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tava passando tanta raiva com essa votação que esqueci de postar?? mas antes tarde que nunca, né?

tava passando tanta raiva com essa votação que esqueci de postar?? mas antes tarde que nunca, né?

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O sábado passou voando.

Stenio mal viu a esposa, já que ela se ocupou organizando a maneira como iriam entrar na tal boate onde brincariam de espionagem, e ele resolveu deixar completamente por conta dela os detalhes brilhantes do plano a ser seguido.

Quando deu por si, já era tarde e ele precisava se arrumar. Colocou uma roupa formal, como sua mulher o havia instruído, separando seu melhor terno para a ocasião, não custava nada ficar bonito para ela naquela noite.

Mesmo que isso não tenha sido o que ele imaginou para o seu aniversário de casamento.

Ligou para a delegada antes de começar a se vestir, para discutir com ela rotas de fuga e algumas minúcias que considerou ser importante, mas a super-mulher que chamava de esposa, já havia resolvido tudo. Ainda assim, pareceu satisfeita com ele por ter feito o dever de casa e focado no plano.

Aparentemente, o dono da joalheria Goya, a que foi assaltada, se chamava Daniel Ruiz, e era um grande frequentador de um bordel, ou clube de cavalheiros, chamem como quiser. A boate era bem localizada, reformada em estilo mais rústico, optando por ambientes pouco iluminados e discretos, no lugar da parafernália de neon que era comum hoje em dia. O clube dava privacidade a homens como ele: ricos e casados.

O objetivo era abordar o sujeito para entender qual era o tipo de relação que ele tinha com Sebastian e, a partir daí, saber a opinião do velho sobre o roubo de sua loja.

Ele devia, no mínimo, estar sofrendo com os milhões, não? Pois era isso que iam checar com os próprios olhos.

Stenio tirou um maço de euros de dentro de um envelope e colocou no bolso o suficiente para passar bem a noite. Não se passa cartão em meio a um disfarce, muito menos quando você precisa entrar no clima e colocar notas em calcinhas. Pegou também um passaporte falso, que um dos amigos de Juan, o hacker, conseguiu providenciar em um curtíssimo período de tempo, a um preço completamente inflacionado.

Conheçam Alfonso Oliveira, meio brasileiro e meio espanhol, playboy filantropo, um título que era tão cabível a ele, que só poderia ter sido piadinha da parte da delegada.

Um carro alugado o esperava na entrada do hotel, um milionário não poderia chegar nos lugares dirigindo o próprio carro, seria uma gafe. Se apressou a tomar um banho quente, deixando as preocupações do caso escorrerem pelo ralo e limpando a cabeça para colocá-la no jogo. Secou e arrumou o cabelo como de costume, Helô não o deixava diminuir o comprimento há meses, e ele desconfiava que sabia o motivo.

Seria uma carta de alforria o dia que ela o permitisse cortar os grisalhos bem baixinhos.

Se vestiu, notando o caimento perfeito do terno, era uma peça de designer, que foi encomendada sob medida no dia anterior. Da veste ao blazer, o conjunto da obra era elegante em excesso, e o advogado entendeu porque as pessoas pagam tão caro em peças como essa. A camisa social agarrava seus músculos no limite do aceitável, evidenciando bíceps e peitoral, ele deixou dois botões desfeitos, abolindo a ideia de usar gravata naquela noite..

último romance (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora