AFLITA, NO HOSPITAL

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NOLAN LAMBERTT

Quando avistamos, uma luz ao fim da estrada, Nathan pisou fundo no acelerador, só podia ser onde Anna está, essa confusão toda, está bagunçando minha sanidade, quero ver minha mulher, ter certeza que está bem, que meu irmão é minha sogra estejam b...

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Quando avistamos, uma luz ao fim da estrada, Nathan pisou fundo no acelerador, só podia ser onde Anna está, essa confusão toda, está bagunçando minha sanidade, quero ver minha mulher, ter certeza que está bem, que meu irmão é minha sogra estejam bem também, era muita coisa pra uma noite só.

Antes mesmo de Nathan parar o carro, já abro a porta saindo do carro, vou correndo em direção a entrada, corro pelo gramado alto, até que vejo a movimentação na frente de uma casa.

Vejo Anna, sentada no chão perto do corpo de sua mãe, Nico abraçava ela, pelo visto, ele está bem, Sassa tenta a todo custo tirar o carro, que parecia ter atolado em um buraco.

     — Anna??

Grito aliviado ao ver que minha abelhinha está bem, corro até ela, que me olha, com os olhos inchados e vermelhos de tanto chorar.

Vejo a mãe dela bem machucada e ensanguentada no chão, levanto Anna de perto dela, e a abraço, levando ela pra longe.

    — Não... minha mãe, precisa de mim...

Ela protestou tentando sair, não deixei a mantive presa, Nasser e Nathan se aproximam de nós, abraçando Anna, tão aliviados quanto eu.

    — Coloquem Helena no carro, agora, não vai dar tempo de chamar algum resgate.

Falo olhando para Nathan bem sério, Nathan olha ao redor, logo ele e Nasser vão até minha sogra, colocando ela no carro.

    — Nico, está tudo bem? — Nasser pergunta.

    — O Nico só machucou o ombro, o Nico é forte. — Nico fala já abraçando Anna.

    — Vamos sair daqui, bonequinha! — Nathan fala, levando Anna até o carro.

Olho o corpo nojento de Marcelo sem vida no chão, fico satisfeito, mas queria ter sido eu a matar esse maldito.

Entro num dos carros dos homens de Vitor e agora noto, que nem ele, nem Kaio estão aqui, que merda, será que se perderam. Fico pensando, mas agora precisamos socorrer nossa sogra, depois nos preocupamos com eles, aqueles dois sabem se defender bem sozinhos.

Fico apreensivo, nossa sogra não parecia bem, se acontecer algo com ela não sei qual vai ser a reação de Anna, ela ama demais a mãe dela. Depois de tanto sofrimento nenhuma das duas merece isso. Procuramos o hospital mais próximo que acharmos, era imprescindível um socorro rápido para ela, depois a transferimos para um hospital particular.

Encontramos um hospital após um bom tempo de procura, a correria foi enorme, Nico e nossa sogra foram levados.

ANNA

Fico abraçada a Nasser enquanto vejo, minha mãe ser levada direto para o centro cirúrgico, minha mente está paralisada no momento em que vi minha mãe cair em cima do Marcelo

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Fico abraçada a Nasser enquanto vejo, minha mãe ser levada direto para o centro cirúrgico, minha mente está paralisada no momento em que vi minha mãe cair em cima do Marcelo.

Quando a virei e vi que ela tinha sido baleada no pescoço, dela dizendo que me amava antes de desmaiar por completo, não posso viver sem minha mãe, ela não pode morrer por causa do Marcelo, aquele imundo, não pode me tirar ela.

     — Você precisa passar em uma consulta, bonequinha, preciso ter certeza que está bem.

Nathan se aproxima, olho para ele, me solto de Nasser e o abraço.

     — Eu estou bem, nada me aconteceu. — digo agarrada nele, sinto o abraço apertado de Nasser atrás de mim.

     —Nós devíamos ter chego antes, me desculpa, amor. — Nasser fala com o rosto enterrado em meu pescoço.

    — Não é culpa de vocês, é minha! — falo entre soluços — Devia ter ouvido vocês e esperado, nada disso teria acontecido, é tudo minha culpa, sou eu sempre a culpada de tudo dar errado nas nossas vidas!

      — Não diga isso, abelhinha, por favor. — Nolan me abraça pelo meu lado direito, fico presa entre os três — Não se culpe, por um psicopata que te perseguia. Você agiu pela emoção, se eu estivesse no seu lugar faria a mesma coisa por minha mãe, não se culpe — recebo um beijo de Nolan — a única coisa que é inteiramente culpa sua, é o amor que sentimos por você, sua culpa ser tão perfeita, maravilhosa, inteligente, apaixonante, divertida, a melhor pessoa do mundo, e é culpada, por fazer os irmãos Lambertt a amar loucamente.

Acabo sorrindo com as palavras de Nolan, como eu amo, meus namorados, mesmo quando mentem para mim, sei que sou totalmente culpada por isso.

     — Nolan está totalmente certo, doçura, nós te amamos, e vamos estar com você para tudo. — Nasser ainda estava com o rosto enterrado em meu pescoço.

     — Eu amo muito vocês! — falei sincera, adorando estar nos braços deles, era um conforto perfeito, em meio a esse turbilhão que está a minha cabeça.

   — Nós te amamos, bonequinha, te amamos loucamente. — Nathan me aperta mais em seu braços, sinto seu corpo tremer um pouco — Que bom, que está bem Anna... — ele fala com a voz embargada — Não sabe o desespero que é imaginar alguém te fazendo mal, minha bonequinha...

Levanto meu rosto e Nathan junta seus lábios nos meus.

    — Vocês são perfeitos, que bom que me amam.

O celular de Nathan começa a tocar, insistentemente, ele me beija.

    — É a Nat, amor, vou atender, ela ficou sozinha com minha mãe! — Nathan fala, se afastando um pouco, Nolan vem a minha frente, me abraçando, meu cavalo chucro, não me soltava por nada, parecia que estava com medo, de eu fugir, de tão agarrado a mim que estava.

Nathan conversa um pouco, parecia agitado, logo vem até nós.

     — O desgraçado do pai, quase sequestrou a Nat, Kaio e o Vitor, salvaram ela.

Nasser e Nolan, olham para Nathan assustados com o que ouviram.

      — Como ela está? Como está a Nat? — Nasser pergunta aflito.

      — Está bem, mas a mamãe está no hospital, precisa fazer a cirurgia urgente, ela está muito mal, precisamos ir.

Vejo a expressão de pavor e angústia dos meninos, fico ainda mais abalada com isso, tudo acontecendo de uma vez.

      — Podem ir, amores, Sassa fica aqui comigo...

     — Não Anna, vamos decidir quem vai, e um fica aqui com você. — Nathan fala sério.

Então se inicia uma conversa entre eles, saio de perto ao ver um médico sair da sala, vou até ele rapidamente.

      — Parente de Helena Martins?

      — Minha mãe, como ela está? — Pergunto aflita, meu coração dispara, de tão nervosa que estou.

      — Ela vai se recuperar. O projétil atingiu de raspão apenas, um pouco mais profundo teria sido fatal, mas vai se recuperar.

Olho para Sassa e vejo ela chorando, tão aliviada quanto eu, sinto aqueles braços tão familiares, que realmente me faziam tão bem, me envolverem, deliciosamente, consigo respirar aliviada agora, apesar de estar apreensiva com relação a minha sogra.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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