VOLTANDO

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KAIO GARCIA

  Ouço os gritos desesperados da Nat, sinto meu coração parar, aquele velho desgraçado, está tentando toca-la, maldito

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  Ouço os gritos desesperados da Nat, sinto meu coração parar, aquele velho desgraçado, está tentando toca-la, maldito.

  Ela está sozinha com a mãe dela, porra ninguém ficou com a minha baby, merda, eu devia ter ficado lá com ela. Sei o quanto aquele velho é doido pra abusar da Nat, fiquei anos juntando provas contra ele, para poder tirar Nat de perto daquele safado, maldito e agora ela está a mercê dele.

  Ligo para uns polícias amigos meus, para ir até lá. Não consigo raciocinar direito, sou louco pela Nat a muito tempo, sempre estou cuidando dela, até que ela esteja pronta pra ser minha, agora que está tudo encaminhando, posso confessar meu amor por ela, esse velho maldito, quer machucar minha baby.

  Sem pensar paro o carro, fazendo a manobra para voltar, Vitor para o carro na minha frente, impedindo minha passagem, os irmãos Lambertt, estão no carro bem a frente. Não dá tempo de avisar, só preciso ajudar a Nat.

    — Onde vai, morte, tá fugindo de novo? — Vitor fala batendo na porta do carro.

    — Sai da frente, Vitor!

Quase grito, passarei por cima dele, se impedir de passar, para salvar minha baby, das garras daquele podre.

     — Sai Vitor, preciso salvar minha garota!

     — A Gabriela? Tá com ela ainda? — Vitor fala quaseo rindo irônico.

     — Claro que não, nem sei daquela safada, vou passar por cima de você, a Nat precisa de mim. — falo acelerando o carro, sem paciência.

     — Minha neném? — vi preocupação no rosto de Vitor.

     — Ela não é sua neném, porra nenhuma, não chega perto da Nat.

     — O que aconteceu?

Dou ré com meu carro e passo pelo lado do carro do Vitor, não tenho tempo pra conversar, preciso ajudar minha baby.

Acelero o máximo que posso, ouço a buzina insistente do carro de Vitor atrás de mim, nem dou bola e continuo.

Eu e Vitor éramos muito amigos, meu pai sempre mexeu com contrabando de armas, então sempre fui com ele, negociar algumas, desde moleque, foi assim que conheci Vitor ainda criança, acompanhando seu pai que era o dono da favela, antes dele.

Desde então vivíamos juntos, éramos unha e carne, cheguei a morar na favela por anos, mesmo com meus pais tendo bastante dinheiro, preferia ficar lá.

Mas tem sempre que ter um safada, pra estragar uma amizade boa, no nosso caso, foi uma mina, que nos apaixonamos, na verdade era apenas tesão adolescente, mas acabou que namoramos a mulher juntos, na época ela era mais velha que nós, então dois caras praticamente adolescentes, ficamos loucos, mas a safada descobriu que minha família tinha muito dinheiro, aí foi o fim de tudo, com armações sem fim daquela maldita, interesseira.

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