A ilha!

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- Alô! - revirou os olhos ao atender, não estava com paciência aquele dia.

- Tem um barco chegando aí, já sabe o que fazer! - ordenou.

- Entendo, quanto vai precisar dessa vez? - bebeu do copo de whisky.

- Trinta! E o padre?

- Não vi nenhum movimento estranho! Ele é apenas um padre, Brian, porque quer tanto saber o que ele faz?

- Ele não é apenas um padre! - rosnou - temos negócios inacabados, só isso! Enquanto ele não procurar por mim, pode viver tranquilo!

- Que tipo de negócios? - perguntou curioso.

- Não te interessa, só fique de olho e tenha cuidado, os federais estão na sua cola, idiota! - rosnou.

- Já disse que resolvi, porra! A enterrei onde ninguém nunca vai achar! - subilou com raiva.

- Espero que esteja certo, ou é você quem vai para uma cova rasa! - ameaçou e desligou.

Bebeu do resto do whisky e olhou para a mulher nua dançando a sua frente, Brian achava que ele era algum moleque, que não sabia o que fazia. Se não fosse seu irmão já o tinha estripado! Chamou um dos seus homens, em uma das mesas ali.

- Senhor?

- Prepare trinta da pura para esta noite, vai chegar um barco a oeste, esteja pronto!

- Sim senhor! - saiu apressado.

- Venha aqui! - ordenou à mulher a sua frente.

Ela desceu do pequeno palco e subiu nas pernas dele. Ele a beijou com sensualidade, esfregando o pau nela e mordiscou os lábios dela, ouvindo-a gemer. Aprofundou o beijo e desceu a mão até a boceta molhada, passando os dedos e a sentindo rebolar devagar. Parou o beijo e ela tremeu com o olhar profundo que ele lhe deu.

- Ajoelhe! - ordenou.

Ela desceu do colo dele e ajoelhou, lambeu os lábios quando ele abriu o cinto, depois a calça e tirou o pau para fora. Ela colocou as mãos trêmulas ao redor e o abocanhou devagar, sugando manhosa e ouvindo o suspiro de prazer dele. O homem encostou a cabeça no encosto da cadeira e fechou os olhos, se deliciando com o prazer que a boca dela lhe dava. Colocou uma mão na cabeça dela, guiando-a com paciência até sentir seus jatos quentes preencherem a garganta e ela engolir tudo.

- Vá até meu quarto! - ordenou com os olhos ainda fechados e a mulher tremeu com medo, sabia que poucas saíram vivas dali e levantou na Intenção de correr para longe.

Firmou os saltos e procurou uma saída, mas todas as portas tinha seguranças, guardando o local. Vendo que não tinha como fugir, baixou a cabeça e seguiu para a porta grande de madeira, que levava ao quarto dele. Fez uma pequena prece, para que os céus tivessesm piedade dos seus pecados e esperou ele vir.

Pulou de susto quando a porta abriu bruscamente e ele entrou, mas não saiu do lugar, ele não tolerava desobediência e não tinha paciência para dramas. O homem começou a desabotoar a camisa e ela arfou ao ver as tatuagens ali. Sentiu-se molhar entre as pernas ao ver como ele era lindo e tremeu ao ver o olhar de desejo que ele lhe lançava, deixando-a quente quando ele desceu o olhar pelo corpo dela.

Ele terminou de tirar a camisa, então tirou a calça e ela pode ver o quanto ele era perfeito. O homem não parecia um deus, pelo contrário, deuses não eram tão quentes! Ela sabia que ele estava mais para um demônio, cruel, sexy e irresistível. Talvez ele não fosse tão terrível assim como diziam, talvez se ela obedecesse ele a deixaria viver.

- Vá até ali! - ele apontou um canto onde uma estrutura de metal, subia pelos quatro cantos da cama e se ligavam entre si, formando um quadrado. - Deite-se de barriga para baixo!

Padre Cameron - Renda-se ao Pecado...Onde histórias criam vida. Descubra agora