𝐏𝐫𝐨́𝐥𝐨𝐠𝐨

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Aqui estou eu 

Você me enviará um anjo?

Aqui estou eu

Na terra da estrela da manhã 

Send Me An Angel — Scorpions

Send Me An Angel — Scorpions

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Covil dos Demônios


A dor.

O sangue.

Eram reais.

Eu não estava preparado para o que veio depois. Mas quanto tempo levaria para uma pessoa "normal" se adaptar àquela imagem grotesca? Um corpo se arrastando até seus pés, praguejando, amaldiçoando seu nome e até mesmo jurando lhe matar caso houvesse uma forma dele ser salvo.

Ele não foi salvo. Acho eu.

E a mulher, a qual matou e estava jogada ao seu lado, também não tivera chances.

Minha mãe estava morta graças a ele.

Era o dia mais difícil da minha vida, e eu sequer conseguia chorar. Não havia lágrimas, mas lá, no fundo, o sentimento era desesperador, ver que a pessoa que mais amei na vida estava morta, e ela não voltaria.

Não a veria se mover, nem sorrir para mim, ou me diria que tudo ficaria bem.

Ainda estava sonhando com ela, e com a cena orquestrada por ele. Nunca consegui desfazer aquelas lembranças infernais.

Dizem que os demônios estão entre nós, caminhando do nosso lado, sentando-se à nossa mesa. De todos eles, eu ainda era o pior. 


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