A PROCURA

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ANNA

Estava preocupada demais com minha mãe, continuei tentando ligar para ela, nada dela atender

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Estava preocupada demais com minha mãe, continuei tentando ligar para ela, nada dela atender. Meu coração fica aos saltos, minha mãe não iria ficar sem me atender, por tanto tempo se nada tivesse acontecido.

- Eu vou ir na favela, procurar minha mãe. - me viro para seguir até o banheiro, Nathan me impede, segurando meu ante braço, fazendo me virar em sua direção.

- Amor, calma, você não pode sair sozinha.

Nathan passa os braços por minha cintura e me puxa, prendendo meu corpo com o dele.

- Respira, minha bonequinha, vamos fazer as coisas com calma - ele beija minha boca suavemente - liga para sua amiga, Sassa, pergunte se viu sua mãe, ligue para todos seus conhecidos, eu e meus irmãos vamos até a favela, caso ninguém a tiver visto, está bem?

Nathan fala calm, eu apenas assenti, muito nervosa ainda, mas ele tem razão, tenho que ir com calma, pode ser que está na casa de alguém.

Meu coração está apertado, uma angústia toma conta de mim, se Marcelo tiver feito algo com minha mãe, para me atingir não vou aguentar.

Respiro fundo, e começo a ligar para todos os meus conhecidos na favela, e para o meu desespero, ninguém viu minha mãe por lá, Vitor me falou que colocou seus homens para procurar minha mãe, Sassa, está vindo pra cá, já que minha mãe, praticamente criou ela e o Vitor, minha mãe disse que iria primeiro ver a Sassa e o Vitor, depois seus amigos.

Eu já chorava em desespero, não posso acreditar que isso está acontecendo com minha mãe, ela mal saiu da prisão.

- Anna, amor... - Nico estava comigo no quarto, os meninos estão lá embaixo, arrumando um jeito de procurar minha mãe.

Deixaram o Nico aqui para me vigiar, estão com medo de eu arrumar um jeito de sair para encontrar minha mãe, e eles tem razão, eu vou.

Só preciso me acalmar e pensar em algo, Nico me abraçava, ele estava chorando junto comigo.

- Por favor, não chora, amor, vamos encontrar sua mãe. - ele limpa minhas lágrimas.

- Porque está chorando, Nico? - eu falo também limpando suas lágrimas.

- Eu odeio te ver assim, eu já fiz você ficar assim e me arrependo, faz meu coração doer amor, te ver sofrer, me faz sofrer também. - ele fala, eu abraço aquele gigante maravilhoso.

Não me via mais sem ele, sem nenhum dos meus namorados, foi a melhor coisa que me aconteceu, foi ter conhecido eles, agora que tudo estava ficando perfeito entre nós, minha mãe fora da prisão, o Nico em casa, aquele velho longe de nós, a mãe deles em casa, porque nada é fácil para nós?

Volto a chorar, Nico me abraça com carinho, ele beija o topo da minha cabeça.

- Sei que é difícil, meu amor, por favor fique calma. - Nico pede.

- Minha mãe é tudo pra mim, amor... - eu soluçava de tanto chorar - nada pode acontecer com ela.

- E não vai abelhinha - Nolan abre a porta do quarto, entra e senta ao meu lado - seus amigo chegaram, estão subindo, os seguranças avisaram.

Eu abracei Nolan, ele pegou um lenço e limpou minhas lágrimas.

- Vamos achar minha sogra, eu prometo, abelhinha - Nolan sorriu - até porque, não vivo mais sem o café da minha sogrinha.

Eu sorrio para ele, como eu amo, meus namorados, me arrumei e desci, Nathan estava na sala principal, conversando seriamente ao celular, Nasser estava, conversando com alguns seguranças, Nat estava sentada, no sofá olhando para Nathan e Nasser, tentando entender aquela movimentação toda.

A governanta da casa, abre a porta principal e Sassa e Vitor entram, eu corro até Sassa, abraçando ela.

- Alguma notícia da, tia Lena? - pergunta Sassa aflita.

- Ainda, não! - falo com meus olhos manejando.

- Os manos lá da quebrada tão tudo de olho, tão tudo a procura da tia Lena, se ela tiver lá vamos achar! - Vitor falou.

- Cabelo de fogo!! - Nat corre até Vitor, pulando no colo dele, como ela faz toda vez que ele vai até a universidade. Ela fica toda feliz, tocando nos cabelos de Vitor, parecia até maior, ele sempre cortava bem curto, parecia estar deixando crescer, só porque Nat gosta, da cor chamaria do seu cabelo.

- Oi, nenêm. - Vitor beija o rosto de Nat.

- Mas que, porra, é essa? - Nasser se aproxima e puxa Nat.

- Para de falar palavrão, Nasser, bobão, esse é o Vitor, já conhece ele. - Nat fala segurando a mão de Vitor.

- Desde quando são tão íntimos, se só se viram uma vez? - Nasser pergunta.

Eu olho para Nat, que sorri, pronto, agora ferrou, eles vão ficar puto, ao saber que Vitor bate carteirinha na universidade atrás de Nat.

- O cabelo de fogo é amigo da Nat...

- Não é não, vai ficar com a mamãe no quarto, Natália Lambertt! - Nolan fala bem sério.

- Como vocês são chatões! - Nat mostra a língua pra eles, Vitor ri.

- Depois a gente conversa mais, nenêm. - Vitor pisca pra Nat, que fica toda vermelha, e sai da sala.

- Não chama minha irmã, de nenêm por favor! - Nathan fala tão nervoso quanto os outros.

- Porque? A mina é uma nenêm, muito lindinha. - Vitor fala.

- Eu vou quebrar a sua cara, não tá na favela, aqui vai ser eu e você no braço! - Nasser fala, indo pra cima de Vitor, eu me coloco na frente dele.

- Precisamos encontrar minha mãe, parem com isso, deixem para provar quem é o mais macho, depois por favor. - peço nervosa, Nasser me abraça.

- Desculpa, meu amor. - Nasser fala ainda encarando Vitor.

- A tia Lena, não apareceu na favela ontem, ninguém viu ela. - Sassa fala.

- Nós, vamos na delegacia, depois vamos procurar por câmeras de seguranças nos arredores, para saber se alguma tem imagens de sua mãe, bonequinha.

- Você pode ficar de olho nela - Nolan fala - essa abelhina é capaz de fazer uma besteira e se colocar em perigo.

- Fica de boa, não vamos deixar a Anninha fazer nada. - Vitor falou.

- Até parece que vamos te deixar aqui com nossa mulher e nossa irmã sozinho - Nasser falou - você vai vir com a gente.

- Ai, parça, delegacia é o tipo de rolê que evito, se me entende, né. - Vitor fala.

- Fica no carro, enquanto registramos o b.o, depois nos ajude a procurar as câmeras. - Nico falou.

Eles discutiram por um tempo mas no final se resolveram, os cinco saíram, eu e Sassa fomos para a sala, Nat se juntou a nós.

Eu estava a ponto de explodir, quando meu celular toca, fico em êxtase ao identificar, que era minha mãe.

- Mãe, onde você está?

- Quero que finja que é sua mãe, que está falando, se meus filhos estiverem perto de você, é bom eles não notarem. Que não está falando com sua mãezinha. - Eu engulo em seco ao ouvir a voz daquele velho nojento do pai dos meninos.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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