𝘚𝘪𝘭𝘦𝘯𝘤𝘪𝘢𝘥𝘰.
Essa era a única sensação que, pessoas tão diferentes como Doyoung e Sicheng, sentiam em comum. A única sensação que os sufocava, dia após dia, ao ponto de fazê-los clamar por ajuda.
𝗔𝘁𝗲́ 𝗾𝘂𝗲 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼�...
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16/12/2019, segunda-feira.
— Eu sei que você já respondeu uma vez, mas você realmente tá pronto pra isso? — Taeyong perguntou logo após bebericar um pouco do café preto que estava em sua xícara.
— Estou. E mesmo se não estivesse, eu não posso mais adiar essa conversa. — Doyoung suspirou pesado assim que lembrou de Jaehyun.
De fato, não queria vê-lo tão cedo, mas era necessário. Internamente, Doyoung agradecia a todos os deuses por não ter cruzado com Jung nas vezes em que andava sem rumo pelos corredores da universidade.
Era como se Jaehyun tivesse sumido do mapa, não deixando nenhuma pista sequer. Ninguém sabia dizer seu paradeiro ou o motivo de sua não ida às aulas. Aquilo impressionava qualquer um, pois o garoto sempre foi muito dedicado aos estudos e esforçado para manter um boletim impecável, digno de palmas.
— Quer que eu te acompanhe?
— Não, Tae. Eu quero fazer isso sozinho.
— Tudo bem. — O de fios rosas levantou as duas mãos, se dando como vencido. — Mas se ele tentar alguma coisa, me avisa. Vou adorar dar uns socos naquele cara mais uma vez.
— Já passou pela sua mente que eu também sei me defender? — Doyoung arqueou a sobrancelha e antes que Taeyong retrucasse, ele revirou os olhos tão forte que ficou com medo de seus orbes não voltarem mais para o devido lugar.
— Eu sei, mas uma ajudinha não mata ninguém, né? — Lee rebateu debochado, rindo da careta que o outro fez.
— Só vamos pra universidade logo. Quero acabar com isso o mais rápido possível. — Doyoung disse baixo, terminando de colocar as peças de porcelana, agora sujas, na pia da cozinha.
— Falta pouco, meu bem. Confia em mim, vai dar tudo certo! — Taeyong entrelaçou suas duas mãos firmemente na cintura do Kim e depositou um beijo na curva de seu pescoço, vendo os finos pelos daquela região do garoto se eriçarem quase de imediato com o toque. Taeyong sorriu. Amava o efeito que tinha sob Doyoung. Amava vê-lo entregue aos seus toques.
— Atrasados... — Doyoung disse em um baixo tom, quase como um sussurro.
— Tá tudo bem.
— Nós estamos atrasados. — Ele se afastou e deu as costas para o garoto, não dando a mínima para a expressão de decepção que tomou conta de seu rosto.
— Sério isso? Que droga!
— Para de reclamar e toma cuidado pra não amassar essa camisa, tá? Foi um caos pra mim conseguir passar ela e esse tecido também não ajuda.
— Hm. — Taeyong murmurou, dando de ombros e saindo do cômodo em passos fortes, igual a uma criança birrenta depois de não conseguir o que queria.
Após presenciar aquela cena, uma única pergunta pairava na mente de Doyoung: Quando foi que ele ficou tão mimado? E depois de passar alguns segundos rindo baixinho de seu próprio questionamento, logo tratou de pegar sua mochila e seguir Taeyong, sentando no banco do carona de seu carro.