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Oi!!!!
Demorei para voltar ao Wattpad, mas voltei!
Espero que goste dessa história! (eu amo!)

Vamos fazer assim, quando batermos a meta de pelo menos 50 comentários relevantes sobre o capítulo, temos capítulo extra. Caso contrário, capítulos apenas nos dias já programados.

Posso contar com você?

Boa leitura!!!

Beijos purpurinados,

Kami <3

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02 de fevereiro de 2001

GABRIELLE

A chuva desaba impiedosamente, com seus ferozes pingos criando um véu entre os apaixonados. Do outro lado da rua, em meio ao dilúvio, o piscar intermitente da lanterna do carro me alcança, um sinal tão esperado quanto urgente. Sem pensar duas vezes, arrisco-me pela janela e deslizo pela treliça de madeira que contorna minha casa sentindo a textura áspera sob meus dedos enquanto me agarro para descer até o chão encharcado. Um estrondo ensurdecedor do trovão ecoa, sacudindo-me por um instante, como se a própria natureza estivesse protestando contra nossa audácia, mas mantenho o equilíbrio em meio ao caos da tempestade.

Meus óculos molhados me dizem que o outro lado da rua parece longe demais enquanto eu corro em direção ao carro. Chegando mais perto, vejo que eu não sou a única vítima da tempestade, Samuel me espera do lado de fora do veículo encostado na porta do passageiro com aquele típico sorriso que me fez tanta falta no último mês.

— Por que você está aqui, fora? — questiono próxima o suficiente para conseguir enxergá-lo sem meus óculos que nada me ajuda com a chuva. — O céu desabando!

Rapidamente Samuel passa sua mão pela minha cintura me puxando para mais perto do seu corpo, levando seu rosto na direção do meu, roçando nossos lábios devagar como se o céu não estivesse ruindo. O abraço, minhas mãos desenhando suas costas com pequenos movimentos circulares com timidez enquanto meu coração parece que vai sair pela boca a qualquer momento.

Sua respiração quente chega a mim quando ele usa sua língua para contornar meus lábios que se abrem com uma súplica em forma de gemido atendida imediatamente. Nossas línguas se encontram urgentes, molhadas e quentes, se entrelaçando, fazendo minha pele se arrepiar com o calor se alastrando por todo o meu corpo. Meu coração acelerado não nega o quanto eu ansiei por esse beijo. Com nossas respirações entrecortadas, separamos nossos lábios sem afastar nossos corpos.

— Isso responde a sua pergunta? — lhe dou um selinho breve em resposta e abro um sorriso antes de ele abrir a porta do carro para que eu entre e, em seguida, ele pelo outro lado.

            Tão logo chegamos ao Mirante, a chuva parou, como se os céus estivessem concedendo-nos uma pausa para esse encontro tão almejado. Enquanto comemos e conversamos sobre a viagem que ele fez com os pais, eu não conseguia parar de pensar no quanto senti a falta de falar com ele, de ouvir sua voz.

            — Bom, foi isso. E o que você fez nessas férias? — estamos sentados no banco de trás, e ele me puxa me envolvendo em seus braços, criando uma redoma de amor e conforto, ignorando todo o mundo exterior. — Quero saber cada detalhe que perdi estando longe de você.

            — Meu pai me obrigou a ser uma "estagiária" — faço aspas com os dedos — não remunerada no gabinete. Foi um saco, mas olhando pelo lado bom, agora sou expert em fazer café e copiar documentos — dou risada. — Até que aprendi bastante, não é? E isso é surpreendente levando em consideração que minha mente estava o tempo todo em você. — falo sem pensar muito e me arrependo em seguida sabendo que fiquei vermelha de ter dito isso em voz alta.

(EM PAUSA) - Nunca Deixei de Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora