𝐋𝐎𝐁𝐎𝐒 𝐄 𝐕𝐀𝐌𝐏𝐈𝐑𝐎𝐒

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                                                                                              𝐄𝐔 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐈𝐆𝐀𝐕𝐀 𝐈𝐍𝐂𝐀𝐍𝐒𝐀𝐕𝐄𝐋𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 , eu não queria parar, o som quase agonizante da mastigação me dava náusea

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                                                                                              𝐄𝐔 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐈𝐆𝐀𝐕𝐀 𝐈𝐍𝐂𝐀𝐍𝐒𝐀𝐕𝐄𝐋𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 , eu não queria parar, o som quase agonizante da mastigação me dava náusea. A comida nunca parecia querer descer, meus dentes rangia. Minha garganta estava seca, o copo cheio de água intocável, eu sentia uma necessidade consumidora de respirar, mas eu já estava fazendo.

Ninguém permaneceu ali, minha mente vazia , mas ao mesmo tempo estava cheia, medo é isso que eu sentia, fazia um tempinho que eu não me sentia assim. Observei o grupo de pessoas do lado de fora da casa, suas vozes pareciam sussuros.

Desda da fala de Alice, o clima ficou estérico, pesado. Pensei na possibilidade de fingir ser adulta, escutar calmamente oque eles falavam e como uma pessoa dentro de si, tentar encontrar uma solução. Mas eu era falha, estava com medo como todos sentiam.

A festa tinha acabado a algum momento que eu não lembrava, o cheiro de enjoativo de essências e álcool impregnava a sala. Por um minuto alimentei a possibilidade que tudo fosse um sonho, um pesadelo na qual eu nunca acordava.

Empurrei o prato para longe de mim, o som do talher sendo empurrado foi mais alto que o necessário, com a mão trêmula e suada, agarrei o copo firmemente , como se a qualquer momento eu pudesse derrubar aquele copo, eu duvidava da minha estabilidade.

Levantei-me da cadeira com um esforço tremendo, minhas pernas trêmulas sob o peso de uma exaustão inexplicável. Cada passo em direção à porta era um desafio, meu corpo lutando contra algo que parecia mais emocional do que física. O bolo se formou em minha garganta, uma mistura de medo e impotência. Eu queria desaparecer, ser capaz de proteger minha irmã de alguma forma, mas me sentia completamente inútil.

Jacob e os outros lobos da matilha já haviam partido. Quando finalmente cheguei ao lado de fora, percebi que todos estavam tão imersos em seus próprios pensamentos e discussões que minha presença passou despercebida. Exceto por Carlisle.

Com uma gentileza que parecia contradizer a gravidade da situação, Carlisle colocou sua mão gelada em meu braço. O toque era frio, mas de alguma forma reconfortante. Seus olhos dourados encontraram os meus, oferecendo um consolo. Isso me assustava.

━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠━ Amélia, está tudo bem? ━ ele perguntou, sua voz baixa, mas carregada de preocupação.

━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠━ Eu... estou cansada — murmurei, minha voz saindo como um sussurro fraco. ━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠━ Tudo isso é tão... assustador.

Carlisle assentiu, compreendendo perfeitamente sem a necessidade de mais palavras. Ele olhou para os outros, que ainda estavam imersos na discussão, e então voltou sua atenção para mim.

━⁠━⁠━⁠━⁠━⁠━ Vamos entrar por um momento, acho que você precisa descansar um pouco ━ sugeriu ele, guiando-me suavemente de volta para dentro da casa.

𝐏𝐑𝐄𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐀𝐃𝐎𝐒, Seth clearwater Onde histórias criam vida. Descubra agora