O clima rapidamente ficou tenso na sala da casa, todos encaravam Magnus que continuava com seu olhar cravado em Soluço.
– O Soluço ainda está se recuperando, ele não pode receber visitas. – Stoico comentou.
– Não é o que parece. – Magnus olhou para os demais no local. – E eu serei rápido, quero apenas ver se o que estão dizendo é verdade.
– Se é sobre o Soluço estar vivo, é verdade. – Cabeçadura disse simplista.
– É o que parece. – Magnus deu mais um passo, se aproximando mais de Soluço e instantaneamente, Stoico se colocou na frente dele. – Algum problema, tio? Não posso falar com meu primo?
– Pai, está tudo bem. – Soluço comentou.
Stoico assentiu e saiu da frente de Soluço.
– Então é você mesmo. – Magnus o encarou.
– Oi, Magnus. Quanto tempo.
– Uns doze anos.
– Na verdade são treze, mas quem está contando? – Soluço deu de ombros.
– Tem razão. – Magnus sorriu. – Você não parece muito bem. – Ele o olhou de cima a baixo.
– Nem você. – Soluço fez o mesmo.
– Aconteceram algumas coisas. – Magnus disse entredentes. – O que estavam fazendo? Espero que eu não tenha atrapalhado nada.
– Na verdade atrapalhou, estávamos jantando. – Cabeçaquente respondeu.
– Isso não é tão importante. – Magnus disse com desdém e como resposta, recebeu um olhar de reprovação de Andre Barn. – Estou curioso para saber o que aconteceu com você, Soluço. Todos pensamos que estava morto.
– É uma história longa.
– Tenho certeza que sim. Estou ansioso pela explicação. – Magnus o olhou sugestivamente.
– E a terá, mas não hoje.
– Como eu falei, o Soluço ainda está se recuperando. – Stoico falou sério.
– Claro, espero que fique bem logo, primo. – Magnus forçou um sorriso.
– Não se preocupe, eu ficarei. – Soluço retribuiu o sorriso.
– Magnus. – Astrid o chamou, o fazendo se virar para ela. – Hora de ir.
– Claro. O Soluço precisa descansar. Eu só vim mesmo para dar as boas vindas a ele. – Magnus voltou a olhar para Soluço. – Como chefe de Berk eu devo fazer isso.
– Agradeço a hospitalidade, mas não precisa, afinal, Berk é minha ilha. – Soluço falou firme.
Magnus o olhou irritado, mas rapidamente suavizou o olhar.
– Você tem razão, mas de qualquer forma, não vim apenas lhe dar as boas-vindas, eu vim também buscar a minha esposa. – Magnus sorriu e se virou para Astrid. – Vamos?
Todos olharam para Astrid, esperando a reação dela.
– Eu vou ficar mais um pouco.
– A Astrid está me ajudando com algumas coisas. – Vallka comentou.
– Pelo que eu vejo tem pessoas demais aqui para ajudar, tenho certeza de que ela não fará falta.
– Magnus, estamos resolvendo algumas coisas, em família. – Stoico enfatizou.
– Mas eu sou da família, tio. Podem continuar, eu vou apenas esperar a Astrid. – Magnus disse com tom de deboche.
Soluço o olhava cada vez com mais raiva e Banguela que estava atrás das pessoas, rodeou Soluço, ficando na frente dele e começou a rosnar para Magnus.
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Dragões: a paz e o caos
FanficDuas pessoas destinadas a ficarem juntas e ao mesmo tempo a se destruírem. Uma profecia criada há milhares de anos começa a se cumprir, a guerra inevitável chegou e só um lado vencerá. * Mais do que nunca, Soluço precisará agir como o príncipe que...