Capítulo 41

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ARÁBIA

Quando Caneta me ligou avisando que Victória e Camilla tinham chegado por lá, passei todas as informações que ele precisava saber e falei tudo que ele precisava fazer. Ele aproveitou e passou o telefone pra eu trocar uma ideia rápida com a Lara, pra explicar por cima o que estava acontecendo e não preocupar mais ainda ela e sua mãe. Falei com ela que se precisar de alguma coisa pedir o Caneta pra me ligar, porque pro meu plano dar certo preciso que Samantha confie e acredite 100% em mim, tirando a Lara de alvo e a colocando nessa posição. 

Vou mentir se falar que não mexeu com meu psicológico quando soube que Samantha se juntou a Thais e ao Cascavel contra mim. Entendi o por que dela ter feito isso, mas nada justifica ela querer trair a confiança da pessoa que mais esteve ao lado dela quando ela precisou. Tinha muita gratidão por ela, muito carinho pela nossa história, mas depois disso tudo, só consigo pensar onde foi que a gente errou, em um momento que era pra gente se apoiar, a gente se afastou, só me prova que nessa vida não temos certeza de nada, só da morte.

Depois do almoço voltei pra boca e fiquei lá resolvendo todas as outras coisas que faltavam, pra adiantar e poder ir pro meu posto de marido perfeito. Grilo tem me ajudado muito em tudo e agora vou precisar mais ainda da ajuda dele, deixando ele de frente do meu morro. Quando Caneta me avisou que tinham chegado em São Pedro, apaguei as mensagens, ajeitei minhas coisas e fui pra casa, conversar com minha mulher.

Passei pela porta cumprimentado os que deixei ali na porta, Uva estava por ali também, troquei uma ideia rápido com ele e entrei em casa. Estava tudo em silêncio, então fui pro quarto e a medida que ia chegando perto pude ouvir o barulho da televisão. Então bati duas vezes na porta e ela gritou dizendo que a porta estava aberta, com a voz um pouco afastada, o que me fez pensar que estaria no banheiro.

Entrei e sentei na cama, esperando ela sair de dentro do banheiro. Quando bati o olho nela saindo com pijama de tecido leve, que marcava bem teu corpo, não consegui ver minha mulher, só consegui sentir ódio por aquela filha da puta. 

- Senta aqui pra gente trocar uma ideia - bati no espaço da cama ao meu lado e ela veio, com cara de desconfiada.

- Tu me xingou, me humilhou, desconfiou de mim e me deixou presa nessa casa por dias e agora quer conversar? - perguntou assim que sentou ao meu lado.

- Quero mermo pô - me aproximei e ela se afastou - vem cá, minha loira, vamo conversar e ficar bem, isso é o que tu queria não é? - cheguei perto e dessa vez ela não se afastou, mas começou a chorar, então limpei suas lágrimas e a abracei, colocando sua cabeça em meu ombro e fazendo carinho em seus cabelos - fica calma, tô aqui pra selar nossa paz.

- Porque tu me tratou daquele jeito, Diogo? Sabe que eu nunca faria nada contra você, que sempre foi um pelo outro na nossa relação, mas preferiu acreditar nos outros do que em mim - fungou - eu te amo tanto, e tu achando que eu quero teu mal.

- Eu precisava fazer isso, loirinha - tirei sua cabeça do meu ombro e segurei seu rosto com cada uma das minhas mãos, olhando no fundo dos teus olhos - não posso falar agora o que tá pegando, mas já consegui resolver e agora eu prometo pra tu que vou me esforçar pra ser melhor pra tu, pra nós - ela balançou a cabeça confirmando - sei que é difícil depois de tudo que passamos, mas vamos fazer um esforço por nós, quem sabe daqui um tempo até tentamos construir nossa família - me obriguei a falar o que eu não queria, nunca fui de prometer o que não posso cumprir, mas me vi obrigado a fazer isso.

- Eu tô disposta a tentar quantas vezes forem precisas, eu não me vejo mais sem você, Diogo, eu te amo com todas as minhas forças - sua voz saiu como um fio.

- Eu também te amo, minha loira - ao contrário de todas as outras vezes que disse isso pra Samantha, dessa vez eu não amava mais, minha garganta se apertou e eu vi que vai ser mais difícil do que eu imaginava.

Ela aproveitou minha declaração e avançou minha boca, pedindo passagem com a língua e me obrigando a ceder, afinal, não existe casal feliz sem sexo. Mesmo com todo ódio que sentia por ela, aceitei seu pedido silencioso e pensei na Lara, já que meu corpo não reagia a nenhum de seus toques. 

Sua língua entrou em contato com a minha e o beijo continuava o mesmo, mesmo querendo matar essa filha da puta nosso beijo encaixava, então fiz da forma que sei que ela gosta. Agarrei os cabelos de sua nuca com uma mão e com a outra percorri por todo seu corpo, parando quando cheguei no teu pescoço e a enforquei enquanto deixava que ela dominasse o beijo. Minha mente foi na Lara e lembrei de todas as reações que meu corpo tinha quando ela me tocava, e preferi acreditar que era ali que estava na minha frente, torcendo mentalmente pra não trocar os nomes. 

Dei a ela o que queria, enchi sua buceta de porra enquanto imaginava Lara sentando bem gostoso na minha pica. Não foi como eu gostaria, mas deu pra satisfazer as vontades dela e me aliviar, já faziam dias que eu não transava e nem se quer batia uma punheta. Fomos tomar banho, prometi que ficaria o resto do dia com ela em casa, assistindo filme e de lovezinho.

Durante o banho rolou alguns beijos e amassos, mas meu corpo não reagia à loira na minha frente, e eu não estava nem um pouco afim de exercer minha imaginação agora. Ela passava a mão por todo meu abdômen, até chegar no meu pau, que permanecia da mesma forma que depois de gozar, mole.

- Poxa amor, eu tô morrendo de saudade de te dar e tu me negando desse jeito - apertou meu pau e tentou direcionar a mão pras minhas bolas.

- Eu tô cansado, loirinha - segurei tua mão e a levei até minha boca, depositando um beijo leve - acha que foi fácil dormir todos esses dias na boca? Cheio de pica dentro do meu cu pra resolver também, quase não dormi - acariciei seu rosto - vamos terminar o banho aqui, sair e ficar o resto do dia deitado vendo algum filme? 

- Tudo bem, só de estar do teu lado pra mim já tá valendo, nego - me abraçou pela cintura e forcei um sorriso, abraçando de volta e descendo minhas mãos pra tua bunda, apertando seu corpo ao meu, como sempre fazia quando tomávamos banho juntos.

Entregue à LoucuraOnde histórias criam vida. Descubra agora