Capítulo 32 - A Lenda Do Sonho Indígena

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"CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO ANTERIOR"

Tenda Da Allexia
 
— Kauane: Xamã conta o restante de sua visão por favor.
 
— Xamã: Tá bom vou contar, através da Kauane conhecemos a Stella e também o Kenai depois disso as notícias não começaram a ficar boas...
 
— Tauane: Explica melhor?
 
— Xamã: Detalhe, comprei as camisa no shopping center e falei uma palavra da parte de Deus para o vendedor de roupas.
 
— Tauane: Xamã nos conta que notícia de ruim é essa.
 
— Yuki: Xamã eu estava na sua visão e devo saber essas notícias?
 
— Xamã: Melhor não.
 
— Allexia: O que é um shopping?
 
— Tauane: Judiação com você Allexia não sabe o que é um shopping.
 
— Yuki: Shopping significa, estabelecimento comercial que disponibiliza, num mesmo local, variados tipos de serviços, lojas, cinemas, teatros etc.
 
— Allexia: Entendi não entendendo.
 
— Xamã: Continuando a visão.
  Eu vi uma pista de skate o local é desconhecido nunca tinha visto antes, Yuki você tinha me ligado me dizendo uma notícia trágica me pedindo pra eu ir direto pra sua casa e você estava muito desesperado chorando pelo telefone, Stella amiga da Kauane junto com seu quase namorado Kenai nos acompanharam até sua casa.
Quando chegamos no portão, fui direto para a sala e encontrei você chorando e nos abraçamos.
 
— Yuki: Na sua visão o que eu te disse me conta por favor?
 
— Xamã: Não posso falar desculpa.
 
— Yuki: Xamã não me dê as costas.
 
— Xamã: Me larga Japa foi apenas uma visão...
 
— Yuki: Xamã suas visões estão sempre se realizando e você não pode esconder do seu melhor amigo...

— Tauane: Allexia deixa os dois resolverem.
Estou pasma com tudo que estou ouvindo do Xamã.
 
— Allexia: Você está acreditando em tudo que o Xamã está dizendo.
 
— Tauane: Eu vou te contar o que eu sei.
 
— Yuki: Xamã por favor me conta?
 
— Xamã: Pra que essa obsessão em saber.
Yuki não vou dizer nada, minha cabeça está doendo.
 
— Yuki: Me fala um algo então, como era essa casa?
 
— Xamã: Sério porque você quer saber desse detalhe.
 
— Yuki: Eu quero saber como era essa casa?
 
— Xamã: Não era a casa dos teus padrinhos...
 
— Yuki: Xamã você está dizendo que não era a casa dos meus padrinhos então como era essa casa?
 
— Xamã: Yuki foi apenas uma visão.
 
— Yuki: Xamã fala como é essa casa.

— Allexia: Tauane vamos até aonde estão os garotos.

— Tauane: Boa ideia, assim saberemos mais sobre a visão do Xamã.

— Allexia: Bora minha amiga.
 
— Xamã: A casa era bastante antiga, as janelas eram de madeira, aquelas bem antigas, o piso cada cômodo era de um jeito, tinha uma varanda bem pequena na frente, a porta era bem antiga, daquelas que abre as duas partes com trava embaixo.
A sala, o piso era assoalho, o vitrô era cada vidro de um formato, na sala tinha a estante e o sofá, na parede um quadro com uma foto de bebê, ao lado da sala tinha um quarto, o piso era taquinho, os três quartos que tinha eram enormes.
Logo do lado tinha outro quarto, com o guarda-roupa, uma cômoda e outra cama; a janela era em um corredor bem estreitinho, o piso era assoalho também porque dava de frente com a sala.
Um pouco mais para frente tinha outra sala com um outro sofá que seria a sala de visita, o vitrô era um outro corredor que tinha uma porta que saia nos fundos da casa.
A segunda sala tinha a mesma estrutura da primeira, o piso era um azulejo meio amarelado, já do lado tinha um outro quarto o piso era o mesmo da segunda sala, a janela era no mesmo corredor que o outro quarto, neste quarto tinha a tábua de passar roupa, um baú de madeira clara cheio de presentes de quando alguém se casou, que era relíquia e tinha um colchão para quanto tinha visita.
Saindo do quarto e virando para a esquerda já era a cozinha, era enorme, tinha o cantinho onde ficava o fogão, a pia e a geladeira, o vitrô também era...
 
— Yuki: Não precisa dizer mais nada, sua visão detalhou a casa dos meus pais.
Xamã eu nunca te disse como é a casa dos meus pais.

— Tauane: Yuki os seus pais moram aonde?
 
— Yuki: Meus pais moram em São Paulo.
Estou preocupado com eles agora, Xamã me conta sobre sua visão, não sei pra que tanto mistério.
 
— Allexia: Eu quero mostrar um livro, meus tios me trouxeram sobre o significado dos sonhos.
Eu acho que pode ajudar.
 
— Tauane: Estou interessada em saber sobre esse livro nos mostra Allexia.
 
— Allexia: Só um minuto eu vou buscar.
 
— Tauane: O momento é agora deixar Allexia interagir conosco.
 
— Yuki: A vida dos meus pais está em jogo..
 
— Tauane: Vamos ver, Allexia tem para nos mostrar.
 
— Xamã: Tauane tem razão.
 
— Tauane: Eu vou buscar um pouco de água!
 
— Yuki: Ok...
 
— Allexia: O livro é esse.
 
— Yuki: Título do livro "Lenda Do Sonho Indígena"
 
— Xamã: Eu nunca ouvi falar sobre esse livro.
 
— Yuki: Agora é hora de conhecer.
 
— Tauane: Vem garotos beber um pouco de água, você também Allexia.

— Allexia: Obrigada Tauane.

— Yuki: Obrigado Tauane pela água.
 
— Xamã: Boa água delícia, Allexia leia pra nós.
 
— Allexia:  Eu vou começar a ler.
Lenda Do Sonho Indígena é um "Filtro Dos Sonhos".
É um amuleto típico da cultura indígena norte-americana que, supostamente, teria o poder de purificar as energias, separando os "sonhos negativos" dos "sonhos positivos", além de trazer sabedoria e sorte para quem o possui.
Também chamado de "Caçador de sonhos''.
Espanta pesadelos ou "Catasonhos", o dreamcatcher - nome original em inglês do filtro dos sonhos - é considerado um símbolo dos costumes e da cultura indígena norte-americana.
No entanto, os primeiros filtros dos sonhos surgiram na tribo dos Ojibwa, que habitavam a região dos grandes lagos da América do Norte.
Os membros desta tribo acreditavam que uma das principais missões das pessoas durante a vida era a de decifrar os sonhos, pois acreditavam que traziam importantes mensagens sobre o funcionamento da natureza, do universo e da vida.
 
— Yuki: Allexia você consegue decifrar sonhos ou visões?
 
— Allexia: Yuki infelizmente não, desculpa por não conseguir decifrar a visão incompleto do Xamã.
 
— Xamã: Alexia termina de ler todo o livro.
Eu conto o final da visão.
 
— Yuki: Você não quer dizer da sua cicatriz e agora não quer contar do seu sonho que belo amigo eu tenho.
 
— Tauane: Yuki se acalma, Xamã disse que vai contar então ele vai contar.
 
— Allexia: Continuando a história.
Os Ojibwa acreditavam que durante a noite o ar se enchia de sonhos e energias, boas e más, sendo o filtro dos sonhos, como o próprio nome sugere, uma proteção contra as energias e sonhos negativos.
O filtro dos sonhos consiste em um círculo, tradicionalmente feito com fibras de um salgueiro-chorão e revestido com tiras de couro, ao qual são amarrados vários fios, formando uma espécie de teia de aranha com uma abertura circular no centro.
Uma pena de ave (preferencialmente de coruja, por significar "sabedoria") é colocada debaixo da teia, assim como outras penas e adereços.
A pena simboliza a respiração e o ar, elemento essencial para a vida.
Os sonhos bons (aqueles que possuem mensagens importantes) teriam a capacidade de passar pelo círculo formado no centro da teia, enquanto todas as energias malignas ficariam presas nos fios da teia.
A tradição ainda sugere que o filtro dos sonhos seja colocado em um lugar que receba luz solar, pois todos os sonhos negativos que supostamente estariam presos nos fios da teia, ao receberem os raios do sol desapareceriam.

"CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO"
                       
A Cruz Está Vazia Em Breve Jesus Cristo Voltará

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