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Não esqueci de vocês, besties!

Tardei, mas não falhei!

Vocês estão gostando da história de Gabi e Samuel? Me contem suas expectativas!

Lembrando que, se batermos a meta de 50 comentários sobre o capítulo, teremos um novo capítulo antes de quarta-feira, caso contrário, quartaremos 😂

Posso contar com você?

Boa leitura!!!

Beijos purpurinados,

Kami <3

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15 de junho de 2001

GABRIELLE

Depois que Jess saiu de casa, irritada com a minha óbvia inclinação a aceitar a proposta de sua mãe, meus pais subiram adentraram o meu quarto para me confrontar. Pela primeira vez na vida, me senti segura o suficiente para realmente dizer o que estava pensando e sentindo para o meu pai.

Minha amiga até poderia estar indignada tanto com a minha possível resposta positiva, meu coração poderia estar apertado por pensar em ficar longe de Samuel, sem saber se o nosso relacionamento poderia sobreviver, mas o espaço que meu pai me deu para conversarmos, foi, de fato, reconfortante.

— Filha, eu entendo. — meu pai interrompe minha mãe, que está resmungando algo sobre eu ir, mesmo que eu não queira, e senta na minha cama, afundando o colchão com seu peso. — Eu também não tinha certeza na sua idade, eu entendo que você não queira ir.

— Entende, papai? — questiono surpresa. Meu pai sempre foi um bom pai, mas quando se trata de política, ele tem um ponto cego. — Não sei se ir para a capital é o melhor pra mim. Tenho tanto aqui...

— Mas você vai, Gabrielle, e não dis... — minha mãe resmunga, meu pai levanta a mão, a impedindo de continuar falando.

— Filha, eu gostaria muito que você fosse. Para mim é uma surpresa esse seu interesse por política, durante as últimas férias, você não parecia, muito animada na câmara dos vereadores.

— Isso é porque eu ficava confinada na sala de cópias e levando cafezinho pro senhor e pros seus visitantes. — decido ser sincera, já que, pela primeira vez, meu pai parece disposto a realmente me ouvir. — Aproveitei alguns momentos livres para ler alguns dos livros da biblioteca da câmara e, acho que só despertou minha curiosidade...

— Você gostou, filha? — meu pai questiona com um sorriso sincero, do tipo que faz as ruguinhas nos cantos dos olhos aparecerem.

— De ler a respeito? — ele confirma acenando a cabeça. — Olha, muita coisa eu não entendi bem, mas, eu pesquisei mais depois e, papai, achei divertido. — admito, mordendo o lábio inferior.

— Gabrielle, você só tem quinze anos, não precisa ser política só porque fez um estágio com a Maria nas férias da escola. — meu pai pousa sua mão sobre a minha, ainda sorrindo. — Não quero te pressionar, mas a Maria é uma pessoa difícil de se impressionar e se ela veio até aqui, é porque ela viu algo em você, que eu me envergonho de não ter visto antes. — com um resmungo, minha mãe sai do quarto, deixando-nos a sós.

— A governadora é tão inteligente e exigente. — falo baixinho, com medo que minha mãe ouça. Por mais que não estejamos nos dando tão bem nos últimos tempos, eu não quero magoá-la. Sei bem que ela não gosta da governadora. — Tenho medo de fazer papel de idiota, se aceitar isso, papai.

(EM PAUSA) - Nunca Deixei de Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora