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oi besties, juro que eu não planejei passar dois dias sem dar as caras, mas o trabalho resolveu que tinha outro planos pra mim. infelizmente são tempos de politicagem.

"O que ele está fazendo aqui, Stenio?!" A delegada saiu do personagem como se nunca tivessem sequer começado a brincadeira

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"O que ele está fazendo aqui, Stenio?!" A delegada saiu do personagem como se nunca tivessem sequer começado a brincadeira.

"Não tenho a menor ideia." Ele estava tão surpreso quanto qualquer outra pessoa naquele salão. "Deve ter sido o habeas-corpus, já estava em processo de execução."

"Você não orienta seus clientes?!" Helô bateu o pé, falando entre dentes.

"Oriento! E eles nunca escutam!" Respondeu no mesmo tom, porque ela devia saber disso.

"Não se pode ter uma noite de paz em meio a essa investigação?" Ela se referia ao roleplay que foi interrompido, bufando ao demonstrar irritação.

Stenio tomou a pergunta como retórica, a expressão em seu rosto era resposta o suficiente. Observando a entrada de Sebastian, seus olhos cruzaram com os de seu cliente que acenou levemente com a cabeça, de forma quase imperceptível, em sua direção. O advogado se perguntava o que ele estaria fazendo ali, estressado com o desdobrar dos detalhes daquele caso.

Ele não estava sendo pago para isso, ia aumentar o valor dos honorários.

Toda vez que descobriam algo novo, infinitas outras perguntas sem resposta surgiam, e elas se acumulavam em pilhas e mais pilhas.

O joalheiro foi cumprimentado por um homem logo na entrada, e não demorou muito para que uma pequena multidão se formasse ao redor dele. Em meio a cumprimentos, acenos e abraços acalorados, podia-se afirmar que aquele indivíduo foi bem recebido de volta ao meio. Muita gente gostava de Sebastian, ele era querido em diversos níveis de grupos sociais, talvez por ser um benfeitor nato.

Era de se esperar que muita gente não acreditasse que ele era de fato culpado, além do caso estar sendo bem televisionado, provavelmente já sabiam como ele foi solto e porquê.

Quem não parecia nada feliz em vê-lo era a tal amante "barra" secretária, cuja cara emburrada a fazia parecer que tinha acabado de chupar um limão. Será que era por conta do acúmulo de funções? Tomara que Sebastian esteja atento às leis trabalhistas da Espanha, porque essa definitivamente não é a praia de Stenio.

Quando os olhares dos dois se encontraram, uma explosão metafórica aconteceu naquele salão, e não foi saudade, ou desejo, ou qualquer coisa minimamente parecida com afeto que deixaram transparecer daquela olhada. Não, nem de longe, a troca de energia dos dois exalava raiva, quiçá ódio mortal, mas era bom não presumir antes de ficar sabendo a história toda.

Pegou o telefone e discou o número de Amanda num pico de estresse.

"O Sebastian está aqui." Ele falou, sem contexto nenhum.

último romance (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora