Jennie e Jisoo se conheceram ainda no colegial, até que começaram a namorar e com o passar do tempo, após um término, voltaram com o lindo romance, mas tudo mudou da maneira que nenhuma esperava. Jisoo nunca pensou em amar outra mulher, tampouco Jen...
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Despertei ao sentir um leve peso por cima de mim, contudo, não me assustei. Era claro que um fofo bolinho estava tentando ter minha atenção naquela manhã, mas o fato dela estar cantarolando uma canção de ninar não ajudava a facilitar sua missão. Envolvi meus braços pela sua cintura, logo subi uma das minhas mãos pelas suas costas até chegar em sua nuca. Apertei suavemente seus cabelos, que já estava grande novamente, e a fiz me encarar.
- Bom dia, bolinho.
- Bom dia, meu coelhinho. —Sorriu amável.— Te amo tanto, sabia?
- Infinitamente?
- Você nem imagina.
- Também amo você, bolinho.
Ela estendeu a mão para alcançar o ursinho de pelúcia perto do seu travesseiro. Fiz careta ao escutar aquele brinquedo fazer barulho, mas não reclamei apenas porquê Jennie riu baixinho.
- É fofo, não é?
- Não, amor. É bizarro essa capivara fazendo esse som.
- Amei meu ursinho!
- Lisa fez tão errado em te dar essa...entidade.
Jennie me encarou feito uma gatinha raivosa, dando em seguida uma mordida leve em meu pescoço. Não era mentira, aquele ursinho poderia ser fofo, mas não depois de Jennie viver vinte e quatro horas apertando para fazer o som de capivara, que nem eu sabia como era até Lisa chegar um mês atrás presenteando nossa namorada com isso.
- Pede desculpa pra ela.
- Desculpa.
- Iremos pensar se aceitaremos esse pedido de desculpa, Kim Jisoo. —Apertou outra vez o urso. Essa mulher deu risada. — Argh! É fofo demais, amor.
Acabei rindo. Não, não. A única coisinha fofa é minha Jendeukie. A abracei, querendo passar dias assim. Encarei o despertador ao lado da cama. Um novo dia já havia começado, e eu precisaria cumprir minha rotina.
- É amanhã, Chu. —Sua cabeça estava deitada em meu peito, acho que era bom escutar o som dos meus batimentos.— Um ano de namoro.
- Conseguimos completar um ano.—Beijei o topo da sua cabeça. — Como se sente?
- Contente. Lembro-me que, por voltas dos dez anos, sonhei em ter uma família e me casar com um belo homem, e aos dezoito anos já estaria com essa fantasia realizada. Agora olha só, tenho vinte e oito anos e estou com três belas mulheres. A realidade é melhor do que pude imaginar.
- Somos muito abençoadas.
- Enfim, precisamos nos arrumar. Ainda é quarta-feira, e você precisa ir na outra empresa hoje.
