Jeté Dans Tes Bras [taekook]

01. Une catastrophe

Olá! Aqui estou eu com o primeiro capítulo da minha long fic e estou muito animada.

Já vou deixando um aviso para vocês que os primeiros capítulos vão ser complicados, pois o Jeongguk está em um relacionamento abusivo e ele não entende que não merece passar por isso, então ele se submete a muitas coisas por causa do namorado. O Donghae é uma pessoa ruim sim e não escrevo sobre o relacionamento deles com o intuito de romantizar isso. Se qualquer coisa na leitura causar gatilho em você, por favor, suspenda a leitura e priorize sua saúde mental.

- Usem a tag da fic #JeteTK no Twitter, eu vou estar sempre de olho por lá e assim posso saber o que vocês estão achando de tudo.

- Comentem bastante se puderem e não esqueçam de deixar o seu voto, isso sempre me motiva a escrever.

Bom, vamos a leitura. Eu espero que vocês gostem muito mesmo da minha história.

Boa leitura a todos.

"Agora, vamos dar início à bagunça geral!"
– Maurice Sendak

[JEON JEONGGUK]

Quinta, 15/02/2018
Hope Academy, Seul, Coreia do Sul

Anna Pavlova foi uma grande bailarina russa que tinha um talento extraordinário. Suas interpretações deram um novo sentido ao balé clássico no fim do século XIX e início do século XX. Pavlova morreu jovem, aos 49 anos, vítima de pneumonia.

Antes de morrer, ela interpretou um solo maravilhoso chamado "A morte do Cisne", criado em 1905 pelo coreógrafo Mikhail Fokine. O solo retratava os últimos movimentos de um cisne em agonia, um último voo antes de sua morte.

Era assim que Jeon Jeongguk se sentia todos os dias: como o cisne em agonia prestes a morrer. Provavelmente era por isso que Anna Pavlova era sua bailarina favorita e sua maior inspiração. Todos os dias ele se levantava em agonia, pensando que daria seu último suspiro, que seria seu último voo.

Ainda assim, Jeongguk planejava seu futuro como bailarino. Ele queria dançar em grandes espetáculos por todo o mundo, distribuindo sorrisos a cada aplauso recebido após suas apresentações. Os melhores momentos da sua vida eram quando estava dançando, independentemente do lugar.

Jeongguk amava dançar e esquecer todos os problemas que tinha na vida; era somente ele e o balé. Quando começava a rodopiar pela sala de ensaio, sozinho ou às vezes até no meio de uma aula, ele sentia que poderia alcançar os céus. Mas, quando parava, voltava para o chão e não gostava da realidade que o cercava.

Naquela quinta-feira, ele havia acabado de sair de mais um dia de aula na Hope Academy — a mais conceituada academia de balé da Coreia do Sul. Não bastava passar quatro horas tendo aulas; Jeongguk também havia reservado uma sala na academia para ensaiar sozinho por mais uma hora, querendo aperfeiçoar ainda mais sua dança.