VISITANDO NO HOSPITAL

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NOLAN LAMBERTT

Chego no hospital, me identifico na recepção e subo até a uti do hospital, onde Nicolas está, vou vê-lo, eu vou vir agora de manhã, o Nathan de tarde e o Nasser a noite, não foi fácil decidir isso, todos queriam ver ele agora, mas como só pode vir...

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Chego no hospital, me identifico na recepção e subo até a uti do hospital, onde Nicolas está, vou vê-lo, eu vou vir agora de manhã, o Nathan de tarde e o Nasser a noite, não foi fácil decidir isso, todos queriam ver ele agora, mas como só pode vir um, nós decidimos de forma bem adulta e séria como nós somos, num jogo de dois ou um e eu ganhei, claro sou o melhor em tudo.

Anna estava bem chateada por não poder vir, minha abelhinha estava arrasada se sentindo culpada de algo que ela não tem nada haver, Nicolas é assim por causa de nosso pai e esse desgraçado ja passou da hora de pagar por tudo que fez a sua própria família, por conta de um narcisismo maldito que ele tem, mas não quero pensar nisso agora, o foco era o Nico se recuperar e ir para casa o mais rápido possível e nunca mais vou tirar os olhos do meu irmão, nunca, aquele peste não pode nos deixar, nossas vidas nunca seria a mesma sem aquele idiota, que vive nos enchendo, mas ele é a parte mais alegre de nossas vidas, sem ele nossa vida seria uma merda.

Entro na ala da uti e vou até uma sala para colocar a roupa adequada e esterelizar minhas mãos antes de entrar no quarto, Assim que entro no quarto, meu coração gela uns minutos, como não percebi o quanto ele estava abalado emocionalmente, vê-lo dessa forma acaba comigo, ele ainda estava pálido, seus labios ja não estava tão roxo quanto estava ontem quando o vi daquela forma horrível, havia alguns aparelhos ligados ao seu corpo e essa visão era perturbadora, ja não bastava ver minha mãe assim, agora o Nico não consigo aguentar, agora sei que tenho muitos sentimentos dentro de mim, eu apenas os prendi para não me ferir ainda mais do que ja fui ferido por meu pai, mas Anna entrou na minha vida e destruiu todas as barreiras que eu me coloquei.

Agora acho isso muito bom, pois eu amo minha família e vou cuidar deles com muito mais amor de agora em diante.

Levo minha mão até aquele rosto magrelo e feio, eu o amo, mas não vou achar nenhum homem bonito, apenas eu.

- Sai logo dessa Nico, eu preciso de você cara, de verdade, eu preciso muito!

Faço um carinho em seu rosto e algumas lágrimas caem por meu rosto, eu preciso do meu irmão porra, eu preciso.

- Anna...

Nico murmurar e eu olho para ele, Nico abre os olhos e me olha.

- Eu estou no inferno? Eu sabia que o demônio se parecia com o Nolan, mas não precisava ser tanto, o demônio feio dos infernos!

Nico murmurar com a voz falha, eu rio aquele magrelo, era um peste até nessas condições, eu amo essa desgraçado, amo demais essa peste maldito.

NICOLAS LAMBERTT

   Meu corpo estava pesado, eu morri, eu sei que morri, eu planejei tudo, todos iriam receber a mãe da Anna, levar ela para casa nova e só notaria que sumi no outro dia, por isso sei que estou morto

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Meu corpo estava pesado, eu morri, eu sei que morri, eu planejei tudo, todos iriam receber a mãe da Anna, levar ela para casa nova e só notaria que sumi no outro dia, por isso sei que estou morto.

Sei que fui para o inferno pelo que fiz, mas ver a cara do Nolan aqui era castigo demais, já não suportei essa cara feia em vida, em morte, era demais.

- Desgraçado! - Nolan me abraça.

- Sai demônio, mal cheguei ja quer me possuir... - empurrei Nolan, mas mal me movi, meu corpo ou alma sei la, estava fraco demais, notei que estou com alguns aparelhos no corpo.

Olho ao redor e vejo que estou num hospital, eu não morri, caramba, estou vivo, não, não, não, eu planejei tudo, como estou vivo.

Alguns flashes de memória me invade e lembro de algumas imagens da Anna, lembro dela chorando muito, foi ela, ela quem me salvou, merda, ela me viu daquela forma, ela não me deixou morrer.

- Descansa, Nico, por favor, fica quieto, ja não basta o susto que nos deu, pare de se esforçar. - Nolan fala.

- A Anna... - eu falo imersos nas lembranças dela.

Porque ela voltou? Porque ela me salvou? Ela e todos vão ficar melhor sem mim, eu tenho certeza disto.

- Ela está bem, louca pra te ver!

Fico em silêncio, levanto um braço e vejo, meu pulso enfaixado, onde fiz o corte, abaixo minha mão e viro o rosto, eu fiz tudo isso para deixar minha família livre de um peso morto como eu, e ainda estou aqui, me lembro do quanto Anna chorou, porque sou sempre um merda.

- Como está a mamãe, ela ja sabe o que fiz?

Pergunto, quando decidi me matar, fiquei preocupado quando minha mãe soubesse, poderia agravar seu estado, mas era um livramento para ela e meu pai que fizeram um filho retardado.

- Não contamos a ela ainda, ela está para ter alta do hospital e resolvemos esperar até saber como iria ficar sua saúde - Nolan falou e fez um carinho na minha cabeça - não tem noção do quanto nos assustou, Nicolas, presta bem atenção porque só vou te dizer isso uma vez, eu te amo cara, eu amo você seu peste, nunca que nossas vidas iria ficar melhor sem você nela, somos nós por nós irmão e vai ser sempre, por favor entenda que você é nossa família e sem você nada está completo nem será feliz, seu peste, eu te amo, nós todos te amamos.

Nolan acabou chorando ao falar isso, acho que só o vi chorar depois de adulto por causa da Anna, nem sabia que ele era capaz de fazer isso.

- Vocês vão ficar bem melhor sem mim para atrapalhar a vida de vocês!

- Você não atrapalha nada, caramba, nunca atrapalhou e nem vai, nós vamos te ajudar sempre e com o maior prazer do mundo, você vai sair dessa, nós vamos estar te apoiando em tudo - Nolan segurou minha mão e olhou para a faixa - só não faz isso nunca mais por favor, por favor não nos assuste assim nunca mais!

Eu puxo a mão de volta e tento esconder é vergonhoso, isso só mostra o quão fraco eu sou, eu ia morrer e fazer meus irmãos sofrerem mais ao invés do alívio que achei que iriam sentir, quando eu morresse.

Não pensei muito sobre isso, eu só queria fazer a dor passar, a minha dor de ser um fardo, acabou que só iria fazer tudo piorar se eu realmente tivesse morrido, é tudo tão confuso, eu sou um maldito louco e só acabo com minha família vivo ou morto, eu destruo eles.

- Para de chorar porra, vai me fazer chorar e o único boiola na família é você! - falo e Nolan ri.

- Fica quieto, peste magrelo! - Nolan voltou a fazer um carinho na minha cabeça.

Algum tempo depois, o médico veio me ver, me analisou e me disse que assim, estou me recuperando bem e que de tarde posso ir para um quarto normal, mas como eu sou um risco para mim mesmo, como assim ele diz, vai ter sempre algum enfermeiro no quarto comigo e que vou para um centro de ajuda psicológica, vou para o lugar que meu pai sempre quis me deixar, eu finalmente vou fazer algo que agrade esse velho, vou para um hospício.

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Espero que estejam curtindo a história!

Ajudem a autora deem uma estrelinha e comentem!

BOA LEITURA!!

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