Perto de completar um ano de rerecasamento, Helô e Stenio embarcam para a Espanha, onde o advogado está auxiliando um de seus antigos clientes num caso enigmático, onde o homem foi acusado de estar envolvido em um suspeito roubo de joias.
Em meio a...
oiii, queria agredecer as mensagens de melhoras que vocês me enviaram, mas sigo doente, por isso o atraso. queria poder colocar aqui um áudio da minha voz nesse momento, vocês dariam boas risadas.
aaaaah, muito obrigada pelo feedback que vocês sempre me mandam, significa muito pra mim, ainda mais porque steloisa colaborando em um caso juntos é algo que eu sempre quis ler, as amo até lá no céu. bjo bjo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A cama quentinha abraçou o corpo sinuoso da delegada com tanto conforto, que foi quase impossível abrir os olhos, mesmo com toda a luz que banhava o quarto.
Helô ainda estava cansada demais para acordar, ainda conseguia dormir por mais algumas horinhas. Se espreguiçou esperando encontrar Stenio no meio do caminho, ao alcance de suas mãos, pronta para fazer o caminho de volta aos braços dele. No entanto, o lugar do advogado já estava vazio, e suas mãos tocaram o lençol frio, notando que o homem provavelmente tinha acordado há algum tempo.
Depois da montanha russa da madrugada anterior, seu cérebro nem conseguia processar a possibilidade de lidar com outro sumiço do marido. Foi recuperando seus sentidos aos poucos, sentindo seu corpo resgatar o tato conforme prestava atenção nas cobertas lhe envolvendo, sentindo o gosto amargo da noite mal dormida ainda em sua boca, mergulhando também no cheiro de um perfume amadeirado e bem conhecido no ar.
Abriu os olhos testando a visão ainda embaçada pelo sono, e a primeira coisa que notou foi a figura de seu marido, atentamente amarrando a gravata ao redor do pescoço na frente do espelho de entrada.
Stenio estava completamente vestido, um cheirinho de sabonete, loção pós-barba e o cabelo molhado, indicavam que ele havia acabado de sair do banho. Uma calça de alfaiataria, cinza bem escura, combinada com uma blusa branca, ornavam de forma harmoniosa com a gravata rosa claro, um presente dela.
Seu marido nem percebeu que Helô deitou de lado na cama, somente para observá-lo se arrumando, vendo seus dedos trabalharem no nó complexo que ele executava com perfeição, devorando seus movimentos, apenas com os olhos que nunca se cansavam de apreciá-lo.
Perdida em pensamentos, só notou as malas prontas na porta do quarto muito tempo depois.
Sentou na cama, usando os cotovelos como apoio, seu cabelo bagunçado caía todo para um lado só, e a alça da camisola escorria por seu ombro, deixando um caminho de sardas à mostra pelo ombro da delegada. Helô levou um das mãos a cabeça, pressentindo a chegada de uma dorzinha naquela região, certamente fruto do estresse da noite anterior.
"Stenio?" Sua voz rouca saiu falhada, ainda carregada de sono.
"Bom dia, amor." Ele a cumprimentou, finalizando o nó da gravata enquanto ia até a esposa para depositar um beijo em sua testa.
