SUMIDA

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ANNA

Sinto a água quente escorrer pelo meu corpo, ainda estou tão cansada que não consigo abrir meus olhos direito

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Sinto a água quente escorrer pelo meu corpo, ainda estou tão cansada que não consigo abrir meus olhos direito.

- Descanse, minha bonequinha, vamos cuidar de você. - ouço a voz de Nathan e sinto mãos passarem por todo meu corpo, deslizando a espuma do sabonete, por todo ele.

Esse era o bom de ter vários namorados, os cuidados são sempre perfeitos, mesmo eles sendo os culpados do meu quase desmaio, ainda sim era tudo perfeito, não trocaria minha vida com eles por nada nesse mundo, nada mesmo.

- Está com fome, meu amor? - ouço a voz de Nico.

- Minha mãe preparou um jantar de boas vindas pra você, Nico, e acabou que tudo já deve estar gelado. - falei bocejando.

- Vamos esquentar tudo, e trazer aqui pra você, doçura. - Nasser fala.

Assim que me dão banho, sou levada para cama, já sinto o ardor por trás tomar conta de mim, pronto, agora sei que ficarei mesmo de cama por uma semana.

- Quer ficar de roupão, ou colocar uma camisola, amor? - Nolan pergunta.

- Prefiro ficar de roupão, quanto menos, me mexer melhor será para o meu corpo.

Rio de mim mesma, dar conta desses quatro ainda vai, me matar, não que eu ligue. Se morrer no ato com eles, aí ser uma morte, bem "morrida", rio ainda mais dos meus pensamentos idiotas.

- Do que está rindo, maluquinha? - Nathan se deita ao meu lado, fazendo carinho no meu rosto.

- Estou pensando, que ainda vou morrer dando conta de todos vocês, que no meu obtuário, vai constar como causa da morte, morreu de tanto levar paulada. - falo e os quatro caem na risada, junto comigo.

- Você é muito maluquinha, Anna. - Nathan fala me abraçando.

- Mas no meu entender, é melhor morrer sentando num pau, do que no trabalho, imagina trabalhar o dia todo e morrer, credo!

- Pior séria, morrer e a última imagem que você ver é a cara feia do Nasser, do Nolan e do Nathan, séria melhor morrer no trabalho! - Nico provocou os irmãos. Se deitando ao meu lado, me puxando devagar de Nathan e me aninhando em seu peito.

- Cala a boca, seu peste magrelo. - Nasser joga um travesseiro em Nico.

- Não comecem, seus bobos!

Eu bocejo, o sono me invadindo, junto com a dor, estou ferrada.

- Está com dor né, amor? - Nico pergunta.

- Sim, muita. - digo me encolhendo.

- Vou pegar um remédio para você.

- Pode deixar que eu pego, Nico. - Nolan fala.

- Obrigada, amor. - falo, Nolan em até mim e me beija.

- Eu te amo! - Nolan diz e sai do quarto.

Nathan me abraça por trás, fecho meus olhos e deixo meu corpo cansado e bastante usado, descansar. Acho que nem vou conseguir comer, tão cansada estou.

No outro dia, quando acordo me vejo sozinha na cama, me movimento devagar, pois ainda dói, mal acordei e já estou com dor, me viro e na mesa de canto, tem uma bandeja com uma das garrafas frescurentas de água deles, um copo, um comprimido para dor, e um buquê de flores enorme. Sorrio ao ver aquilo, adoro meus namorados, me sento devagar, pego o remédio e tomo, pego o buquê e o cartão nele.

" Para a mulher que entrou na vida dos irmãos Lambertt, para ser nosso anjo da salvação! Não se esforce, amor, assim que acordar, nos mande mensagem, que viremos correndo. Te amamos demais, Anna Martins Lambertt!"

Ass: Seus futuros maridos.

Dou risada da forma como escreveram meu nome, e pela letra sei que foi o Nolan, sorrio feliz, Nolan era tão fofo, me sinto mal, acho que não estou dando tanta atenção para ele, Nasser, Nico, estão tomando minha atenção, com seus problemas, e eu e Nathan, sempre estamos juntos para tentar resolver tudo, Nolan ficou um pouco de lado.

E ele é tão maravilhoso que nunca me cobrou nada, entende o momento conturbado. Preciso compensar ele, por ser tão fofo comigo.

Levanto e vou tomar um banho, estou doída, mas acho que meu corpo estava se acostumando com a intensidade deles, já não doía como na primeira vez que transamos.

Tomo um banho, coloco um vestido, solto de alcinhas, na cor amarelo bem carinho, era curto, mas era bem confortável.

Desço as escadas lentamente, Nico assim que me vê descendo as escadas, corre até mim, já me pegando no colo, céus, eles realmente não me deixam andar aqui em casa.

- Devia ter nos mandado mensagem, amor. - ele fala, dou um beijo nele.

- Estou bem, um pouco dolorida, mas bem.

Assim que me leva até a sala principal, Nat e a mãe deles, estão na sala.

Nico me coloca no chão, fico vermelha ao constatar que dormi o dia todo, a mãe deles só sairia na parte da tarde.

- Oi sra. Lambertt. - Vou até ela e a comprimento.

- Por favor me chame apenas de Sandra - ela falou sorrindo, ela ainda parecia bem debilitada, mas estava bem melhor do que das vezes que fui com os meninos visita-la no hospital - eu adorei te ver na TV, acabando com a laia do meu marido, nunca ri tanto. - ela falou rindo.

- Eu perdi a cabeça, mas não me arrependo, faria tudo de novo.

- A Anna, falou um montão do papai - Nat riu - eu adoro a Anna, gosto mais quando ela pega o bastão e bate nos meus irmãos.

Nat falou, e eu fiquei vermelha na hora, ela está dizendo na frente da mãe dos meus namorados, que bato neles, que constrangedor.

- Tenho certeza, que isso aconteceu, porque mereceram. - Sandra fala divertida.

- Que isso mãe? Somos seus filhos, achei que com você aqui, teríamos uma para nós defender, dessa abelhinha brava! - Nolan fala fingindo estar indignado.

- Eu amo todos, mas sei o quão intenso são! - Sandra fala.

- Pronto, todas contra nós! Ainda bem, que sou o mais amado aqui! - Nico fala, deitando a cabeça na minha perna manhoso, faço carinho, em seus cabelos.

- Vai sonhando, bicho-pau! - Nasser fala.

- Vou ir falar com minha mãe, já conheceu ela, Nico? - perguntei sorrindo.

- Sua mãe, ainda não chegou, bonequinha! - Nathan fala, e eu olho pra ele.

Minha mãe não me disse que iria dormir na casa de alguém na favela, ela falou que só iria visitar, depois e voltaria.

Um arrepio percorre meu corpo, me levanto preocupada, peço licença e subo para o meu quarto, para pegar meu celular, quando chego no meu quarto, vou até a mesa do computador, pego meu celular. Não tem nenhuma mensagem ou ligação da minha mãe.

- O que foi, bonequinha? - Nathan entra no quarto.

- Minha mãe, ela não me disse que iria dormir fora - falo ligando para ela, meu coração acelera, ela não atende, minha mãe nunca deixou de me atender quando ligo para ela, nem na cadeia, ela deixou de me atender.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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