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NICOLAS LAMBERTT

Minha pequena, chorava copiosamente, ela se abaixa até mim, me abraça apertado

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Minha pequena, chorava copiosamente, ela se abaixa até mim, me abraça apertado.

    — Seu bobo... — ela murmura agarrada a mim — eu te amo!

Ela vai até meus irmãos os abraçando também, quando ela se aproxima de Nathan, ela fica olhando para ele, um tempo.

     — Você me amaria se tivesse um filho seu, mesmo você não querendo?

Nathan olha confuso para ela, da um beijo nela, Anna se agarra nele.

     — Não vamos ter filhos, amor — ele fala — eu te amo, amo tudo em você, mas filhos não!

Nathan pega o anel, segura a mão dela, Anna ainda chorava, sua expressão parecia confusa agora.

     — Quer se casar conosco, bonequinha? — Anna sorri, Nathan coloca o anel no dedo dela, eu pego sua mão e beijo onde está o anel, ela faz um carinho em meu rosto.

Nos levantamos do chão, meus irmão também beijam a mão dela, Anna pega as alianças e coloca no dedo de cada um de nós.

A abraçamos, Anna ainda chorava muito, seguro seu rosto entre minhas mãos, fazendo-a me olhar.

     — Não chora, amor, queremos te ver feliz!

     — Estou feliz, sou muito feliz, vocês me fazem feliz, como nunca fui — dou um beijo na boca da minha pequena — Obrigada por me amarem!

     — Os únicos que tem que ser gratos aqui, somos nós, você nos salvou, Anna, nos salvou de nós mesmo, de uma vida de merda que tínhamos, agora nós vivemos de verdade, graças a você, minha abelhinha maluquinha adorada.

Anna se vira para Nolan o abraçando, quando Nasser vai abraçar, ela fica pálida, e sai correndo .

      — Pronto, agora vou ser rejeitado de novo. — Nasser resmunga, indo atrás de Anna correndo.

      — Ela não nos rejeitou pessoal, é só o Nasser, ele é tão feio que faz qualquer um correr...

Todos gargalham e eu pulo do palco ao ver Nasser voltar correndo pra me pegar, corro pra longe, vejo ele do palco, me mostrando o dedo do meio e fazendo sinal que vai me socar, dou risada e vou a procura de Anna.

Ando pela festa, procuro por ela, então vou até os banheiros.

     — Me diz onde está o corpo do meu filho. — levo um susto ao ver o promotor, pai do Marcelo — Só quero enterrá-lo com dignidade, me diz onde o corpo dele está?

Olho para ele, dignidade é a última coisa que aquele verme, estuprador tinha.

Vitor mandou seus soldados, limparem tudo, levaram o corpo de Marcelo pra favela, e duvido que achem mais, vai ficar como se estivesse desaparecido, pra sempre.

APENAS NOSSAOnde histórias criam vida. Descubra agora