás de mim, entre a minha quase morte no campo de batalha cheio de vampiros e lobos, e é claro, minha descoberta desde mundo muito fantasioso.

Eu poderia dizer que a maior parte disso tudo era por culpa da minha curiosidade, que constantemente me bota em situações de perigo. Mas se não fosse essas situações traumáticas, eu não conheceria quem os Cullens são de verdade, e eu também não saberia da existência de Seth. E poxa, eles me acolheram tão bem que é impossível de me arrepender. Se alguém me contasse isso há um ano, eu teria rido.

Olhei para a janela do quarto de Bella, onde eu passava boa parte do tempo quando precisava pensar. Ainda não tinha me acostumado a ver o espaço vazio, sem a presença dela. Edward a amava de uma maneira quase palpável, e isso me fazia questionar o que era o amor de verdade. Eu nunca tinha experimentado algo tão intenso, nem com Seth, embora o carinho e a conexão entre nós fossem algo especial.

Seth. Ele era uma das poucas coisas boas que surgiram no meio desse caos. Na maioria das vezes eu me recusava a pensar nele por mais de três segundos. A sensação de constrangimento era quase sufocadora.

Nós ainda conversávamos por telefone, e às vezes quando ele tinha tempo, ele vinha até aqui, Charlie não parecia estar incomodado, não tão quanto a ideia de Edward perto de Bella. Me fazendo crê que seu ódio era pessoal.

Ainda é estranho para mim, a sensação, de querer a pessoa por perto, independente da hora e do dia. A necessidade do toque, de todas as formas. É desconfortável pensar que ele não estaria aqui comigo, todos os dias , sete dias por semana.

Então com esse pensamento em mente, e tendo a plena certeza que ficar deitada no quarto não resultaria em nada. Me levantei. Observei uma última vez pela janela, a estação do ano se desfazendo aos poucos e corri para o banheiro. Esse era um poucos dias que Forks subia sua temperatura.

Enfiei meu corpo na água fria e congelante, sentindo cada parte do meu corpo despertar, doendo até os ossos. Agarrei o vidro ao meu lado, desenhando formas desconexas pelo vidro. Não sei dizer exatamente quanto tempo fiquei ali, mas foi o suficiente para a ponta de meus dedos ficarem enrugados.

Desliguei o registro, dando passos excitantes para trás, observando a forma de um lobo, mortal e quase letal no reflexo, apertei os olhos, pegando a toalha, pouco se importando com as gotas caídas pelo chão.

De repente, um barulho nada discreto se fez presente, pude sentir, minha garrafa de água de metal caindo no chão do quarto, fazendo um horroroso barulho. Limpei a garganta antes de gritar:

━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠━ pai? ━ eu obtive o silêncio.

Engoli o seco quando não obtive resposta. Desesperada, mas nem tanto para que fosse meu fim morrer nua. Desgrudei a toalha do meu corpo, me vestindo o mais rápido que eu pude. Antes que eu pudesse formular qualquer pensamento coerente, uma voz familiar preencheu o silêncio do quarto.

━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠━ Seu quarto é a sua cara ━  a voz suave, quase rouca ecoou.

Meu corpo, por pouco, não caiu para trás pelo susto. Lá estava ele, encostado casualmente na parede, com um sorriso que fazia meu coração falhar uma batida. Seth Clearwater, segurava uma foto minha com Renée, tirada nas férias.

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⏰ Última atualização: Nov 02 ⏰

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𝐏𝐑𝐄𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎𝐒, Seth clearwater Onde histórias criam vida. Descubra agora