𝐒𝐎𝐋 𝐃𝐀 𝐌𝐄𝐈𝐀-𝐍𝐎𝐈𝐓𝐄 | ❝Se eu pudesse escolher com o que sonhar, sonharia com você e não me envergonho de admitir isso.❞
Onde Calíope Baker, uma dançarina, decide fazer uma visita à cidade tranquila de Forks, cidade natal de seu pai.
Ou...
𝐓𝐄𝐑𝐌𝐈𝐍𝐄𝐈 𝐃𝐄 𝐂𝐀𝐋𝐂̧𝐀𝐑 𝐎𝐒 𝐒𝐀𝐏𝐀𝐓𝐎𝐒 e fui até o grande espelho que havia ao lado da cama. Eu estava dentro de uma calça jeans de lavagem preta, uma blusa branca de mangas compridas, um cardigan de crochê médio e um Vans.
Era início do ano letivo e eu não estava nem um pouco preparada. Papai havia nos matriculado na escola em que Bella estuda, Forks High School. Ele também havia estudado lá junto com Charlie e queria que eu e Aurora seguíssemos seus passos.
Desci as escadas e deixei a mochila na poltrona ao lado do sofá. Aurora estava sentada em uma banqueta do balcão mexendo no celular, papai estava ao seu lado lendo jornal e Beth, nossa governanta e também cozinheira de mão cheia, estava preparando o café da manhã.
Após finalizar as pendências da mudança, papai pagou uma passagem para Beth vir morar conosco, ela ajudou ele a nos criar e também o ajudou em muitas coisas, por conta disso, papai é totalmente contra a ideia de largar a mulher.
Beth já era uma senhora de idade. Era baixinha, tinha cabelos brancos que viviam presos em um coque, sempre usava um vestido azul — ela dizia que era um uniforme de trabalho — e andava praticamente se arrastando.
Papai a ama muito, mas vive dando apelidos para ela.
— Bom dia, pai! — abracei o mesmo pelos ombros e beijei sua bochecha. — Bom dia, Betinha!
— Bom dia, raio de sol! — a mesma sorriu, desligando o fogo. — Sente, preparei seu café da manhã favorito.
Sorri para ela e sentei ao lado de Aurora.
— Não me deu bom dia, por que? — perguntou com os olhos vidrados no celular enquanto digitava rápido.
— Você está com a cara enfiada nisso nessa hora da manhã, nossa regra é sem celular na mesa. Aliás, com quem tanto fala? — me estiquei, tentando ver algo. Sorri maliciosa ao ver com quem ela falava. — Papai...
— Olha aqui, você fica quieta. — a loira sussurrou, desligando o aparelho e enfiando no bolso traseiro da calça.
— Sim? — indagou ainda olhando para o jornal.
— Nada não. — Aurora me fuzilou com os olhos.
— Vai se fuder! — ela mexeu os lábios, abaixando o olhar para o prato em sua frente.
Assim como meu "relacionamento não relacionamento" com o Paul está evoluindo rápido, o de Aurora e Embry está ainda mais rápido.
Certo dia, quando William estava fazendo hora extra na delegacia, eu e Paul pegamos os dois em um momento constrangedor na cozinha. Foi um pouco traumático ver minha irmã e Embry se agarrando de forma quase explícita na cozinha da minha casa.
