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Continue me fazendo rir,
Vamos ficar chapados
A estrada é longa, vamos continuar
Tente se divertir nesse meio tempoBorn To Die - Lana Del Rey
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Consegui me desvencilhar da conversa com aquele cara e comecei a rir.
— Pensou alto, Alan? — Pedi baixinho.
— Faz o seu trabalho aí. — Bufou.
Passei a mão por alguns documentos em uma mesa perto da porta de um escritório e logo pedi para Lizze me cobrir um pouco.
A mesma fez o que eu pedi e eu comecei a olhar os documentos disfarçadamente.
— ''Contrato de exposição falsa?'' — Pensei comigo meio alto e Lizze virou.
— Não tem muita gente aqui, o que é isso? — Olhou para o papel em minha mão.
— Acho que vão expor alguém. — Respondi.
— E quem seria? — Pediu ainda lendo.
— Talvez alguém que queiram manchar a imagem. — Sugeri.
— Marilyn? — Olhou para mim.
— O que as senhoritas de Los Angeles precisam na mesa de documentos da delegacia? — Uma voz firme nos assustou.
— As folhas haviam caído, estávamos apenas juntando. — Lizze deu a desculpa.
— Então vocês podem deixar isso para as faxineiras e empregadas, vocês não estão aqui para isso. — Sorriu debochado e eu assenti.
— Claro, senhor. — Respondi e me virei, mas percebi que o mesmo ainda estava ali presente.
— Senhor? — Pediu, com um olhar como se estivesse falando: Não está faltando nada?
— Senhor... — Fudeu.
— Butten... — Lizze tentou me ajudar mas fracassou também, Marilyn havia falado no sobrenome desse filho da puta mas não lembravamos.
Logo puxei ela para a sala e fechei a porta, trancando-a e colocando uma estante próxima na frente.
— Precisava disso? — Pediu.
— Iria ficar feio pro nosso lado. Alan, tem como falar algo que nos ajude nessa porra de situação? — Pedi.
— Vocês poderiam mostrar os peitos para aquele homem, ele abafaria o caso. — Respondeu.
Inferno.
— Espera, o Alan está na sua linha? — Lizze pediu se aproximando.
Alguns homens começaram a bater na porta e a gritar.
— Sim, está. — Respondi, ainda pensando no que fazer.
— Eu estou com o John, quero ele na minha linha. — Ela se aproximou de mim e colocou a mão para perto de minha orelha.
— Sabemos para quem vocês trabalham, se abrirem essa porta agora, conseguiremos reduzir qualquer ameaça de cadeia. — Um homem gritou do outro lado da porta, enquanto vários ainda tentavam a abrir.
— Como alguma sala fechada tem só uma parede de vidro que não abre? — Me indignei e fui para perto da parte de vidro.
— E o que fazemos? — Pediu.
— Luna está perto de onde vocês estão, deem um jeito no vidro e saiam daí, o carro é preto e a placa começa em OP e termina em 45. — Alan falou da escuta.
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Sentimento Criminoso
RomansaApesar das circunstâncias proibidas, uma atração intensa e perigosa surge entre uma paixão. Enquanto lutam contra seus próprios demônios, Madelyn e Alan enfrentam dilemas morais e desafios que ameaçam separá-los. Será que o amor pode florescer em me...