Capítulo 04

121 22 1
                                    

P.O.V Jisoo

  Três semanas depois - Quinta-feira.

- Jennie, o quê foi agora? —Suspirei cansada, parando com a refeição.— Você deveria parar de resmungar. 

- Você deveria me dar mais atenção!

- Mais? Então vamos parar de trabalhar e eu passo o dia olhando para seu rosto. 

- Você está chata.

- Eu? Sério isso? Cheguei cedo em casa para jantarmos juntas, e você já veio discutir. Não éramos assim.

- Você que está discutindo, Jisoo! Eu só falei que você deveria parar de trabalhar tanto. Caramba! É pedir demais mais momentos juntas? Você só fica mais tempo na empresa.

- Você só está chateada porque ontem preparou o jantar para mim, e eu demorei para chegar. 

- Claro que sim! Você havia me falado que não tinha muito trabalho, e simplesmente chegou dez da noite.

- Eu perdi o horário. Já falei.

- Você esqueceu de mim.

- Para com isso! —Digo irritada. — Eu só resolvi passar mais algumas horas no escritório. Já pedi perdão por não saber que você faria um jantar surpresa.

- Esquece. —Levantou. — Faça o quê quiser.

- Jendeukie. —A olhei. — Eu te amo. Amo completamente, e nunca deixaria de amar. Você sabe que odeio nossas discussões, então por favor, tenta entender que eu não esperava que você faria um jantar especial para nós. —Levantei, indo até ela. — Desculpa, amor?

- Você é uma lesada! —Bateu em meu ombro. — Se perguntei que horas você chegaria, significa que eu tinha planos. 

- Isso não vai mais repetir. —A puxei pela cintura, deixando-a pertinho de mim. — Aprendi a lição, tá?

- Eu te amo, idiota.

  A beijei carinhosamente, não foi profundo. Seus lábios eram tão macios e saborosos, mesmo que nesse instante estivéssemos jantando, mas isso não foi nenhum problema. 

- Te amo muito, Jisoo. —Ela diz baixinho ao desfazer o beijo, mordendo levemente o meu lábio. — Quero ser sua para sempre.

- Será, bebê. —Mordi de leve sua bochecha gordinha. Ri ao levar um tapa no braço. — Também te amo.

- Termina de comer, Jisooni. 

- Tá. Você também. 

 Voltamos a se sentar. Finalmente estávamos melhor, sem clima chato. Conseguimos comer em meio as conversas aleatórias. 

- Lembra daquela garota que te contei? —Jen perguntou enquanto eu lavava as louças.— A Lalisa.

- Aquela que ajudou com doação para clínica?

- Isso. Ela doou novamente, bebê. Fiquei bons minutos conversando com ela hoje.

- Parece que vocês se deram bem.

- Sim. Como já te contei, irá completar cinco meses que ela se mudou, mas Lalisa contou que sempre gostou de ajudar com doações, principalmente para lares que cuidam de crianças.

- Ela parece ser legal, amor. 

- Tomamos capuccino hoje. Foi divertido.

- Tomara que ela ajude bastante na clínica.

- E você, bonita? Não fez sua parte há meses.

- Ah, Jennie. Sabe que é só abrir minha conta e faça o quê quiser com meu dinheiro. Você que manda. 

Love: ElasOnde histórias criam vida. Descubra agora