Capítulo 10 - Prisioneiro

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Soluço foi jogado no chão da cela, em seguida recebeu um chute em sua barriga.

– Acorrentem ele. – Brenna falou para Tibérius.

Ele assentiu e junto com outros dois soldados, ergueram Soluço e o acorrentaram pelos pulsos.

– O que você fazia em Berk? – Igor perguntou.

– Vim dar um passeio, dizem que nessa época do ano, Berk é linda. – Soluço sorriu. – Mas tenho que dizer que a hospitalidade não é das melhores.

– Responda. – Brenna falou séria. – Você é um espião? O que estava fazendo na floresta? Foi você quem atacou o chefe de Berk?

– São muitas perguntas. – Soluço comentou.

Igor se aproximou de Soluço e o acertou com força no rosto.

– Sim, são muitas perguntas, então acho bom começar a responder.

– Não precisa dessa violência, não.

– Ah, precisa. Sim.

– Eu faço ele falar rapidinho. – Bjorn estalou os dedos.

– Não, sou eu quem irá interrogá-lo. – Brenna o encarou.

– Fui eu que o achei.

– Não mesmo, quem o achou fomos nós. – Cabeçaquente comentou, sinalizando para seu irmão.

– Exatamente, se alguém tem o direito de interrogá-lo, somos nós. – Cabeçadura falou firme.

– E eu vou amar fazer isso. – Cabeçaquente sorriu. – Já tem tempo que eu não interrogo alguém tão bonito assim.

– Ele nem é tão bonito. – Melequento reclamou.

– É sim, mas você não entende nada de beleza, já que não tem.

– Ah.. cala a boca, Cabeçaquente.

– Tirem a roupa dele. – Brenna ordenou.

– Eu acho que eu não fui a única a achar ele bonito. – Cabeçaquente deu uma piscada para a ruiva. – Isso mesmo, tira a roupa dele.

– Para revistá-lo, só isso. – Brenna explicou. – Ele pode ter alguma arma escondida.

– Não tenho. – Soluço falou.

– Viu, ele disse que não tem. – Cabeçadura deu de ombros.

– Claro, vamos acreditar na palavra dele. – Igor revirou os olhos.

– Eu me voluntario para despi-lo. – Cabeçaquente foi até Soluço e puxou os cordões que amarravam a túnica dele, folgando a peça.

– Acho melhor não fazer isso. – Ele falou.

– Por quê? Está tímido? – A loira sorriu e puxou a túnica para cima, mas não conseguiu tirá-la totalmente por causa das correntes. – Droga.

– É só cortar. – Perna-de-peixe falou simplista.

– Acho que não dá para cortar as correntes. – Cabeçaquente adotou uma expressão pensativa.

– Estou falando da roupa dele.

– Hum, você também quer vê-lo sem roupa? – Cabeçaquente lhe lançou um olhar malicioso.

– O quê? Não, eu.., não, claro que não, eu não quis.. eu... – Perna-de-peixe falou com dificuldade enquanto ficava vermelho.

– Idiotas. – Brenna revirou os olhos.

Ela pegou uma adaga e foi até Soluço, cortando o tecido e tirando a túnica dele.

Dragões: a paz e o caosOnde histórias criam vida. Descubra agora