Natália e Carol são tão fofinhas né gente? Comentem bastante na fic e deixem sua estrelinha pra eu continuar com essa versão encantadora e incrível de namoro. Beijos... vamos pra leitura 😘
Naquele momento estavam diante da máquina, Carol já se encontrava deitada, porém chorava alto temendo ficar sozinha..
Carol, eu não posso entrar ali com você, mas ficarei aqui fora te vendo. Natália disse, vendo carol negar com a cabeça.
— Você disse que não sairia do meu lado. - Carol menina disse chorando e Meredith suspirou. Por favor...
- Olha... Natália disse, levando sua mão ao rosto de Carol e enxugando delicadamente as lágrimas da região. Eu não vou sair daqui. Que tal se brincarmos de algo bem legal? - Carol fungou, cessando o choro para prestar mais atenção em Natália.
— Do quê? - Perguntou ainda soltando soluços involuntários.
— Vamos imaginar que essa é a sua nave espacial.- Natália disse. - Você precisa se deitar aí e ficar quietinha enquanto eu conto uma história. Combinado? - Carol pensou um pouco e então assentiu e Natália sorriu, se inclinando e deixando um beijo no rosto da menina. - Por isso que eu gosto de você, porque sabe se comportar. Caroline sorriu timidamente e então Natalia olhou para o médico, acenando com a cabeça como confirmação.
No momento seguinte a máquina levou Carol para dentro e Natália respirou fundo.
— Nat? Tem uma luz na minha cara. - Carol disse preocupada, mas se sentiu aliviada quando ouviu a risada de Natália.
— Essa aí é a luz da sua nave. Carol ouviu Natália dizer e sorriu animada. Carol... - Natália disse olhando para o médico. O médico me pediu para contar para ele sobre o que você não me deixou falar lá no quarto.
— Nat... Não! O tom de voz foi preocupado e o médico assentiu. Por favor, não diz para ele. É um segredo.
— Tudo bem, princesa. Se acalme, tudo bem? Natália disse assim que o médico deu o sinal. Pode ficar quietinha um segundo para ele tirar uma foto do seu cérebro?
— E a história? -- Natália sorriu e ignorou o fato de o médico estar ouvindo-a.
— Era uma vez, uma garota que não vivia em nossa galáxia. Ela se chamava Carol...
— Igual eu?
— Sim, meu anjo, mas preciso que fique quietinha sem falar. Pode só me ouvir? - Pediu com doçura em sua voz, vendo o médico assentir em positivo para ela.
— Sim. Carol disse e então Natalia continuou.
— Ela andava em sua nave pelo espaço em sua missão, mas aí uma estrela gigante, chamada Betelgeuse, atrapalhou seu caminho, a jogando em um planeta muito longe do dela. Lá ela encontrou amigos e uma garota muito disposta a ajudá-la...
Carol ouvia toda a história atentamente e nem percebeu quando seu corpo já estava diante do de Natália novamente.
— Eu disse que não doeria, viu? - Natalia disse, vendo Carol assentir e esticar os braços pedindo
um abraço. Natália e debruçou sobre ela, sem colocar demasiada força sobre seu corpo, e sentiu os braços pálidos rodearem seu pescoço.— Nat, e no final a Carol fica com a Natália? - Natália riu, percebendo o quão ingênua Carol era.
— Sim, Carol. Elas ficaram juntas. - Disse, se afastando do abraço.
— Mesmo a Carol sendo de outro planeta e diferente? - Perguntou, vendo o enfermeiro pegá-la no colo e a colocar na cadeira de rodas, visto que ela ainda precisava da fisioterapia para conseguir andar sem problemas. Seus braços também estavam fracos, porém, estavam muito mais fortes do que as pernas.
— Sim. Mesmo a Carol sendo de outro planeta. Ela disse quando começou a empurrar a cadeira pelos corredores do hospital, levando Carol de volta para o seu quarto. A Natália era concentrada demais no trabalho dela, nas estrelas, em seus equipamentos... - Natália disse, tendo Carol totalmente antenada em suas palavras. Acho que justamente por carol ser diferente que chamou a atenção dela. Não era qualquer pessoa que a faria ter interesse daquela forma.
— A Carol deve ter ficado muito feliz da Natália querer cuidar dela para sempre. - Carol disse e Natália sorriu.
— E a Natália deve ter ficado muito feliz por Carol ter ficado com ela. Disse, vendo carol virar o corpo para trás e lhe fitar.
— Você vai embora? Natália franziu o cenho.
— Como?
— Você vai ir embora da minha vida ou vai fazer igual a Carol e ficar? - Natália parou a cadeira e andou até a frente de Carol, se ajoelhando na frente dela.
— Eu vou fazer igual a Carol e ficar. - Ela disse, segurando as mãos da garota. Porque assim como a Natália dessa história, eu também tenho a minha Carol para cuidar. - Natália não podia explicar a intensidade do sorriso que rasgou o rosto de Carol.
A menor suspirou bobamente e lembrou a si mentalmente que Carol era apenas uma criança em um corpo adulto, não teriam uma história de amor igual en contos, mas sua vontade de cuidar de Carol não iria embora por isso, pelo contrário, só queria cuidar dela cada vez mais.
— Nat?
— Sim?
— Eu vou crescer. Carol disse sorrindo. -- Você ainda vai cuidar de mim quando a minha mente ficar grande? - Natália riu e assentiu.
— Vou, meu amor, mas não quero que se desespere para crescer. Viva um dia de cada vez. Ela disse e Carol assentiu.
— Posso te contar um segredo? - Carol perguntou assim que Natália se levantou e voltou a empurrar sua cadeira.
— Diz.
— Eu... - O tom de voz preocupou consideravelmente Natália, que voltou a parar e a se abaixar na frente de Carol. A menina estava corada e piscando sem parar.
— Hey, você está bem? -- Natália perguntou, vendo Carol pressionar os olhos fortemente e assentir. - O que queria me dizer?
— Eu quero fazer cocô. - Sussurrou de cabeça baixa, fazendo Natália suspirar ao ver os olhos voltando ao normal.
— E como eu posso te ajudar? - Natália perguntou confusa.
— As minhas pernas não têm muita força. Disse sem jeito. Poderia me colocar lá? - A menor assentiu, levando Carol até o banheiro de seu quarto.
— Consegue se segurar sozinha? - Natália perguntou, sabendo que Carol não tinha muita força nos braços ainda.
— Sim. Carol disse, voltando a piscar muito rápido. Natália assentiu e deixou o banheiro sem jamais olhar para Carol da cintura para baixo.
Agora ela só precisava esperar o doutor chegar para ela finalmente descobrir o porquê de Carol piscar daquele jeito.
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Em um piscar de olhos - adaptada versão Narol
RomanceAna Carolina Rozelli tinha apenas seis anos quando seus decidiram tirar as tão famosas férias. Iriam pro Canadá, porém o destino lhes foi cruel, causando o choque em um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o caminho para o aerop...