Paixão por um contrato.

01

Natasha Romanoff

Sentindo uma dor de cabeça do caraí! Tenho que parar de beber igual doida, porque se não meu pai vai me deserdar. Bem, pelo menos ontem valeu a pena. Transei no mínimo com 5 garotas, transei com duas no banheiro e uma na cozinha. Me levanto e vou pro banheiro fazer minha higiene matinal. Tomo um longo banho porquê sei que dona Melina vai encher meu saco quando eu chegar em casa, tudo bem que eu não apareço na casa da minha mae tem três dias. Sim, estou três dias virado. Nesse momento estou na minha outra casa, fico maior parte do tempo na casa da minha mãe porque na minha própria casa fico entediada, agora ela está virada de cabeça pra baixo. Roupas pro todo lado, copos espalhados pelo chão. Coitada da faxineira. Desligo o chuveiro e saio do banheiro, vou pro closet e escolho uma blusa de time do Corinthians e um short preto. Pego minha chave e desço e vejo a maior bagunça na sala. Carol está mandando algumas meninas ir embora pra ela "arrumar" a casa.

- Caraca que estrago que nos fez. - Ainda estou em choque, minha casa nunca tinha chegado nesse estado.

- Nem me fala! - Diz empurrando uma garota bêbada pra fora.

- Vou pra casa da minha mãe, manda mensagem pra Dorota vim arrumar isso. - Falo passando por alguma garotas.

- Tadinha da Dorota, vou ficar e ajudar ela. - Diz se jogando no sofá.

- Ok. - Dou de ombro. - Você quem sabe.

Saio indo pra garagem indo pegar meu bebê Audi R8 preta. Minha vida esse carro, tenho vários iguais por simplesmente amar eles. Uso eles pra correr em racha, inclusive faz tempo que não vou em uma. Entro no carro, abro o portão com o controle e saio cantando pneu. Chego na casa da minha mãe, estaciono meu carro na garagem e respiro fundo antes de sair. Quando me viro pra abrir o porta Yelena está com a cara no vidro do carro fazendo careta. Tomo um susto e abaixo o vidro.

- Mano que porra é essa? - Pergunto com a mão no coração. Saio e fecho a janela do carro.

- Tá devendo? - pergunta implicante.

- Um tapa na sua cara? Com certeza. - Dou um sorriso.

- Mamãe vai te matar, sabe disso né? - Caminha ao meu lado.

- Sei Yelena! Agora para de encher o saco. Estou com dor de cabeça. - Resmungo.

- Claro, bebendo igual doida. - Sinto raiva no seu tom de voz.

Resolvo ignorar Yelena e continuar andando. Entro e ouço minha mãe e meu pai na cozinha.

- Mãe! Natasha chegou. Boa sorte. - Diz com a cara fechada.

Oxih? Esse povo é doido, pode nem mais beber em paz. Tudo bem que eu passo dos limites as vez, porém quem é que não passa dos limites né? Sou tirada dos meus pensamentos com tapas fortes da minha mãe em meu braço.

- Aí mãe! Para com isso. - Me afasto dela ficando atrás do sofá.

- Para? Natasha Romanoff você não aparece em casa a três dias! - Diz totalmente brava.

- Mãe calma, relaxa. - Tento acalmar a fera, porém não dá muito certo.

- Calma? Calma Natasha? Quando você vai tomar jeito? - Exclama brava colocando a mão na cintura.

- Mãe... foi só uma festa, acabei... acabei ficando mais tempo do que o planejado. - Dou uma desculpa bosta.

- Não! Você acabou sendo irresponsável! Dês que você e o Steve parou de se falar você está agindo assim. - Sério que ela vai jogar meus problemas na minha cara?!

- Assim como? - Digo um pouco mais alto.

- Como uma criança! E se você aumentar o tom de voz pra mim de novo você vai vê. - Ameaça e sai da sala.