23. carro trancado

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Porque você me beija e o tempo para.

Say Don't Go - Taylor Swift

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— Não sei, volta para sua posição e finge estar dormindo. — Ele ordena e eu faço depois de revirar os olhos com sua mania de mandão.

O barulho parou e ele continuou me abraçando.

Acabei caindo no sono, claro, quem não cairia?

Meu despertador me acordou, apontando que já eram 7 horas.

Alan, por incrível que pareça, continuava ali abraçado em mim.

Me desvencilhei de seus braços com certa dificuldade e me sentei no sofá, criando forças para me levantar.

Vi que Alan estava se remexendo e acabei me levantando logo.

Fui em direção ao meu banheiro, vendo se meu colchão já estava seco, aliás obrigada, Kai.

Entrei no banheiro e comecei a tomar banho.

Após alguns minutos, saí de lá e me deparei com Luna na frente da porta.

—Puta merda, não quer me matar não? — Coloco minha mão direita em meu peito.

—Desculpa, vou tomar banho aqui. — Ela responde e ri.

Ela entra no box e eu me troco ali no banheiro mesmo.

Saio do banheiro vendo Alan caminhar pela casa se espreguiçando, Cicely e Kai estavam conversando sobre Deus sabe o que.

Ao me ver, Cicely veio até mim.

— Pelo visto o que eu fiz deu certo, né? — Ela sorriu para mim.

— Até deu, mas vocês poderiam ter feito isso de outra forma. — Reclamei.

— Nada paga ver você bravinha, Maddy. — Ela diz e ri.

— É, mas em troca eu fui uma cuzona com vocês pelo calor da raiva. — Falei séria.

— Eu te perdoo, essa foto foi tirada por algum motivo. — Ela mostra seu celular.

E vamos adivinhar o que tinha?

Eu e Alan dormindo.

— Você não perde uma, Cicely. — Peguei seu celular, dando uma olhada e a entregando novamente.

Ela foi em direção a um dos banheiros da casa e eu fui para meu quarto pegar minhas coisas.

— Gente, deixem as coisas que vão levar perto da porta. — Ordenei bocejando.

— Ainda não entendi o porquê de Marilyn ter inventado isso. — Luna saiu do banheiro secando seu cabelo.

— Nem eu. — Kai apareceu colocando suas coisas onde eu havia colocado.

Alan estava em um dos banheiros e saiu apenas de toalha em direção a seu quarto.

Desviei meu olhar dele, colocando a mão em meus olhos, deixando evidente meu dessossego com a imagem já vista há muito tempo atrás.

Luna percebeu isso e começou a rir, a mesma estava em meu quarto e eu estava na porta dele.

Ri também, fazendo expressão de silêncio e indo até ela.

— Todos prontos? — Após alguns minutos Kai sai de seu quarto abrindo os braços perto da porta de entrada.

— Vamos nessa incrível jornada. — Me aproximei dele.

Sentimento CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora