Padre Cameron - Renda-se ao Pecado...

Acostume-se!

Matteo Denaro 

Dois dias e o desgraçado ainda respirava! Bem, eu tinha falado pra ele que o inferno pareceria o paraíso perto do que faríamos, então não podíamos deixar ele morrer tão fácil! Penelope estava caída, desmaiada de exaustão, ao lado do corpo e com sangue espalhado por sua roupa, o sangue dele é claro. deixei que ela brincasse com ele por dois dias, mas agora eu já estava impaciente e com fome! 

Linda era sua amiga de infância e antes de me conhecer tinha um lance com um dos irmãos dela, mas assim que me conheceu ela perdeu o interesse no cara e me deu uma chance, depois de eu cerca-la de todas as formas, é claro! Dois meses depois nós já estávamos morando juntos. Linda engravidou de Ana e o parto foi complicado por ser de sete meses, mas seis anos depois descobri que a garotinha não era minha! Eu estava em missão quando ela teve a criança, então acreditei na história do parto prematuro.

Arrastei Penélope para longe do corpo quase esquartejado e peguei uma lança de três metros em aço cirúrgico, que mandei fazer para aquela ocasião especial. Sorri mostrando meu sadismo, ao ver velho arregalar um dos olhos, que ainda abria, devagar já sabendo o que eu iria fazer e seu corpo tremeu mais um pouco. Meu sorriso aumentou ao vê-lo guinchar baixinho tentando gritar e o sangue da língua recém arrancada fazê-lo engasgar. 

Não foi difícil encontrá-lo, quando chegamos a Rússia descobrimos que ele havia sido escondido em outro país, mas nossa fonte não sabia onde, então nos deu o nome de um traidor que vendia informações. Shammuel marcou nosso encontro e por dois milhões ele nos contou tudo o que queríamos. É claro que ele não saiu dali com vida, se ele traiu a própria familia, porque não me trairia? 

Olhei para shammuel que folheava calmamente um livro com os olhos de tédio, o filho da puta era um psicopata sem sentimentos, eu nunca o vi perder a calma, nem mesmo quando o achei sendo torturado. Ele ria para o homem que queimava sua pele com ferro, enquanto seus olhos frios não demonstravam nada. Ele era meu braço direito e era o melhor em todos os quesitos que envolviam nossa organização, além de ser fiel a nossa família até a morte!

Voltei meu olhar para o desgraçado, o irmão dele pensou que ele estaria seguro no Iraque, protegido por seus aliados terroristas, mas estava enganado e não foi difícil e contra-lo, entregue por um mercenário traidor daquela nação. Esse tipo de rato estava por todo o lugar, bastava pagar! É claro que ele também não sobreviveu para nos dedurar! "Nunca deixe pontas soltas, filho!", a voz do meu pai ecoou em minha mente e eu sorri, ele iria gostar de saber o fim que demos a esse filho da puta!

Estalei a língua admirado com o trabalho que Penélope fez, as cordas amarradas pelo corpo, não deixavam que o sangue circulasse, facilitando a tortura, assim a festa não terminaria tão cedo! Primeiro ela arrancou as unhas, depois os dedos foram cortados, membros amputados pedaço por pedaço, os dentes e por fim a língua, enquanto ele gritava até desmaiar, então ela o acordava e continuava. Mas, dois dias depois ela cansou, então era a minha vez de terminar o show.

- Estou com fome! - Shammuel resmungou. Revirei os olhos impaciente e olhei para ele. Seus olhos me olharam com tédio, então desviaram para o livro.

- Já estou terminando! - respondi e sorri para meu amigo de olhos arregalados esperando para ser empalado. - eu queria terminar com você igual os outros, moendo o resto do seu corpo com minha marreta! - me abaixei ao lado do corpo dele - mas eles saberiam que fui eu e eu tenho algo para fazer depois daqui, e não quero a porra da mafia atrapalhando meus planos! 

Nós tínhamos escolhido uma zona de guerra para podermos brincar sem sermos ouvidos, já que as bombas e os tiros abafavam os gritos do velho. Tirei o resto da calça dele, o ouvindo guinchar enquanto seu peito subia e descia e sorri diabolicamente ao enfiar a lança de baixo para cima o ouvindo engasgar e seus olhos perdendo o brilho!