𝘚𝘪𝘭𝘦𝘯𝘤𝘪𝘢𝘥𝘰.
Essa era a única sensação que pessoas tão diferentes como Doyoung e Sicheng sentiam em comum. A única sensação que os sufocava, dia após dia, ao ponto de fazê-los clamar por ajuda.
𝗔𝘁𝗲́ 𝗾𝘂𝗲 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
10/12/2019, terça-feira.
O dia havia começado cedo para Doyoung e Taeyong, enquanto o sol jogava seus fachos de luz por todo o cômodo, iluminando-o por completo, os garotos estavam concentrados em arrumar o quarto e seguirem para a cozinha.
Os dois finalmente voltariam para a faculdade, depois de dias apenas resguardados em casa. Não escondiam que durante os últimos dias estavam evitando qualquer mínimo contato com o mundo exterior e coincidentemente, colidir com Jaehyun. Era triste, mas era a única maneira que os faziam esquecer a situação em que estavam presos.
— Pega. — Taeyong empurrou uma xícara média de porcelana com um pouco de café sob a mesa. — Isso deve te manter acordado, senão vai assustar todos com essa cara de sono.
— Como sempre, tão amoroso comigo! — Doyoung disse sarcasticamente e revirou os olhos, sentindo os braços quentes de Taeyong se entrelaçar ao seu corpo.
— Eu estava brincando. Me perdoe, amor.
— Espera... O quê?
— Eu pedi perdão. Fiz errado? — Os orbes escuros do Lee fixaram-se em Doyoung, que estava surpreso.
— A outra palavra, Lee Taeyong.
— Amor?
— Me chama assim mais vezes. Eu gosto. — Doyoung tinha um sorriso alegre estampado em sua face, e suas bochechas rosadas. Tal reação que esquentou o coração do mais velho. Fazia tanto tempo que não via um sorriso genuíno no rosto do Kim que cogitou a ideia de pedir para que ele sorrisse para si mais uma vez.
— Irei chamar quantas vezes você quiser, meu amor. Agora coma um pouco. — Taeyong apontou para o prato que estava próximo de seu companheiro. — Se demorarmos muito vamos acabar nos atrasando pra aula. — Lee finalizou antes de virar as costas para Kim e voltar a colocar o restante do arroz em seu prato.
— Pode deixar! — Antes que pudesse voltar seu campo de visão para o mais novo, Doyoung encheu sua boca com uma porção cheia de arroz, e mastigou alguns legumes que estavam na outra vasilha, quase gritando de felicidade ao sentir o bom gosto do tempero que Lee usava em suas refeições.
Até que o celular de Doyoung vibrou, chamando sua atenção para a tela recém-acesa.
Jung Jaehyun
Você vai aparecer na faculdade hoje? Por favor, vamos conversar.
Doyoung sentiu todos os membros do seu corpo congelarem, proibindo-o de emitir um único movimento. Não, não poderia ser. Jaehyun não lhe procurava há dias, por que justo naquela manhã ele havia decidido lhe mandar uma mensagem? Ele sabia de sua volta? O que estava planejando? Em questão de segundos, a mente de Doyoung se transformou numa completa confusão.
— Dodo, aconteceu algo? — Taeyong tocou seu ombro suavemente, despertando-lhe de seu transe.
— Ah... Não! Eu só me peguei pensando em uma coisa.
