Choi Mujin
Acordo bem cedo, estou em minha casa, estou na cama pensando no dia cansativo de hoje, sábado, um dia onde muitos descansam, outros trabalham, estudam, ou tiram o dia para fazer nada. Como sempre tenho muitas coisas para resolver na empresa e acadeia, olho novamente para o relógio em meu pulso e vejo que se passaram alguns minutos, acho melhor acordar de uma vez.
Levanto e vou até meu banheiro, escovo os dentes e lavo meu rosto. Ontem a noite a Jiwoo me perguntou se já tínhamos encontrado Moosung, eu disse que ainda não, ela queria ajudar, mas eu falei que damos conta e que logo vamos encontrá-lo. Tivemos uma pequena discussão sobre isso, eu sei que ela quer sair e viver sua vida como sempre, mas não quero que ela passe por tudo aquilo de novo, ou pior. Coloquei meus homens em vários locais do país, e olheiros em outros lugares, qualquer movimentação de Moosung eu vou saber. Eu espero! Ele vai ter o que merece.
Tomo um banho para me despertar e fico apenas de toalha. Vou até a cozinha para deixar o café-da-manhã pronto. Quando percebo, Jiwoo está lá preparando café, com todo cuidado e concentrada, ela não gosta de café nem de comer comida como arroz e outros acompanhamentos a essa hora, mas como é meu costume ela preparou tudo, e para ela também, frutas, um pão e um suco.
Ela olha para mim e fica envergonhada, suas bochechas coram, como das outras vezes, ao me ver só de toalha. Fof... dispenso pensamentos.
Vou até ela e a ajudo, ficamos em silêncio. É curioso isso, nós não falamos muito um com o outro, mais coisas relacionadas com o nosso trabalho, mas o silêncio entre nós não é constrangedor, é mais confortável. Falamos apenas quando é necessário, confesso que somos parecidos isso.
-Ah! Merda. Jiwoo fala em baixo tom.
-O que foi Jiwoo. Falo sem olhar para a mesma, mas não me responde, então olho e ela se cortou com uma faca.
-Deixe-me ver. Pego a sua pequena mão com delicadeza e vejo um pequeno corte em seu dedo.
-Deixa, não foi nada.
Ela tira a sua mãos das minhas e volta a fazer o que estava fazendo, então eu vou até meu escritório e pego um kit de primeiros socorros. Volto para a cozinha e lá está ela. Pego em seu pulso e a puxo até a cadeira da mesa.
-Chefe, não foi nada.
-Quando você derrubou álcool na minha ferida, eu também disse que não era anda, mas você insistiu e refez todo o curativo.
Ela ficou em silêncio, um pouco envergonhada.
-Não precisa fazer café-da-manhã para mim, eu sempre acordo mais cedo para isso.
-Queria agradecer por estar morando aqui por esses dias, de alguma forma...
-Não precisa agradecer, só fique aqui segura, assim não preciso ficar tão preocupado. Jiwoo fica olhando para mime eu para ela, até que eu desvio o olhar para seu pequeno corte em que eu estava fazendo um curativo, mas ainda sinto ela olhando para mim, especialmente para a tatuagem em meu peito.
-O que significa isso? Essa tatuagem... outros membros da academia também têm...
-Um dia você saberá, Jiwoo, mas não hoje.
Termino seu pequeno curativo e fomos comer. Quando terminamos, fui até meu quarto e coloquei meu terno e ajeitei meu cabelo. Então fui em direção a empresa.
-Tchau, chefe!
-Até mais Jiwoo! Atenda minha chamada quando eu ligar e responda as minhas mensagens quando eu mandar, certo?
-Claro, chefe. E a mesma dá uma breve reverência.
Entro no carro, e reforço para meus homens a segura do local, e eles concordam. Vou para a Label Hotel, chegando lá todos me cumprimentam com reverências. Entro no elevador e vou até o último andar, onde se encontra meu escritório, chegando lá, começo meu trabalho.
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My Name - Obssession
De TodoChoi Mujin, o mafioso mais poderoso de Dongcheon e da Coréia, que acaba por ter uma verdadeira obsessão por Jiwoo, uma estudante de direito que deseja vingança pela morte de seu querido pai. Amor? Vingança? Desejo? Luto? Morte? Como será o desenrola...