𝟐𝟕. 𝐌𝐞𝐮 𝐀𝐧𝐣𝐨.

61 28 4
                                    

Eu sei você é o meu anjo

O amor que eu sempre sonhei

Eu sei você é o meu anjo

Um anjo veio me falar — Rouge

Um anjo veio me falar — Rouge

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Dois meses depois...


Castiel buscou uma caneca de café quente e se serviu com waffles recheados de mel e bacon. Ele estava acostumado a preparar, mas dessa vez Isadore insistiu em tentar, não poderia dizer não para ela. Nunca o faria.

Enquanto comia, viu Lion se servir do café e o levar até a boca. Era pertinente ele estar ali naquele momento e em seu apartamento, mesmo que tenha sido raras as vezes que esteve lá.

— Eles ainda estão conversando? — Lion colocou a caneca sobre a mesa.

Depois de tudo que havia acontecido, não só a sua vida havia mudado, mas também a de Isadore. Para ela, o alcance foi bem pior, ele já estava acostumado não apenas com as feridas deixadas pelas brigas, como também os rastros emocionais.

Ela vai se curar disso, ela é forte. Castiel pensou, olhando para a porta à sua frente, onde estavam Isadore e Vincent. Não poderia confiar em outra pessoa para que a ajudasse com aquela situação, ele era o único que sabia sobre sua vida, sobre seus demônios.

Um covil dos demônios, este que ainda existia em sua cabeça.

— Ainda tem uma hora — Castiel levou um garfo com um pedaço da massa preso até a boca. — Espero que isso dê certo.

— Teria dado certo para nós se tivéssemos ficado lá ao invés de fugirmos?

A única resposta que Castiel teve para aquela pergunta foi um talvez. Não tinha certeza de quanto o processo demoraria para que todos os demônios fossem expurgados, e considerando que sua mente nunca pudesse ser apagada, ele sucumbiu ao método mais fácil para aplacar tudo o que o dominava. Se rendendo a elas.

Não era novidade alguma que seu psicológico foi atormentado de tantas maneiras, mas de certa forma, tomou consciência disso, graças a Isadore, e não queria que ela passasse pelo mesmo, se culpando de algo que ao menos fez.

— E Jonathan? — Ele perguntou, levantando a cabeça.

— Alfred ganhou a eleição — Lion empurrou seu corpo para trás, suspendendo a cadeira no ar. — Com o pai na cadeira de rodas e cego de um olho, será mais fácil prendê-lo em algum lugar com correntes. Isso foram palavras dele.

— Ainda é preferível que ele estivesse morto.

— Eu também gostaria disso, assim como o resto do Covil. — Lion buscou de novo sua caneca de café, tomando um gole longo dessa vez. — A questão é que o filho não deixará ele fazer merda alguma outra vez, isso estragaria seus planos. Ainda é melhor para o Covil ter Alfred como aliado, principalmente se algum de nós quiser viver a vida fora disso em liberdade.

Covil dos DemôniosOnde histórias criam vida. Descubra agora