Capítulo 28

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Bradley Maioral.

Eu, Max e a senhorita Sylvia ficamos procurando a caixa que continha a aliança enquanto o pai do Max fica interagindo com os amigos deles, procura e mais procura acabamos acabamos achando nada, bem foi isso que a Sylvia pensaram mas eu acabei encontrando bem entre as almofadas do sofá, me pergunto que o local é bem escondido pois quase eu não vi escondida, quando eu peguei já pensando em ir até a Sylvia, mas me deparei com o Pj e o Bobby, acho que esses são os nomes deles.

–O que está aprontando?

–Nada eu só achei a...

Quase falei sobre a caixa mas lembrei que a senhorita Sylvia quer isso seja segredo então rapidamente escondia a caixinha atrás de mim.

–Eu estava vendo essas almofadas eram confortáveis mas elas não se comparam a da minha casa, elas são muito mais macias, o tecido é reconfortante é totalmente uma marca qualificada claro.

É mais fácil agir como o antigo Bradley falaria pois é essa imagem que eles ainda tem de mim então só entrar no jogo para eu sair mais rápido do local.

–Bem pelo visto mudou nada mas a gente sabe que você está morando com o Max, e lá não tem nada de 'almofadas de marca'

–Tolos, não pensaram que eu poderia facilmente trago os sofás e bem eu moro com ele para ajudar, sabe, ajudar os que precisam.

Eu falei com sorriso de lado, eu sei que é errado falar isso mas me dá uma leve felicidade ver eles irritados, claro eu ainda estou tentando mudar, mais isso é só uma despedida do meu antigo eu.

–Não fala como o Max precisasse de ajuda, ele teria mandado mensagem para a gente.

–É, ele sabe que somos amigos e qualquer coisa é só ligar.

Bobby disse como concordado.

–Qual é, vocês melhores do que eu, tem certeza que ele pediria ajuda ou ia tentar aguentar tudo sozinho?

Como esperado eles não tinham resposta para isso, acertei em cheio e claro que eu vou continuar a minha fala.

–Olha não querendo falar nada mas por minha causa o Max está indo bem, na verdade até melhor que vocês, eu ajudei no que eu pude então eu pergunto a vocês o que vocês fizeram para ajudar ele? mas não conta o campeonato da faculdade pois faz muito tempo e quase ninguém lembra disso.

E de novo um silêncio, eu sei que eles são bons amigos para o Max, mas eles também devem não colocar o crédito como ajudasse ele toda hora, até porque o Max prefere ficar em dívida do que pedir ajuda.

–Bem, eu vou indo.

Eu passei pelo os dois com sorriso convencido mas rapidamente desfiz, meu objetivo agora é encontrar a Sylvia , mas quando achei ela acabei baixando minha guarda e no meio caminho eu trombei com o pai do Max que apareceu me olhando com um sorriso fofo e olhar demonstrando gentileza.

–Você está aqui.

–Oi senhor...

–Nem precisa se preocupar, o Max me explicou minutos atrás, vocês agora são amigos, sabe eu não confio em você pelos incidentes da faculdade, mas eu dou meu deu um voto de confiança em você, se o Max confia em você, eu sei que também devo confiar.

O pai do Max falava determinado e só concordava com a cabeça e seguindo a Sylvia com os olhos para não perder de vista, mas ele sempre ficava na minha frente e atrapalhando sem perceber, o que me frustrou um pouco, ele não tem culpa, mas poderia falar parado.

–Bem, fico feliz que vocês fizeram amizades.

–É, obrigado.

Eu falei rápido e prestes a sair, mas ele me puxou animado.

Que (des)animador te reverOnde histórias criam vida. Descubra agora