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ANNA

Não consigo tirar o rosto do peito de Nathan, ou vou matar esse velho maldito, eu sei que sou culpada, mas ele também é, com a forma que trata os proprios filhos, não passa de um merda

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Não consigo tirar o rosto do peito de Nathan, ou vou matar esse velho maldito, eu sei que sou culpada, mas ele também é, com a forma que trata os proprios filhos, não passa de um merda.

Eu não queria olhar para ninguém, eu só queria chorar, de repente ouço um barulho de algo batendo contra o chão ou uma parede, quando me viro vejo Nasser segurando o pai deles pelo pescoço o pressionado contra a parede.

      — Eu te avisei que não era para vir aqui, eu te falei que tudo o que está acontecendo com meu irmão é culpa sua, por ser essa merda de pai, no entanto você veio, mas se for ficar aui para ofender a minha mulher, vou fazer questão de te deixar internado aqui!

  Nasser falou dando um soco, na parede próximo do homem, que apenas sorria para Nasser.

     — Quem dera meus outros filhos fossem tão homem assim como você Nasser, eu estaria no céu...

     — Cala a porra da sua boca, não ouse falar dos meus irmãos...

     — Nass... — eu fui até ele o abraçando, Nasser solta aquele velho asqueroso e me abraça — por favor, não faça uma besteira o Nico precisa de todos nós aqui com ele.

    Pedi chorando, Nasser se afasta um pouco do pai deles e me abraça forte, escondendo o rosto  no meu pescoço.

      — Eu não vou suportar perder meu irmão, amor... eu amo demais aquele magrelo cumprido, aquele peste idiota... — Nasser chorou, eu abracei ele mais forte — eu devia ter dado atenção para ele, eu devia...

      — Nico precisava de ajuda, nós erramos em não ver isso, mas quando ele sair dessa nós vamos ajuda-lo, mesmo se ele não me quiser mais, ainda vou ajuda-lo, ele não vai nos deixar Nass, eu tenho fé que não!

     Sinto braços nos envolverem e olho e recebo um beijo terno de Nolan, que abraça a mim e Nass, Nathan se junta a nós, eu acabei chorando mais, eles eram muito unidos e eu não posso ficar entre eles, Nico fez isso por minha causa eu sei disso, ele acha que eu o amo apenas quando ele regride e isso afetou ainda mais seu lado psicológico que ja devia estar abalado, eu só fiz piorar isso e se ele sair dessa, eu vou ajuda-lo e quando tiver certeza de que ele ficará bem, vou deixar os Lambertt, eles vão ficar melhor  sem mim.

     As horas que se seguiu sem notícias foram agoniantes, era uma tortura, ninguém sair para dizer nada, aquele velho também não ia embora , toda hora me olhava com um olhar feroz, como se fosse me estrangular, Nathan estava tão agoniado que suas mãos tremiam o tempo todo, me deixando preocupada.

   Ele se sente responsável pelos seus irmãos e sei que está sofrendo demais, mesmo tentando parecer forte, fui até ele me sentei em seu colo e suas mãos envolveram minha cintura, me puxando mais para ele.

     — Por favor Nathan, se acalma! — eu pedi ao sentir que não era apenas as mãos dele que tremiam, seu corpo todo tremia.

    — Que bom que está aqui Anna, senão estivesse não sei se suportaria tudo isso!

   Nathan falou deitando o rosto em meu peito, eu fiz carinho em seu rosto.

   — Se eu não estivesse, também não estaria aqui, Nico não teria feito isso, senão tivesse me conhecido, vocês teriam a vida perfeita que tinham antes de me conhecer! — eu falo e Nathan levanta a cabeça e me olha.

     — Não diga essa bobagen amor, Nico sempre precisou de ajuda, nós os irmãos que fomos negligentes com ele, eu fui, eu sempre estou de olho nele, eu sempre noto quando ele está se afundando e dessa vez eu não vi, se tem um culpado aqui sou eu,  e nunca que nossa vida foi perfeita antes de te conhecer Anna, nós estamos aprendendo a viver agora que te conhecemos, ter nossa opinião e escolhas, você apareceu na nossas vidas para nos salvar de nós mesmos!

     Nathan falou e eu puxei ele deitando sua cabeça em meu peito, isso foi tão perfeito, tão lindo, mas eu não fiz isso pelo Nico.

    — Senhores Lambertt! — um médico saiu da sala e corremos até ele.

    — Meu irmão como ele está? — Nathan perguntou num misto de desespero e aflição.

    — Ele está estável, perdeu muito sangue e ainda bem que foi socorrido a tempo mas alguns minutos ele não teria chances de  sobreviver — quando o doutor fala isso, eu engulo seco — ele ficará na UTI até que tenhamos certeza de que nenhum órgão foi afetado pela falta de sangue, ele precisa repor o sangue perdido, o sangue dele é AB negativo e se algum dos senhores for do mesmo tipo sanguíneos, estamos precisando de doação urgente, é um sangue difícil de ter doações e nosso banco de sangue está baixo, seria de vital importância a doação.

     — Eu tenho o mesmo tipo sanguíneo dele, eu doo, pode tirar o tanto que precisar! — Nolan falou.

      — Isso é muito bom, vou avisar uma das enfermeiras e ela o levará até nosso banco de sangue.

       — Nico não corre nenhum risco não é? Ele vai ficar bem?

       — Ainda é cedo para dizer que está totalmente fora de risco, mas ja é um bom começo, ele estar estável, qualquer mudança no quadro dele os senhores serão avisados.

       —Podemos ve-lo? — Nathan perguntou.

       — Como foi um caso de suicídio, o procedimento do hospital é acionar um psicólogo que vai conversar com os famíliares e se ele se estabilizar ele será levado a um centro especializado e ficará lá até que um doutor em psicologia, de um laudo decretando que ele não represente mais um risco a si mesmo.

     Eu fiquei ainda mais arrasada, mas eu entendo que tudo isso é preciso, Nico precisa de   ajuda mesmo e vou apoia-lo em tudo, o médico conversou mais um pouco com eles e saiu.

    — Bom pelo menos, ele vai para um lugar que deveria ter ido faz tempo, aliás deveria é morar la no hospício — o pai dele falou, eu fiquei horrorizada com o que ele disse.

   Procuro algo ao redor de mim bem pesado e não encontro nada, retiro meus tenis e jogo naquele velho maldito.

    — Sai daqui, sai de perto do Nico, não vai chegar perto dele nunca mais, seu velho podre! — eu quase gritei.

    — Menina idiota...

     Nasser segurou o velho pela camisa e o arrastou até o elevador, jogando o dentro quando as portas se abriram fazendo o bater as costas na parede e cair no chão.

     — Não me apareça aqui mais!

      — Quero vocês amanhã na empresa, ou ja sabe o que vai acontecer!

    Ele fala ao se levantar e antes que Nasser perdesse o controle, as portas se fecharam, e ele chutou a porta nervoso.

   Nasser pega meus tênis, se aproxima e se abaixa segurando minha perna e colocando meus tênis de volta nos meus pés.

       — Eu devia matar ele! — Nasser murmura.

       — Eu te ajudo!  — falo ainda nervosa com aquele velho asqueroso.

       — Não vale a pena, nós temos que feri-lo onde mais dói, sua bela imagem perante a sociedade! — Nathan falou possesso de raiva também — Esse maldito tem que pagar pelas merdas que fez.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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