𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

747 63 115
                                    

𝟑𝟐 — 𝐄𝐏𝐈́𝐋𝐎𝐆𝐎𝖆𝖚𝖙𝖔𝖗𝖆 𝖕𝖔𝖎𝖓𝖙 𝖔𝖋 𝖛𝖎𝖊𝖜

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝟑𝟐 — 𝐄𝐏𝐈́𝐋𝐎𝐆𝐎
𝖆𝖚𝖙𝖔𝖗𝖆 𝖕𝖔𝖎𝖓𝖙 𝖔𝖋 𝖛𝖎𝖊𝖜

𝐏𝐀𝐔𝐋 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐔 𝐃𝐔𝐀𝐒 𝐒𝐄𝐌𝐀𝐍𝐀𝐒 naquela espécie de limbo. O garoto tentava a todo custo voltar, mas não conseguia retornar para sua família e sua amada.

Todos os dias durante essas duas semanas, a família Baker ia visitá-lo. Calíope passava horas ao lado de Paul, fazendo carinho, ela cantava para o mesmo, contava sobre como estava as coisas. Mas nunca o deixava sozinho.

Nesse exato momento, a Baker mais nova estava no quarto de hóspedes da casa de Sam Uley. Sentada no chão ao pé da cama, Calíope fazia carinho nos cabelos do namorado. Sua feição preocupada enquanto observava o mesmo era nítida.

Há dois dias, Paul teve uma espécie de convulsão na presença de Calíope. O garoto se debatia e gritava na cama, mas seus olhos permaneciam fechados. A menina gritava junto do mesmo, segurando seu corpo com força e gritando o nome dos meninos, desesperada.

Cause I'm in a field of dandelions, Wishing on every one that you'll be mine, mine... — Calíope cantarolou baixinho, fazendo carinho no rosto do mesmo.

Se existe algum Deus aí em cima, por favor, traga meu Paul de volta, ela pensou, iniciando mais uma vez a oração que fazia todos os dias.

O barulho de dois toques na porta fizeram Calíope se virar, vendo quem entrava. Aurora e Embry estavam de mãos dadas, observando os dois.

— Como ele está? — Aury perguntou, se aproximando. Calíope suspirou.

— Do mesmo jeito que há duas semanas atrás. — falou baixinho, apoiando o queixo no colchão.

— Mana, não posso dizer que sei o que está sentindo, eu realmente não posso. — Aurora se ajoelhou ao lado da irmã. — Sabe, não precisa guardar tudo, Callie. Não precisa ser sempre forte quando estiver comigo.

A morena se virou para a irmã e o cunhado, ambos estavam sentados no chão juntos com ela. Embry pegou na mão de Calíope, puxando a mesma para um abraço.

Naquele momento, a garota desabou. Tudo o que ela sentia foi colocado para fora em forma de lágrimas e soluços. O medo, a angústia, a dor, tudo.

O momento foi interrompido pelo som de algo puxando o ar com força. Os três se assustaram e olharam na direção de Paul. Embry foi o primeiro a levantar e sair correndo do quarto, gritando o nome de Sam.

— Puta que pariu... — Aurora murmurou antes de se levantar e ir para perto da cama.

Enquanto Calíope chorava nos braços da irmã e do cunhado, Paul ouviu o choro de sua menina. A dor que ele sentiu foi quase física, ouvir Calíope chorando fez o garoto gritar em meio ao quarto escuro, colocando tudo para fora e com isso, retornou ao mundo realmente de forma brusca.

✓ | 𝐌𝐈𝐃𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐒𝐔𝐍¹, ᴘᴀᴜʟ ʟᴀʜᴏᴛᴇOnde histórias criam vida. Descubra agora