Capítulo 33

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Pov Narrador 

Lena andava de um lado para o outro em seu escritório na L-corp, um tablet na mão, um copo de whisky  sobre a mesa e uma veia saltitava em seu pescoço, tamanho estresse era evidente mas costumeiro, vivia a sombra de sua família tentando conserta as bagunças causadas por eles, então aquele sentimento era corriqueiro, mas dessa vez algo estava diferente.

Sua cabeça estava começando a rodar, quando decidiu se sentar ouviu um barulho terrível vindo da rua, uma grande explosão perto do seu prédio, a movimentação foi aumentado e ela correu para fora afim de tentar saber o que estava acontecendo. Seria um ataque alienígena?

Chegando ao terraço do prédio Lena avista uma nave, e duas mulheres loiras dentro dela, uma delas muito parecida com Kara Danvers.

— O que está acontecendo? - olhou atordoada - alguém chama uma ambulância!!

Tirando rapidamente o celular do bolso discou o numero da Alex, ela estava entre correr para ver se aquele mulher era realmente a jornalista ou impedir a aglomeração  que se alastrava ao redor da nave.

— Jess, chame todos os guardas e impeça os civis de chegarem perto.

Alô,  o que houve? -

— Alex, acabou de cair uma nave aqui na frente da L-Corp, e parece que é a Kara, mas ela não está sozinha.

Nós já interceptamos, estamos chegando ai com reforços.  Não chegue perto, pode ser uma armadilha.

O DEO chegou o mais rápido possível,  com isso pegaram a nave e colocaram dentro do caminhão.  Uns agentes ficaram responsáveis por conter os civis e outros por limpar e restaurar a estrada.

Astra e Alex estavam no DEO esperando nervosamente, Nia havia ido com os agentes para trazer Lena ao departamento, suspeitou que a morena pudesse estar um pouco em choque com a cena.

Assim que todos chegaram ao departamento, burburinhos começaram,  as duas loiras foram colocadas em uma cela até que elas acordassem e pudessem falar. Mas Astra já sabia de quem se tratava assim que olhou aquele rosto sereno e desacordado.

— Não é a Kara - falou para Alex - é a Linda, a irmã gêmea dela - alex que olhava seu ipad rapidamente encarou Astra.

— Não pode ser, kara falou que ela estava morta. Como pode ter tanta certeza? - disse um pouco indignada, mas a verdade é que Alex estava com medo, todos do passado de kara resolveram voltar e ela sabia que isso mexeria muito mais com o psicológico de sua irmã.

— Ela não tem a cicatriz na testa, como kara, pois kara ganhou sua cicatriz brincando com a irmã de pega-pega, mas ela tem uma queimadura no braço, uma marca que ficou quando ela e kara estavam tentando preparar um bolo de aniversário para mim sozinhas! Kara, desastrada como sempre, foi tirar o bolo do forno sem luvas e então a linda tentou impedir e quando kara pegou jogou tão rápido que acabou pegando no braço dela.

— Você pode estar certa, mas ela pode ser uma falsa Kara, afinal ela não veio sozinha.

— Linda tinha uma amiga, a Kar havia me contado que a Linda tinha criado um telefone que sincronizava com a rede de outras terras, e nisso ela acabou conectando com uma garota. Elas se conversaram por meses, até que Linda começou a sumir por horas e voltar tarde da noite, muitas vezes machucada, outras empolgada e com um brilho diferente nos olhos. Mas antes que eu pudesse descobrir o que estava acontecendo, bem...

— Krypton explodiu. - falou de forma seca e sem arrudeios.

— Isso mesmo.

— Quando ela acorda nós veremos se as informações batem.


*enquanto isso, na prisão*

Kara estava comendo aquele alimento sórdido quando sentiu duas coisas:

A primeira foi a explosão de sentimentos dentro do seu peito, medo, angústia e esperança, tudo sendo ativado novamente, assim como a ligação com sua irmã, uma parte dela que parecia estar morta havia se aflorado repentinamente.

A segunda foi uma coisa dura, um metal, assim que ela tirou da boca viu que era uma pequena chave, tentou abrir as algemas e conseguiu, mas ela ainda estava muito fraca, então foi para a parte mais escura daquela sala gélida, longe da kryptonita mas não tão longe para ser pega. Agora só faltava um pouco de luz para conseguir recuperar seus poderes.

Ela aproveitou que ainda lhe restava um pouco de força,  e começou  a fazer um pequeno buraco no vão da parede, não grande para ser pega pelo Lex, mas nem tão pequeno para não servir de nada.

Ficou ali encostada durante toda a noite, seus sentidos estava voltando aos poucos, sem a kryptonita presa a ela, ela conseguia se sentir menos sobrecarregada, mas ainda assim não era o suficiente,  ela precisava se livrar daquelas algemas, sair daquele lugar e destruir Lex Luthor de uma vez por todas.

Só não sabia como faria isso.









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Nos vemos daqui 1 ano de novo, ou talvez menos... eu nao voltei totalmente a escrever, mas essa história ainda me empolga, então nao prometo nada, beijão,  amo vocês

Coração de gelo - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora