𝟏𝟓. 𝐒𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨𝐬

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Porque você me pegou pelos meus sentimentos

Falando enquanto eu durmo de novo

Você abafa todos os nossos gritos

In My Feelings — Lana Del Rey

— Eu posso ir no lugar dela — Isadore apontou assim que atravessou a sala

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— Eu posso ir no lugar dela — Isadore apontou assim que atravessou a sala.

Sua mente estava um turbilhão e piorava a cada segundo com o silêncio de Demon. Ousava pensar que, se deixasse qualquer palavra escapar, poderia dizer algum absurdo que não seria consertado depois.

Como antes, ele se manteve de costas para ela.

— Não a chamei aqui porque quero que vá embora — Demon pôs sua mão sobre a mesa.

— Se foi pela noite passada, eu sei que passei dos limites — Isadore se abraçou e fitou seus próprios pés — Estive tão perto de cometer um dos maiores pecados, que Deus me perdoe...

Alguns passos e então Demon estava à sua frente. Segurou suas mãos bem em frente ao seu peitoral e as beijou. Sua língua se projetou para fora da boca e lambeu o dedo indicador.

Como esperado, ela não fugia dele. Não importava qual fosse a sua provocação, sabia que Isadore não iria fugir. Pelo contrário, aqueles olhos criptivam quase implorando para ter seu corpo queimando nas brasas de um desejo indecente.

Ela estava sob seu domínio, em seu Covil.

— Não, Isadore — Antes que beijasse a ponta de seus dedos novamente, a viu fechar os olhos e entreabrir os lábios — Ao menos chegou perto disso.

Um bom diabo faz o seu trabalho. Nem que a leve para o inferno junto.

— Me perdoe... — Ela sussurrou para quem quer que a ouvisse — Estou em pecado.

— Me obedeça — Demon colou seu rosto ao lado do dela, deixando seus lábios chegarem até o seu ouvido — Venha comigo.

Os dedos de Isadore se ergueram e ela segurou a mão dura e forte do homem que a puxava para um canto de seu escritório. Ele mesclava perfeitamente as sombras, como se fizesse parte dela.

Sentando-se em um sofá, fez com que ela se juntasse a ele, entre as suas pernas. Deixou mais um beijo em seu pescoço e afastou alguns últimos fios acobreados para trás.

— Eu só queria sentir aquilo novamente — Isadore olhou para Demon por cima do ombro — É errado?

— Como algo assim poderia ser? — Ele dedilhou entre suas coxas, o que a fez se arrepiar por inteira. — Veja.

Naquele instante, o que a jovem pensou se tratar de uma TV, na verdade, era um espelho, este que a refletia à frente de Demon com suas mãos escorregando para dentro da saia.

— Me dê a sua mão — ele pediu.

Um tanto relutante, cedeu, pois não desejava que os toques cessassem. Estava experienciando o mais doce desejo, algo que nunca havia sentido antes e talvez não voltasse a sentir.

A mão dele guiou a sua até o meio entre suas pernas, alcançando o fino tecido de sua calcinha que já estava encharcada.

— Toque — disse e deixou um beijo na curva de seu pescoço.

O movimento firme e bruto fez com que Isadore espalmasse a sua mão contra sua intimidade. Não é como se já não houvesse tentado antes se masturbar, mas é que não conseguia chegar lá, de qualquer forma iria tentar.

Alguém lhe assistia.

Demon a fitou pelo reflexo do espelho e continuou guiando a mão dela sobre seu sexo, com movimentos suaves. A imagem de tê-la em seu colo, com pernas um tanto abertas, lhe rendia a mais dolorosa das ereções, mas não iria tomá-la ali.

Irei lhe dar o prazer que precisa para satisfazer isso.

Ele soltou a mão dela e voltou a mordiscar seu pescoço. Os dedos manifestaram um movimento de sobe e desce, até que chegassem à lateral que ainda lhe cobria, então ele a colocou de lado.

Demon umedeceu os lábios como um cão faminto, e precisou se controlar para que não enfiasse seus dedos de uma vez dentro dela. Embora sua ânsia para tocá-la intimamente, não deixaria que seu desejo abrupto a machucasse.

Os olhos delas evitavam os seus, como também evitavam a imagem sublime de seu êxtase. Entendia que sua mente não desejava captar mais daquele momento, para que mais tarde não a torturasse com o falso engano de estar fazendo algo errado.

Não poderia ser condenável aceitar o chamado de seu corpo para o deleite do prazer.

Demon escorregou o seu dedo indicador pelos pequenos lábios, aproveitando aquela doce umidade como um lubrificante. Seu toque na chegada do clitóris fez com que Isadore se movesse ainda mais em seu colo.

A mão dela se apertou em uma das coxas dele, afundando sua unha contra a calça jeans. Mordia o lábio inferior com medo de que seus gemidos escapassem e alguém lá fora ouvisse.

— Ninguém vai te ouvir agora — ele avisou como se tivesse lido seus pensamentos — Olhe só para você...

— Não — ela gemeu novamente.

— Olhe, Isadore, é linda quando implora e anseia por mim.

Um demônio. Indigno.

As palavras que antes empurravam suas fantasias para longe agora estavam as alimentando. Como gasolina na fogueira, aumentava mais o seu fogo.

Queria que ela gemesse mais em seu ouvido e então a dedilhou com um único dedo, forçando a entrada.

Algo lhe apertava a garganta quando sentiu uma pequena parte do seu corpo presa ao interior dela. Queria ir mais fundo, se deliciando naquele calor, enquanto ela se remexia e derretia contra seu corpo cada vez mais flamejante. 

Nota da autora: Relembrando, toda a obra se trata de um rascunho, pode mudar e haver melhorias ao longo do tempo

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Nota da autora: Relembrando, toda a obra se trata de um rascunho, pode mudar e haver melhorias ao longo do tempo.

Segunda parte logo mais será postada. 

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