13.

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ai besties, enrolei, enrolei e não tive saco pra corrigir porque esse é um pouco maior, então vai assim mesmo.

ai besties, enrolei, enrolei e não tive saco pra corrigir porque esse é um pouco maior, então vai assim mesmo

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Algo estava errado.

Helô estudava silenciosamente o comportamento dos funcionários de Stenio que, naquele momento, participavam da (milésima) reunião que o advogado convocou para falar sobre o caso do roubo das jóias.

Muitos ali pareciam apreensivos enquanto ele traçava diretrizes para a revisão dos detalhes do processo até aquele ponto. Os dois voltaram ao escritório assim que se instalaram no novo hotel, apesar do homem ter tentado a todo custo convencê-la a tirarem a tarde de folga e aproveitar uma (das muitas) vantagens de se hospedar em um hotel cinco, seis, sete estrelas ou algo assim.

No ambiente da sala de reunião, todos se ajeitaram como podiam, posturas rígidas, colunas eretas, respirações entrecortadas, e muitas unhas sendo roídas. Aquela apreensão toda não podia ser fruto somente das crises de bad boss que Stenio teve antes dela chegar, e sendo a delegada que era, seu trabalho era 90% sobre estudar pessoas e seus comportamentos. Por isso mesmo, poderia dizer, com certeza, que algo estava muito errado ali.

Um dos estagiários seguia lhe direcionando olhares estranhos quando ele achava que ela não estava prestando atenção. Outro homem à sua esquerda, um dos colaboradores mais antigos de Stenio, cruzou os braços e parecia praticar algum exercício de respiração com os olhos fechados, claramente não dando atenção ao que seu marido dizia na outra ponta da mesa. Coisas estranhas aconteciam ao redor de todo o ambiente, e a cena era óbvia para qualquer investigador treinado que ousasse analisá-la.

O claro desinteresse, somado a incompetência da equipe, só podia ser resultado de uma coisa.

"Licença." Helô interrompeu a reunião, colocando uma das mãos no ar ao se manifestar. "Posso dar uma palavrinha com você lá fora, Stenio?"

"Agora?" Perguntou confuso com a intromissão.

"Agora." Ela foi enfática, ressaltando as sílabas na palavra.

O advogado tratou de atender o pedido, saindo com ela em seu encalço. Antes que ele pudesse parar no corredor, ela o empurrou até sua sala, fechando a porta atrás de si.

"Em uma escala de 0 a 10, o quanto você confia nessas pessoas, Stenio?" Gesticulou ao redor, apontando para o escritório porta afora. "Principalmente em quem está naquela sala."

Ele pensou na pergunta, não conseguindo chegar a uma resposta sem coletar mais informações.

"Hmmm, não sei?" Respondeu confuso, parecia que nos últimos tempos, o que Helô mais fazia era deixá-lo confuso. "Em que sentido, exatamente?"

"Olha aqui." Ela o chamou com o gesto de um dedo, pedindo que ele chegasse mais perto da posição em que se encontrava.

Helô o segurou pelo braço e juntos pararam em frente a janela da sala de Stenio, ela levantou alguns centímetros da persiana, abrindo uma fresta que os permitisse ver o que acontecia lá fora. A visão era um panorama perfeito da sala de reunião, que ficava próxima, mas não o suficiente para que pudessem ser notados.

último romance (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora