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NATHAN LAMBERTT

   - O que está fazendo aqui Anna?

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- O que está fazendo aqui Anna?

Questiono, mas claramente ela está muito entretida com Nico para me responder, e ela é muito gostosa, só de olhar ela assim ja fico duro, resolvo sair e esperar na porta, ja que estão a um mês ou mais sem se ver, resolvo não interromper, nós a temos todas as noites, deixa o Nico matar a saudade da nossa garota.

- Eita porra, não terminaram ainda, seu irmão é uma máquina mesmo, sinto até inveja - o enfermeiro que acompanha o Nicolas se aproxima - aqui está é minha conta, quando o garanhão acabar ai, me chame.

Ele me entrega um papel e sai sem que eu tenha chances de questionar ou entender aquilo, fico um tempo, ouvindo os gemidos baixos dos dois até que se cessa os gemidos.

Entro no quarto e Nico está colocando o pijama do hospital de volta e Anna está no banheiro.

- Porque o enfermeiro me deu o número da conta dele? - pergunto e Nico ri.

- Precisa depositar vinte mil na conta dele, só assim para ele se calar e me deixar matar a saudades da Anna.

Nico se senta na cama, Anna sai do banheiro e vai direto se sentar no colo de Nicolas.

- Posso saber o que a senhorita aprontou para entrar aqui?

Olho para Anna, ela sorri ao se levantar e vim me dar um beijo, e logo volta para os braços de Nico.

- Não aprontei nada, nada de muito grave - ela falou - troquei de lugar com uma amiga e vim estagiar no lugar dela, e entrei escondida para ver o Nico.

Ela contou com calma, como se aquilo não fosse nada, e que se ela fosse pega, poderia ser presa por falsidade ideologica, e invasão ao prédio público, entre outras coisas que ainda vou me lembrar.

- Anna isso foi muito irresponsável de sua parte, poderia estar numa grande encrenca, aliás ainda pode, como pretende sair?

- Com você, ninguém vai notar é horário de visita e troca de turno.

Ela me olha com aqueles olhos sapecas, eu não consigo esconder um sorriso por mais nervoso que esteja com ela, essa nossa garota é bem maluquinha mesmo.

- Como você está, Nico? - pergunto, enquanto faço depósito para a conta do enfermeiro, esses meus irmãos vão me fazer ficar de cabelo branco antes do tempo.

Ainda bem que Anna não quer ter filhos, ela tem pavor de engravidar antes de terminar a faculdade, por isso nos fez usar camisinha por tanto tempo, até ela achar um anticonspcional que ela acha ser o mais eficaz, fora o pavor dela de pegar alguma doença sexual, nos fez fazer um monte de exames, antes de abandonarmos a camisinha e já nos avisou que repetiremos daqui seis meses, como ela diz, tem mulheres que passam a vida casada, com um marido traidor e acaba morrendo de hiv sem saber que tinha a doença, como estudante de medicina ela é bem precavida, o que eu acho ótimo, não tiro sua razão, mas não vamos trair ela nunca.

E por isso ela quer engravidar quando tudo estiver do jeito que ela quer, não sei se quero ser pai, apesar de algumas vezes me pegar a imaginando grávida, mas não quero ser um pai gosta como o meu foi para nós, por isso prefiro não ter filhos, vai que isso é hereditário, prefiro não ter filhos do que ser esse escroto como pai.

- Estou bem, ainda mais agora que vi minha princesa.

Nico falou agarrado em Anna, eu termino de fazer a transação bancária e olho para ele.

- O dr. Hernandez disse que está indo muito bem e que em menos de duas semanas poderá ir para casa.

- Sério? - Anna e Nico falaram juntos.

- Sim, foi o que ele me informou.

- Isso é ótimo. - Anna se agarrou ao Nico.

Ficamos até o horário de visita terminar e fomos embora, Anna e Nico não queriam se desgrudar e tive que praticamente a obrigar a vir, quando saímos o enfermeiro sorria largo e se despediu de nós.

Ninguém desconfiou de nada e saímos do prédio facilmente, ja no carro, peguei ela no colo.

- Amor, você se arriscou demais, sei que está preocupada com o Nico, mas não faça esse tipo de coisa de novo, não quero que nada aconteça com você, não vou suportar.

Anna me abraçou, essa garota não faz a mínima ideia do quanto é importante para cada um de nós, os irmãos Lambertt são totalmente dependentes dessa garota, chega a ser engraçado nós homens formatos dependendo tanto de uma garota com quase a metade de nossas idades, mas somos e prezar por seu bem estar era o mais importante para mim e com certeza dos meus irmãos.

- Desculpa, mas eu precisava vê-lo!

Ela falou, dei um beijo nela e ela voltou para o banco do passageiro e seguimos até em casa.

Ao chegarmos, Nolan e Nasser estavam com seus celulares nas mãos aflitos, quando viram Anna correram até ela, a abraçando.

- Onde estava, amor? - Nolan estava até pálido.

- Fomos te buscar na universidade e disseram que não tinha ido hoje, fomos na favela e seu amigo falou que não te viu, tem ideia do quanto nos deixou preocupados? - Nasser falou com a voz embargada e raivosa.

- Achamos que aquele maldito tinha te sequestrado! - Nolan também estava bem alterado.

Anna abraçou os dois, é disso que estou falando, todos os irmãos somos dependentes dessa garota sapeca.

Contei a eles o que nossa garota aprontou e Anna nem fingia estar arrependida do risco que correu.

- Devíamos encher essa bunda de tapas por ser essa maluquinha Anna Martins - Nasser falou sério - bem eu farei isso essa noite pode apostar...

- É mais fácil eu te encher de tapas! - ela provocou dando de ombros e Nasser riu.

- Acho que estou criando um mostro! - Nasser fala.

- Sim, está! - ela concordou rindo, era bom vê-la sorrir assim, desde o ocorrido com Nico, ela não sorria assim.

- Olá, meus filhos! - Nós levamos um susto quando meu pai entrou junto com a mãe da Anna.

- O que faz em nossa casa? - eu falo nervoso.

Esse maldito não nos deixava em paz, quando minha mãe teve alta e preparamos tudo para trazê-la para nossa casa, esse maldito não deixou a mantendo internada no hospital, sem necessidade e a usando para nos manter naquela empresa dele. Mas ele não perde por esperar, logo ele terá uma bela surpresa.

- Desculpa, eu deixei ele entrar, fui buscar algumas coisas para fazer um bolo favorito da Anna e ele estava no portão, disse que era o pai de vocês e eu o deixei entrar. - Helena fala um pouco sem graça.

- Não tem problema sra. Martins, o que quer aqui? - Nolan fala.

- Hoje a noite darei uma festa e vocês estão convidados, quero todos vocês lá!

Nós quatro rimos, era muita cara de pau do meu pai, como pode ser tão sem noção assim.

- Por favor pai, vai embora, nem vamos te responder isso.

- É importante que vocês vão, se forem deixo a mãe de vocês voltar para casa, na minha casa, mas terão total acesso a ela!

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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