Ela não precisava de muito, estava completamente excitada e, por isso, começou a massagear o nervo rígido, lembrando dos beijos quentes que já havia trocado com Carolina lembrando da maciez da pele da garota, da suavidade do toque dela contra seu corpo.
Ela arqueou a coluna quando sentiu que estava perto.
Doce céus, quanto tempo não experimentava a sensação.
Seu centro pulsava em clamor a um orgasmo quando Natália introduziu dois dedos em seu interior, gemendo baixinho com a sensação avassaladora que dominou os seus sentidos.
Ela começou um delicioso movimento de vaivém e, com o polegar, acariciava seu clitóris.
Acelerou os movimentos quando sentiu que estava na borda, seu corpo já estava suado pelos movimentos rápidos e graças ao calor que a inundava, mas não estava sendo o suficiente, então apertou seu seio com mais vontade e retirou os dedos de dentro dela, os levando completamente encharcados até seu clitóris e começando a massagear o nervo com os dedos que antes estavam em seu interior.
Ela gemeu ao sentir o quão molhada estava e acelerou ainda mais, aplicando mais pressão.
Estava chegando.
Estava chegando.
Podia senti-o.
Todavia, batidas na porta a fizeram pular assustada.
- Quem é?- Natália perguntou, sentindo a frustração e o mau humor inundarem cada célula de seu ser.
- Carol e Esther estão lá embaixo.- Bruno gritou de volta, fazendo Natália estranhar.
Era sempre ela que la buscar Carolina.
- Avise-as que vou tomar um banho bem rápido e em um segundo já desço. -Disse, recolhendo suas roupas do chão.- E diga para ficarem à vontade. - Avisou por fim, indo em direção ao banheiro.
Ela não conseguiria terminar o que havia começado, nunca funcionava por pressão, então nem se daria ao trabalho de tentar.
[...]
-Oi, coisa linda. - Natália disse assim que desceu da escada, dando um selinho em Carol, afinal Esther já havia se acostumado, porque Carol se recusava a ter uma despedida sem um beijinho decente, como costumava chamar.- Olá, Esther.- Natália disse, dando um beijo no rosto da mulher.
- Olá, criança. - Esther respondeu gentilmente. - Não precisa fazer essa cara, só vim porque Carol alegava estar com saudades e queria te contar a novidade. - Falou rindo ao ver a expressão preocupada no rosto de Natália
- Novidade? - Natália perguntou confusa, mas paralisou ao ver Carol se levantar do sofá e caminhar pela sala.
Seus olhos percorreram o ambiente à procura das muletas, mas não às encontrou.
- Oh meu Deus... - Natália disse incrédula. - Eu estou... Estou tão feliz. - Natália exclamou, vendo Carol se aproximar dela e tocar seu rosto delicadamente.
- Por que está chorando, nat? - Carol perguntou, enxugando uma lágrima do rosto de Natália.
- Porque a minha namorada está completamente bem e isso faz muito feliz meu coração. São lágrimas de alegria, sua boba. - Natália explicou, colando sua testa na de Carol.
- Agora eu vou poder descer as escadas e preparar nosso café da manhã igual você faz para mim. - Carol disse sorrindo.
- Natália, será que podemos conversar um momento antes de eu ir? - Esther perguntou e Natália assentiu.
- Claro, como está? - Natália perguntou, dando um selinho em Carol e acenando com a cabeça para Esther a seguir até a cozinha.- Eu estava pensando, se você quiser vir passar os domingos com a gente eu ficaria muito feliz. Não gosto da ideia de te deixar sozinha por um fim de semana todo.
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Em um piscar de olhos - adaptada versão Narol
RomanceAna Carolina Rozelli tinha apenas seis anos quando seus decidiram tirar as tão famosas férias. Iriam pro Canadá, porém o destino lhes foi cruel, causando o choque em um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o caminho para o aerop...