Capítulo 14

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P.O.V Jisoo 🌟

 Guardei os documentos assinados na pasta, e finalmente pude respirar fundo ao terminar a parte mais importante. Toquei em somente um botão do telefone em cima da minha mesa, até escutar a voz de Roseanne.

- Sim?

- Venha aqui, por favor.

- Estou indo.

  Desliguei o aparelho. Já era quatro da tarde, e eu adiantei a parte mais urgente que deveria fazer, posso por fim falar que não preciso mais de tanta pressa. 

- Licença. —Diz ao abrir a porta, adentrando o cômodo. — Precisa de algo?

- Entregue para mim. —Estendi a pasta. — Não tem mais nada agendado para hoje, certo?

- Só havia a reunião de manhã. —Pegou a pasta ao aproximar. — Nayeon telefonou há alguns minutos, já está tudo pronto no novo prédio. E, outro coisa mais importante, a senhora Chou gostaria de marcar um horário com a senhora para amanhã.

- Nossa. Sabe o quão difícil é alguém falar com aquela mulher? Ela cheira a poder.

- Imagino. Ela está interessada em ter parceria com a senhora, e isso é raro alguém conseguir.

- Ligue para a secretária dela, pode confirmar a presença no dia que ela desejar. —Levantei. — Menos hoje. Vou para casa.

- O quê? Casa?

- É, não estou me sentindo muito bem.

- Não? —Veio para mais perto, tocando em meu pescoço e logo testa. — O quê está sentindo?

- Apenas uma insuportável cólica, ainda não está passando. 

- Oh, não sabia. Poderíamos ter comprado algum remédio. Quer que eu vá...

- Calma, Chaeng. —Segurei em sua mão, beijando seus dedos. — Raramente sinto cólica, mas hoje está um tanto chatinha. Só quero ir para casa, qualquer coisa volto mais tarde.

- Tudo bem. Vou chamar um táxi para a senhora.

- Pare de me chamar assim, por favor. É esquisito. 

- Certo. Venha, vou te acompanhar até a recepção.

- Nada disso. Vá entregar essa pasta logo, é importantíssima.

- Não vou te deixar sozinha.

- Sei que é teimosa, mas me obedeça hoje. 

- Jisoo...—A calei com um curto beijo. — Tudo bem. —Diz baixo, se afastando. — Qualquer coisa me liga, pode ser?

- Claro, pode sim. —Fomos até a porta, abri a mesma e deixei Park sair primeiramente. — Creio que mais tarde darei uma passada aqui.

- Só se estiver melhor. 

  Assenti calada. Ela me acompanhou até o elevador, mas entrei sozinha, ela ficaria naquele andar. Ao chegar no térreo, chamei um táxi e esperei enquanto conversava com a recepcionista ou outros funcionários. 

De fato, eu precisaria me acostumar a andar de carro, uma hora dessa não teria que ficar esperando um táxi, que por sorte chegou rápido.

  Não demorou para chegar em minha residência, e ao pagar o taxista, fui direto abrir o portão com a chave, já que não estava com o controle. Fui até a caixa de correspondências, peguei alguns envelopes e bisbilhotei para saber sobre o quê se tratava.

  Fiquei confusa por breves segundos ao ver o irrigador ligado, molhando as plantas do jardim, entretanto, logo relaxei ao lembrar que era dia de faxina. Subi pela pequena escada da varanda, notando que a porta estava destrancada, então só empurrei para abrir por completo. Para não assustar os funcionários, avisei em bom tom que eu havia chegado, enquanto retirava minhas sapatilhas.

Love: ElasOnde histórias criam vida. Descubra agora