Capítulo 33 - Casais?

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Os dias seguintes foram preenchidos com uma intensa dedicação ao trabalho no ateliê e encontros frequentes com Suk-ku. Bia se envolvia cada vez mais em cada novo projeto, o que exigia sua atenção total. Esses momentos eram um alívio, uma pausa bem-vinda das turbulências emocionais que a acompanhavam. A rotina no ateliê, com sua criatividade e desafios constantes, proporcionava um refúgio seguro onde ela podia se concentrar em algo concreto e gratificante.

Apesar dessa dedicação ao trabalho, Bia não conseguia evitar pensar em Namjoon e Jin. Cada encontro com Suk-ku era uma oportunidade de explorar novos aspectos de si mesma e de entender melhor o que realmente queria. Ele era atencioso, compreensivo e trazia uma leveza que ela precisava naquele momento. As conversas com Suk-ku, sua maneira calma e a atenção que ele lhe dava faziam-na sentir-se valorizada e ouvida, algo que ela apreciava profundamente.

Entre os encontros com Suk-ku e os pensamentos constantes sobre Namjoon e Jin, Bia navegava em um mar de emoções complexas. Sabia que precisava se manter fiel a si mesma e buscar a felicidade de maneira honesta e autêntica. Ela continuaria explorando essas novas oportunidades, mantendo o coração aberto e as expectativas realistas. No fim das contas, tudo o que realmente importava era ser fiel a si mesma e buscar a felicidade de maneira honesta e autêntica.

A vida era feita de escolhas, e Bia estava determinada a moldar seu próprio caminho, seguindo seu coração e suas intuições, mesmo que isso significasse enfrentar momentos de incerteza e vulnerabilidade. Cada dia era uma nova chance de crescer, aprender e se aproximar da verdadeira felicidade.

(Bia)

Estou arrumando as malas para uma viagem curta no final de semana com Suk-ku. Hani e Kim também irão, ao que parece eles estreitaram os laços e vão nos acompanhar. Suk-ku tem um chalé nas montanhas, e o clima está propício para um passeio ao ar livre. Consegui deixar as coisas andando com a coleção Unholy, então vou poder viajar em paz.

A expectativa para a viagem é alta. Suk-ku tem sido uma presença constante e reconfortante em minha vida, e essa oportunidade de passar um tempo juntos, longe da correria do dia a dia, parece perfeita. Hani e Kim se tornaram grandes amigos, e sua companhia será uma adição agradável à viagem.

No chalé, a ideia é relaxar e aproveitar a natureza. Planejamos caminhadas pelas trilhas das montanhas, talvez um piquenique e, quem sabe, uma noite ao redor da fogueira. Esses momentos prometem não apenas diversão, mas também a chance de refletir sobre tudo o que tem acontecido e sobre o que realmente desejo para o futuro.

Estou fechando o zíper da bolsa de viagem quando meu telefone toca.

- Bom dia, Bia. Está em casa?

- Olá, Nam. Estou, mas de saída.

- Posso te ver mais tarde?

Não será possível, vou viajar no final de semana e só retorno no domingo à noite. Podemos marcar algo quando eu voltar, o que acha?

Há um momento de silêncio do outro lado da linha antes de Namjoon responder.

- Entendo. Então, boa viagem. Vamos marcar algo quando você voltar, sim. Precisamos conversar.

- Tudo bem, Nam. A gente se fala na segunda, então.

- Certo. Cuide-se, Bia.

- Você também, Nam.

Desligo o telefone, sentindo um misto de alívio e apreensão. A conversa com Namjoon traz à tona as emoções e as questões não resolvidas entre nós. Apesar da tranquilidade que a viagem promete, sei que essas questões ainda estarão esperando por mim quando eu voltar. Mas, novamente, o telefone toca.

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