Prólogo

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PRÓLOGO


Mãos e testa suando, o barulho do relógio na parede, o meu pé direito batendo no chão com frequência enquanto eu estou sentado, meu olhar para baixo, cada segundo me deixa mais ansioso e nervoso.

—Max Goof!

Escuto o meu nome sendo chamado por uma mulher baixa e bem idosa que possui uma expressão mal-humorada, que possuía um crachá com o nome Lily. Me levanto como estivesse buscando ainda coragem que me restava agora, eu sigo a senhora até uma sala com decoração simples, a mesma se senta em uma cadeira atrás de uma mesa, eu me sento de frente dela.

–Max, você parece ser um excelente companheiro na área de trabalho.

Dou um sorriso alegre revelando meus dentes da frente separados, me senti uma criança que ganhou finalmente o presente que tanto queria.

–Mas...

Ao ouvir "mas" meu sorriso é rapidamente desfeito.

-Seu currículo não é de chamar atenção, ele é limitado, e infelizmente não é o que a empresa procura, eles querem alguém mais...competente.

–Claro, eu entendo.

Claro que eu não entendi nada,merda!Eu não sei como eu consegui achar que eu conseguiria entrar nessa empresa de merda.

Passo minha mão esquerda em meu cabelo liso, que está um pouco bagunçado, suspiro, me sinto perdido, qualquer coisa mínima agora pode me estressar a partir de agora.

–...Posso te colocar como sugestões caso alguém desista.

Rapidamente olho para a senhora, apesar de aparentar ainda mal-humorada, a mesma parecia querer me ajudar de alguma forma, eu dou um sorriso fraco.

–Obrigado

Murmurei, mas pareceu que a senhora não estava ligando para o que eu falei, rapidamente me expulsou para chamar os outros para dizer se eles estariam na empresa ou não.

...

Chego em um apartamento, pego minha chave e abro a porta, depois destranco a porta que está atrás de mim neste momento, ando mais um pouco e olho para o espelho à minha direita.

Meu rosto parecendo um pouco cansado, meu cabelo preto liso bagunçado, minhas orelhas com os alargadores preto um pouco grande,dois piercings no meu lábio inferior no canto esquerdo e no canto direito, e para finalizar uma pequena olheira.

–Parece um zumbi.

Murmurei para mim mesmo, depois de entrar mais afundo no apartamento, vejo um dos meus melhores amigos e meu colega de quarto, Bobby, seu cabelo bem baixo alaranjado, um brinco de argola na orelha esquerda ele está com uma lata de refrigerante em sua mão esquerda e sentado numa poltrona.

–Cara, você tá com uma cara de morto.

–Jura? nem percebi.

Falo na ironia e me jogando no sofá, Bobby bebi um pouco do seu próprio refrigerante.

–Dá para acreditar que agora eu estou em uma lista de espera! É capaz se eu não ser aceito mesmo assim.

-Dá para acreditar meu irmão.

Eu olho para Bobby com olhar sério e mal-humorado, o mesmo fingi não perceber e dá mais um gole no refrigerante.

–Fica assim não parceiro, por enquanto, procura outro emprego.

–Eu tenho procurado um trabalho a semana toda e já fui rejeitado de tantas formas.

Eu estou mais frustrado e me ajeitando no sofá deitando de frente olhando para o teto, Bobby deve ter já percebido minha frustração só pelo meu tom de voz desmotivado e mal-humorado.

Que (des)animador te reverOnde histórias criam vida. Descubra agora