22.

923 81 208
                                    

muito medo do final desse capítulo porque eu não corrigi nadinha, nadinha. indo viajar amigas, não esperem assiduidade de mim nesse momento, quem leu vingancinha lembra bem que na última vez que eu tentei escrever viajando com os meus primos, esconderam até meu kindle. eles são agressivos.

 eles são agressivos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


A voz do homem soava engraçada com aquele tom desafinado que ele costumava usar quando estava nervoso, a mulher quis rir, mas isso obviamente não era uma boa ideia.

"Você está sendo ridículo, Stenio." Ela não queria provocá-lo, muito menos deixá-lo ainda mais descontrolado, mas não era de seu feitio ficar quieta mediante quaisquer acusações que fossem feitas a sua pessoa.

Claro que Stenio não ia de fato acusá-la, mas nunca se sabe, não é mesmo?

A briga que foi adiada diante de sua bebedeira exacerbada, parecia estar se formando ali, em meio ao finalzinho do expediente comercial, com toda a equipe dentro da sala. Antes ela tivesse escolhido brigar no meio da noite.

Mas quem marca hora para essas coisas?

"Ah, eu estou? É isso que você acha de mim?" O rosto do homem estava vermelho até a altura da ponta de suas orelhas, ele coçava a barba recém aparada, irritando o local sensível.

"É o papel que você está fazendo!" Helô viu a hora que Amanda arregalou os olhos e Augusto colocou no rosto uma expressão de surpresa diante da briga, certeza que os dois ainda não tinham visto Helô e Stenio em um dia normal.

A delegada e o advogado, o cão e o gato, agiam assim todo santo dia. Há tipo, uns trinta anos.

"O 'papel' que eu estou fazendo?" O homem fez as aspas com os dedos no ar, ele seguia sentado em sua mesa, segurando o queixo com a ponta dos dedos naquela pose de advogado que ele executava com maestria. "Você sabe quantas horas você ficou sumida depois de desligar o telefone na minha cara?" Helô fez cara de tédio, ela não ligava e não queria saber. "Quatro! Quatro horas, e sim, eu estava contando!"

As palavras exclamativas contradiziam perfeitamente a postura relaxada que ele demonstrava.

"E daí, que diferença isso faz? E outra, estava contando como, se quando eu cheguei você não lembrava nem seu próprio nome?" Trazer a tona o momento de fraqueza do marido em frente aquela gente toda foi um golpe baixo, no lugar dele, ela ficaria muito irritada e sumiria por mais quatro horas.

De repente, a picuinha entre os dois ficou séria, o olhar de Stenio denunciou o quanto ele se sentiu traído pela confissão da esposa, mais uma vez ficou com cara de bobo na frente das pessoas por ficar correndo incessantemente atrás dela. Helô até se arrependeu, mas não dava para retirar assim, aquilo era reparação histórica, não?

"Então tá bem, você acha que eu não devo me preocupar com o ex-namorado bonitão que ressurgiu do nada na sua vida e que não sabe que você agora é uma mulher casada?"

último romance (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora